segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Milagres Premium Selection (2014): 7/10

Um vinho 'difícil' este.
Por um lado afasta-se do paradigma da casta e na boca não é fácil encontrá-la.
Há cítricos e o que parecem ser flores no nariz, com uma presença bastante agradável, mas depois falta alguma intensidade (substituída por alguma mineralidade).
Se pusermos de parte as exigências a que um alvarinho deve obedecer, é um vinho muito interessante.
[curiosidade: um resto ficou na garrafa, devidamente acondicionada, para ser bebido no dia seguinte; já não prestava].
Análise ao preço: claramente exagerado.
Em resumo: um bom alvarinho, como não podia deixar de ser, mas longe de ser um 'milagre'...
Ano da produção: 2014 [ao que parece só foi produzido em 2014]
Data de compra: dezembro 2018
Preço de compra: €36,50
Local de compra: Corte Inglés, Gaia
Data de consumo: dezembro 2018
Produtor: Ideal Drinks
Localidade: Quinta da Pedra, Monção
Enólogo:
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: Linguados grelhados na brasa com legumes
Pode acompanhar por exemplo: assados no forno
(156)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Casa do Barroso Reserva (2017): 7/10

Uma excelente surpresa este alvarinho feito em Cabeceiras de Basto.
Não é fácil encontrar bons alvarinhos fora da sub-região e este é por isso uma exceção.
Uma entrada de frutos cítricos e uma saída com notas de canela, caramelo e manga fazem deste um vinho a seguir com atenção (crédito para Márcio Lopes).
Análise ao preço: bom
Ano da produção: 2017
Data de compra: novembro 2018
Preço de compra: €7,90
Local de compra: Guimarães Wine Fair
Data de consumo: dezembro 2018
Produtor: Casa do Barroso.
Localidade: Vilar de Cunhas, Cabeceiras de Basto
Enólogo: Márcio Lopes
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: polvo no forno com batata doce

Pode acompanhar por exemplo: queijos de ovelha ou cabra.
(155)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Casa do Capitão-mor (2017): 8/10

Em abril tinha provado o 2015, agora atualizei com o 2017.
E não há alterações significativas: trata-se de um dois melhores alvarinhos de Monção, um valor seguro, a um preço excelente. Um alvarinho puro, do melhor que há.
Ano da produção: 2017
Data de compra: novembro 2018
Preço de compra: oferta do produtor [€9,00 online]
Local de compra:
Data de consumo: dezembro 2018
Produtor: Quinta de Paços
Localidade: Mazedo, Monção
Enólogo: Gabriela Albuquerque (residente) e Rui Cunha (consultor).
Acidez: 6,5º (total, mas não referente a esta colheita em particular)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: polvo no forno com batata doce
Pode acompanhar por exemplo: queijos de ovelha ou cabra.
(79)

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Soalheiro (2018): 8/10

O primeiro vinho de 2018, escolhido para acompanhar a ceia de Natal.
Como sempre um grande vinho, que potencia e explora o melhor que a casta tem: fruta, aroma, vivacidade, alegria.
Ainda assim acredito que estará melhor daqui a três meses, com uma melhor definição das várias sensações e uma estabilização definitiva da relação açúcar/acidez. Será provado nessa altura, novamente.

Ano da produção: 2018
Data de compra: dezembro 2018
Preço de compra: €9,95
Local de compra: Garage Wines, Matosinhos
Data de consumo: dezembro 2018
Produtor: Quinta do Soalheiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: António Luís Cerdeira
Acidez:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: ?
Acompanhou: bacalhau assado na brasa
Pode acompanhar por exemplo: um vinho destes pode acompanhar qualquer prato (mesmo carnes vermelhas, por exemplo no forno ou na brasa), incluindo entradas e 'saídas'.
(45)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Rebouça (2016): 3/10 [média atualizada: 3/10]

Recentemente falei aqui do pior alvarinho que alguma vez bebi, produzido na subregião.
E não o fiz de ânimo leve.
Tanto que pouco mais de um mês depois comprei outra garrafa para nova prova (agora de 2016).
E no essencial nada se altera.
Notei menos acidez, o que é bom, mas este é um alvarinho que não sabe a alvarinho (não tem boca, não fica nada no fim...).
Tirando algum aroma no nariz, leve mas agradável, é um vinho bastante desinteressante. E, pensando que vem de Monção, uma desilusão confirmada.
Análise ao preço: nada a dizer.

