quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Casa de Vilacetinho (2023): 5/10

A Casa de Vilacetinho, em Alpendorada, Marco de Canavezes, é bem conhecida pelo seu vinho verde, sobretudo avesso (mais de 80% da sua oferta tem avesso). Cheguei a ver o slogan 'Casa do Avesso' associada ao produtor. Bebi-o algumas vezes, sempre com agrado.

Durante alguns anos, o alvarinho servia sobretudo para associar ao avesso, mas também a Casa de Vilacetinho acabou por colocar no mercado um monocasta.

Poderia dizer que o seu avesso é melhor do que alvarinho, mas não será correto comparar duas castas.

O que me parece é que este alvarinho vale sobretudo pela acidez final, tensa, a entrar pela fruta.
O aroma é bom, mas a estrutura do vinho, em boca, parece-me curta, pois rapidamente passamos para o final.

[curiosidade: no rótulo aparece a expressão 'Fresco e citrino', o que é raro, para não dizer novidade]

Veremos se o produtor continuará a colocar no mercado o seu alvarinho.

Relação preço-qualidade: é algo que os produtores têm de pensar - se por este preço posso comprar o Regueiro Reserva, porquê comprar este?


Ano da produção: 2023
Data de compra: setembro 24
Preço de compra: €9,99
Local de compra: Continente Norte Shopping
Data de consumo: outubro de 24
Produtor: Casa de Vilacetinho
Localidade: Alpendorada, Marco de Canavezes
Enologia: José Manuel Antunes (enólogo residente)
Acidez Total (g/l): 5,7º (fixa)
Açúcar (g/l): <1.5 (redutores)
Teor Alcoólico (%vol): 12,5º
Método de vinificação, segundo o produtor: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: Filetes de pescada
Pode acompanhar por exemplo:
(455)








sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Coroa do Vale (2023): 4/10

Este vinho é excessivamente doce.

Não tenho acesso à ficha técnica, mas chega a ser enjoativo - embora possa admitir que haja quem gosta.

Mas esta doçura demasiado presente adultera as características do alvarinho, sobretudo ao nível da acidez final, que fica escondida.

Relação preço-qualidade: apesar de ter custado apenas €7,5 (em Feira), não voltarei a comprá-lo.

Ano da produção: 2023
Data de compra: junho 24
Preço de compra: €7,50
Local de compra: UVVA Amarante
Data de consumo: outubro de 24
Produtor: Vitimarante
Localidade: Fridão, Amarante
Enologia: ?
Acidez Total (g/l): ?
Açúcar (g/l) ?
Teor Alcoólico (%vol): 13,5º
Método de vinificação, segundo o produtor:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 11º-12º
Acompanhou: arroz do mar
Pode acompanhar por exemplo:
(454)


segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Soalheiro Primeiras Vinhas (2017): 8/10

 Este projeto arrancou em setembro de 2017 e esta foi das primeiras garrafas que me ofereceram. Guardei-a estes quase sete anos para testar a longevidade. Se em 2017 ainda tinha dúvidas, pela inexperiência, agora é uma certeza: vinhos como este ganham em esperar para serem abertos. Tenho a certeza que estava melhor do que se tivesse sido aberto no início de 2018, por  exemplo (como foi...).

Ano da produção: 2017
Data de compra: dezwmbro 17
Preço de compra: oferta do produtor
Local de compra: 
Data de consumo: outubro de 2024
Produtor: Quinta do Soalheiro
Localidade: Melgaço
Enologia: ?
Acidez Total (g/l): ?
Açúcar (g/l) ?
Teor Alcoólico (%vol): 13º
Método de vinificação, segundo o produtor:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 111º-12ºº
Acompanhou: arroz de pato
Pode acompanhar por exemplo:
(67)


quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Teixeiró (2023): 6/10

Primeira nota: mais um vinho com uvas produzidas em Baião (em pouco tempo, é o terceiro que registo).

Segunda nota: Paço de Teixeiró, a quinta, está associada à WineStone (grupo José de Mello/Ravasqueira).

Sobre o vinho: é agradável de beber, com um perfil cítrico (toranja, sem dúvida) e tem um aroma muito rico. Mas falta alguma intensidade. Há acidez no fim, mas curta.

Terceira nota: apenas 11,5º de álcool.

