Este não é, nem de perto nem de longe, o primeiro alvarinho do Douro que bebi (é o nono!) e isso permitiu-me confirmar uma ideia: se é para fazer alvarinhos no Douro que não sejam meras colheitas em cubas de inox e battonage, mas sim algo mais complexo/elaborado.
Se este Cadão interpreta bem o terroir onde está plantado (Valongo dos Azeites, São João da Pesqueira), como os enólogos e produtores tanto gostam de proclamar, então é o terroir que não dá mais. O tempo de longevidade previsto pelo produtor é de apenas dois anos.
Um vinho banal, que pouco ou nada acrescenta. Ainda assim, noto que este vinho já vem sendo produzido nos últimos anos, sinal de que tem um público.
Relação preço-qualidade: compreendo que fazer vinhos em pequena escala (ainda por cima, naturais) obrigue a subir o preço, mas quem vai pagar €10 euros por este Cadão quando, pelo mesmo preço, tem alvarinhos muito mais interessantes (ainda que diferentes)?
Ano da produção: 2023Data de compra: dezembro 24
Preço de compra: €8,95 (promoção; preço tabelado €11,25]
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: fevereiro 25
Produtor: Mateus & Sequeira Vinhos
Localidade: Valongo dos Azeites, São João da Pesqueira
Enologia: Francisco Lemos
Acidez Total (g/l): ?
Açúcar residual (g/l): ?
Teor Alcoólico (%vol): 12,5º
Método de vinificação, segundo o produtor: "Fermentação alcoólica com controlo Receção das uvas com desengace total sem esmagamento das massas. Prensagem suave e decantação estática. Fermentação alcoólica regular e controlada. Cuba de inox com batonnage regular".
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 13º
Acompanhou: arroz de tamboril
Pode acompanhar por exemplo:
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