O município de Valença deu a conhecer, esta semana, a vontade de integrar a subregião, que assim deixaria de ser apenas Monção e Melgaço.
O presidente da Câmara diz que já manifestou "esta vontade aos meus colegas Presidentes de Câmara de Monção e de Melgaço. Valença também produz uvas de muito boa qualidade e muitas dessas uvas vão sobretudo para adegas de Monção e já temos também uvas a seguir para Melgaço”, disse José Manuel Carpinteira.
Já a vice-presidente, Ana Paula Xavier, deu uma entrevista em que afirma: “Muitos dos nosso produtores de uva vendem o seu vinho para produtores e engarrafadores de vinho da adega de Monção. Toda aquela fronteira com Monção tem uma boa qualidade de solo e de condições climáticas, porque o que faz a diferenciação é o Monte de Faro. Fazia sentido estes produtores estarem integrados na sub região do Alvarinho."
Compreende-se o interesse de Valença, porque isso significaria um salto em termos de quantidade e prestígio do alvarinho ali produzido.
A minha dúvida é de outro tipo: desconhecendo quantas uvas são realmente vendidas a Monção (e Melgaço?), apenas tenho registo de um produtor devidamente reconhecido nesse concelho, a Quinta Edmun do Val, pelo que a reivindição nasce de cima para baixo, em vez de aparecer organicamente: primeiro é preciso Valença mostrar a qualidade que reivindica ter, para depois, de uma forma quase natural, entrar na 'equipa'.

Faz todo sentido porque as uvas da zona fronteira de Valença com Monção são de tão boa qualidade como as de monção, eu sou produtor e sei do que falo
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