sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Soalheiro Espumante Bruto Nature (2016): 8/10

As pérolas de levedura, bem visíveis na garrafa e no último copo, são, tanto quanto percebo, uma marca distintiva deste espumante, feito sem sulfitos (o primeiro do mercado).
Um espumante cheio de carácter e com o perfume de alvarinho bem vincado quer no nariz quer na boca.
Ainda por cima, e é algo que pessoalmente aprecio, tem um bolha muito fina.
Acidez em dose perfeita.
Em suma, mais uma grande espumante, bom em qualquer contexto, de provas ou de concorrência.
Análise ao preço: é um vinho top, o preço é justificado.
Ano da produção: 2016
Data de compra: Janeiro 2020
Preço de compra: Oferta do produtor [€16,50 online]
Local de compra:
Data de consumo: fevereiro 2020
Produtor: Soalheiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: António Luís Cerdeira
Acidez: 5.9º total
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: filetes de pescada
Pode acompanhar por exemplo:
(238)

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Sem Reservas (2018): 3/10

É o vinho alvarinho mais barato do mercado.
A informação não é irrelevante mas não valoriza este vinho.
Na verdade pouco ou nada tem de alvarinho.
Limão? Há excesso de acidez.
Atenção: não é o pior vinho do mundo, nem de perto nem de longe; poderá apenas ser um dos piores alvarinhos...
Análise ao preço: tudo dito!
Ano da produção: 2018
Data de compra: Janeiro 2020
Preço de compra: €2,99
Local de compra: Lidl da Areosa (Porto)
Data de consumo: fevereiro 2020
Produtor: Casa Santos Lima [mas não consta do site...]
Localidade: Alenquer (Vinho Regional Lisboa)
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas:
Pontuação: 3/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: pataniscas de bacalhau
Pode acompanhar por exemplo:
(237)

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Terrunho d'Alma Espumante Bruto (2016): 8/10

José Domingues apostou em fazer um espumante diferente da oferta disponível e conseguiu-o.
Mas não é só diferente. É muito bom.
É um vinho que passa 21 meses em borras finas e fica na garrafa mais de um ano.
Mas quer a vinificação quer o envelhecimento não lhe tiram identidade (está lá o alvarinho, embora não haja frutas, mas mais, como destaca o enólogo, por exemplo marmelada). Há claramente um ganho no processo, sobretudo o que resulta do contraste entre o doce e a acidez que surge de imediato.
Bolha muito fina.
Fica um sabor excelente na boca, embora pudesse ser mais duradouro.
Em resumo: é um espumante de alvarinho, mas com muita vida para além disso.
Análise ao preço: o preço paga a diferença, neste caso.
Ano da produção: 2016
Data de compra:
Preço de compra:  [€19,50 online]
Local de compra: Prova feita na Essência do Vinho 2020
Data de consumo: fevereiro 2020
Produtor: José Domingues
Localidade: Monção
Enólogo: José Domingues
Acidez: 7,7º
Quantidade de garrafas consumidas:
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: ?
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou:
Pode acompanhar por exemplo:
(236)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Regueiro Espumante Bruto (2017): 6/10

Um espumante simpático, bom para diversas ocasiões, mas a que falta intensidade.
Boa acidez, bolha equilibrada, mas a fruta surge muito apagada.
(A Quinta do Regueiro faz alvarinhos de top; este espumante fica um pouco aquém, como que confirmando que é nos espumantes que os produtores da subregião estão a demonstrar mais dificuldades; curiosa frase do produtor sobre este vinho: "Claramente acima da média, numa região, que na minha opinião ainda não apresentou um "mega" espumante." ).
Análise ao preço: um ou dois euros acima dos competidores diretos?

Ano da produção: 2017
Data de compra: novembro 2019
Preço de compra: 10€ [€13,55 online]
Local de compra: Feira do Espumante de Melgaço
Data de consumo: fevereiro 2020
Produtor: Quinta do Regueiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: Paulo Cerdeira Rodrigues e Jorge Sousa Pinto
Acidez: 7º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: bacalhau assado na brasa com batata doce grelhada
Pode acompanhar por exemplo:
(235)

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Alvaianas (2018): 7/10

Este não é um alvarinho que se destaque pela fruta vibrante, mas a forma como a acidez se faz sentir e se prolonga torna-o muito interessante para determinados pratos.
Um grupo de comensais fez acompanhar arroz de sarrabulho com este Alvaianas e o resultado foi muito bom. A acidez que marca este vinho vai 'cortar' um pouco da gordura do sarrabulho e dos próprios rojões (e, fica a opinião, sempre é mais interessante do que o fazer com vinho verde tinto, por muito bom que seja).
Não é, portanto, um vinho para todas as ocasiões, mas um excelente vinho para determinados acompanhamentos.
Análise ao preço: pvp muito interessante.
Ano da produção: 2018
Data de compra:
Preço de compra: €15,00 [€7,85 online, 2016]
Local de compra: Restaurante Camelo, Santa Marta [tem uma boa oferta de alvarinhos]
Data de consumo: fevereiro 2020
Produtor: Quinta das Alvaianas
Localidade: Melgaço
Enólogo:
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 2
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º ?
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: arroz de sarrabulho e rojões
Pode acompanhar por exemplo: carnes gordas
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Santiago na Ânfora do Rocim (2018): 9/10

O primeiro alvarinho vinifcado (e comercializado) em ânfora é um vinho notável.
Esteve perto de ser um 10/10!
Claro que é um vinho caro, mas é ao mesmo tempo um vinho de eleição.
Talvez esteja ainda melhor daqui a cinco ou seis anos, mas já é um vinho fora de série.
Não há fruta a vibrar nem aromas penetrantes, mas há alvarinho muito bem estruturado e com um final perfeito (8º de acidez? Não parece!).
Análise ao preço: caros são os vinhos que nos deixam a pensar no preço!
Ano da produção: 2018
Data de compra: julho 2019
Preço de compra: €35,00
Local de compra: Garrafeira Tio Pepe, Porto
Data de consumo: fevereiro 2020
Produtor: Quinta de Santiago e Herdade do Rocim
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez: 8º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 9/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não (foi aberto uma hora antes, mas mantido no frigorífico)
Acompanhou: coelho assado no forno
Pode acompanhar por exemplo: carnes brancas bem temperadas
(234)

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Deu la Deu Fernando Moura 30 anos (2016): 6/10

Antes de qualquer outra consideração: este é um dos alvarinhos mais minerais que bebi até hoje. Há alguns citrinos, mas com escasso protagonismo na boca. Aqui há pedra e pedra bem trabalhada.
Para quem, como eu, prefere os alvarinhos mais frutados, este não é, portanto, um vinho de chorar por mais.
Outra nota: estou convencido de que abrir este vinho em 2020 ou em 2022 por exemplo não será igual. É claramente um vinho para envelhecer, ainda que sem madeira.
Análise ao preço: foram produzidas 2700 garrafas, o preço tem a ver com isso...
Ano da produção: 2016
Data de compra: dezembro 2019
Preço de compra: €19,50
Local de compra: Garage Wines, Matosinhos
Data de consumo: fevereiro 2020
Produtor: Adega de Monção
Localidade: Monção
Enólogo: Fernando Moura
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não (foi aberto uma hora antes, mas mantido no frigorífico)
Acompanhou: bacalhau assado no forno com batatas
Pode acompanhar por exemplo: polvo
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Alvarinhos e doces, um casamento difícil

Uma das curiosidades das duas feiras do alvarinho (a de Melgaço, que hoje termina, e a de Monção) é a oferta de uma série de produtos deveri...

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