Relação preço-qualidade: menos um euro e estava perfeito (assim, compete com grandes vinhos da subregião, como o Regueiro Reserva, que tem o mesmo preço, e o Teixeiró fica a perder...)

Ano da produção: 2023
Data de compra: setembro 24
Preço de compra: €9,99 
Local de compra: Continente /Norte Shopping
Data de consumo: outubro de 24
Produtor: WineStone [engarrafado por Quinta do Côtto, Arraiolos]
Localidade: Baião
Enologia: ?
Acidez Total (g/l): ?
Açúcar (g/l) ?
Teor Alcoólico (%vol): 11,5º
Método de vinificação, segundo o produtor:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º-11º
Acompanhou: pizza vegetariana
Pode acompanhar por exemplo:
(453)


terça-feira, 8 de outubro de 2024

Pássaros Reserva de Família (2022): 7/10

 Há várias coisas a dizer sobre este vinho:

1) É produzido por Anselmo Mendes, mas não consta do seu site (ao contrário do Pássaros Alvarinho e Loureiro ou do Pássaros Loureiro); 

2) Segundo percebi é vendido em exlusivo, pelo menos em Portugal, pelo Pingo Doce, o mesmo acontecendo com o Pássaros Alvarinho. A ser assim, são quatro os alvarinhos que Mendes produz para o Pingo Doce (o Alvarinho Pingo Dice, o Espumante e estes dois Pássaros), o que faz desta cadeia de distribuição certamente o seu principal cliente em Portugal e a que tem mais alvarinhos em exclusivo (há ainda um excelente Reserva, com origem na Adega de Monção, o que dá cinco). Este vinho não consta do site do Pingo Doce.

3) Não consegui perceber quanto custa realmente, mas sei quando paguei: €9,9 (beneficiando, pelos vistos, de um descontos de 50%). €20 euros é um preço absurdo para este vinho, mas €10 é bastante razoável;

4) Não encontrei qualquer informação sobre a vinificação (quanto tempo em barrica, por exemplo), o que me leva a dizer que um produtor como Anselmo Mendes tem de ter um comportamento a este nivel compatível com o seu prestígio (parece um vinho clandestino, do qual nada temos direito a saber).

5) Agora o vinho: foi aberto uma hora antes, mas mostrou-se fechado, com as notas cítricas muito presas (lima, um pouco de toranja) e a acidez curta; o segundo copo, 16 horas depois, já revelou mais abertura e mais madeira. Mas quem é que abre um vinho com 16 horas de antecedência? Considerei o segundo copo também para a nota.

Ano da produção: 2022
Data de compra: março 2024
Preço de compra: €9,99 (€19,99 antes do desconto)
Local de compra: Pingo Doce
Data de consumo: outubro de 24
Produtor: Anselmo Mendes (não consta do site)
Localidade: Melgaço
Enologia: Anselmo Mendes
Acidez Total (g/l): ?
Açúcar (g/l) ?
Teor Alcoólico (%vol): 13º
Método de vinificação, segundo o produtor: 
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: lasanha
Pode acompanhar por exemplo:
(452)





quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Portal das Hortas Reserva (2023): 5/10

Portal das Hortas é um produtor de Baião que durante muito tempo produziu essencialmente avesso.

Na última edição do UVVA apareceu com um alvarinho que provei agora (e não encontrei no seu site).

A primeira nota vai para o preço, €12 euros no UVVA e €15 pvp é muito mais do que este vinho vale.

Provavelmente ainda está por provar que a zona de Baião produza bons alvarinhos.

Fico à espera, mas este é um vinho frágil, aroma muito leve e acidez a extinguir-se rapidamente.

Ano da produção: 2023
Data de compra: junho 24
Preço de compra: €12 (€15 pvp)
Local de compra: UVVA (Amarante)
Data de consumo: outubro 24
Produtor: Quinta e Casa das Hortas
Localidade: Baião
Enólogo: ?
Acidez Total (d/dm3): ?
Açúcar residual (g/dm3): ?
Teor Alcoólico (%vol): 12,5º
Método de vinificação, segundo o produtor: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: Pescada assada no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(451)


Casa de Vilacetinho (2023): 5/10

A Casa de Vilacetinho, em Alpendorada, Marco de Canavezes, é bem conhecida pelo seu vinho verde, sobretudo avesso (mais de 80% da sua oferta...

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