Um vinho absolutamente desconcertamente!
Começa por quebrar o padrão dos colheitas tardias, que são vinhos doces. Este - apesar de se apresentar no rótulo como um vinho doce - não o é. Pelo contrário, é um vinho com uma acentuada acidez, mas uma acidez viciante (crocante é o feliz adjetivo usado no contrarrótulo), que se casa na perfeição com os aromas da casta, vem visíveis logo no contacto do nariz.
A acidez com o sabor proveniente do fungo, que provoca alguma podridão e decomposição nas
uvas, cria um sensação ligeiramente picante na boca (tipo queijo Roquefort!).
Foram experimentadas três sobremesas: um cheesecake (ótimo), um queijo de Serpa (não ligou) e biscoitos cantuccini, por causa da amêndoa (muito bom).
Uma parte da garrafa foi bebida na hora e outra 12 horas depois (ambas a 15º, quando o recomendado é que seja mais fresco). A primeira estava bem 'crocante', mas a segunda apresentou-se mais completa.
Análise ao preço: os €35,75 que paguei são um preço muito elevado por uma garrafa de 375 ml, mas os €22,5 da concorrência já seriam bem compreensíveis. E fariam com que atribuísse um 9 a este vinho. [a casa recomenda €25 como "preço mínimo recomendado]
Data de compra: janeiro 21
Preço de compra: €35,75
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: janeiro 2021
Produtor: Quinta de Santiago
Localidade: Monção
Enólogo: José Domingues e Abel Codesso?
Acidez total: 11º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 15º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: diversas sobremesas (ver texto acima)
Pode acompanhar por exemplo:
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