Ano da produção: 2016
Data de compra: dezembro 2018
Preço de compra: €5,95
Local de compra: El Corte Inglés, Gaia
Data de consumo: dezembro 2018
Produtor: Luis Euclides Rodrigues
Localidade: Troporiz, Monção
Enólogo: ?
Acidez: 6,4º (relativo a 2015)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 3/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: risotto de cogumelos com crepes de vegetais
Pode acompanhar por exemplo:
(145)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Lagar Antigo (2012): 6/10

Embora tenha sido comprado recentemente, no Solar do Alvarinho (Melgaço), trata-se de uma garrafa de 2012. Procurei no site das Quintas de Melgaço e não encontrei - sinal de que já não é produzido? O último que encontrei foi o de 2014.
Outra nota: apresentado como um vinho com predominância de frutos tropicais, a verdade é que não os encontrei, parecendo-me mais mineral do que frutado (e isso deve-se, acredito, ao facto de estar há seis anos em garrafa; 2012 foi precisamente o primeiro ano em que foi produzido).
Um vinho interessante, mas que me deixou mais dúvidas do que certezas.
Análise ao preço: sendo um vinho feito com pisa manual, o preço terá de ser naturalmente ajustado.
Ano da produção: 2012
Data de compra: novembro 2018
Preço de compra: €14,70
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: dezembro 2018
Produtor: QM
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: Jorge Sousa Pinto
Acidez : 6,0º (total) [2014]
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: camarão cozido
Pode acompanhar por exemplo: ?
(154)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Magnate (2015): 4/10

Há algum aroma a alvarinho no primeiro contacto com o nariz, mas não persiste.
Fica alguma fruta na boca, mas muito dissimulada.
Estranha-se o gás.
(um vinho com prémio...)
Análise ao preço: aceitável.
Ano da produção: 2015
Data de compra: novembro 2018
Preço de compra: €4,00
Local de compra: Feira dos Vinhos de Guimarães, 2018
Data de consumo: dezembro 2018
Produtor: Caves Costa
Localidade: Vizela ["190 hectares de vinhas distribuídas pelos concelhos de Resende, Cinfães, Amarante, Penafiel, Baião, Marco de Canavezes, Felgueiras, Vizela e Arcos de Valdevez"9
Enólogo:
Acidez : ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: Filetes de polvo com arroz do mesmo
Pode acompanhar por exemplo: ?
(153)

domingo, 9 de dezembro de 2018

Quinta de Alderiz Colheita Selecionada (2012): 7/10

Estamos perante um alvarinho muito diferente do protótipo dos alvarinhos da subregião. Não há vivacidade nem sensações de fruta a entrar nem se pode falar de um vinho 'alegre'.
Mas - e isso mostra como a casta tem um potencial gigantesco e muito deve ao desbravar de Anselmo Mendes - isso não faz deste um mau vinho.
Pelo contrário.
Há profundidade mas também equilíbrio, num vinho muito mais 'gordo' do que o tal protótipo [que é, já agora, o meu preferido].
Sendo a colheita de 2012 (apenas 900 garrafas), percebe-se uma maturação que não teria se bebido novo.
Análise ao preço: muito bom [um achado...]
Ano da produção: 2012
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: €10,50
Local de compra: Museu do Alvarinho, Monção
Data de consumo: dezembro 2018
Produtor: Casa do Pinheiro/Quinta de Alderiz
Localidade: Alderiz, Monção
Enólogo: João garrido
Acidez : 6,1º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º [é recomendado a 12º]
Acompanhou: bacalhau assado no forno
Pode acompanhar por exemplo: goraz ou robalo no forno
(152)

sábado, 8 de dezembro de 2018

Quinta da Cheira Reserva (2015): 7/10

Um vinho 'difícil' este. Difícil porque é preciso esperar pelo final para perceber o nível de desenvolvimento da peça e apreciar a evolução da casta a partir das técnicas que o transformaram neste reserva.
No nariz e no primeiro contacto com a boca passa despercebido, mas depois vem o 'prémio': um vinho complexo, onde não faltam agradáveis sensações de manga, caramelo e mesmo pessego.
Análise ao preço: bom.
Ano da produção: 2015
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: €8,5
Local de compra: Museu do Alvarinho, Monção
Data de consumo: dezembro 2018
Produtor: Quinta da Cheira
Localidade: Mazedo, Monção
Enólogo: [produzido por] Carlos Machado
Acidez : 6,8º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: risotto de cogumelos portobello
Pode acompanhar por exemplo: arroz de marisco
(151)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Quinta de Alderiz Espumante (2017): 5/10

As sensações no nariz são muito boas, mas depois, na boca, o alvarinho é tapado por gás em excesso e um pouco de acidez tambem em demasia. Um espumante forte, que, não sendo desagradável, não potencia as características da casta.
João Garrido pode fazer melhor!
Análise ao preço: elevado.
Ano da produção: 2017
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: €11,75
Local de compra: Museu do Alvarinho, Monção
Data de consumo: dexembro 2018
Produtor: Quinta de Alderiz
Localidade: Alderiz, Monção
Enólogo: João Garrido
Acidez : 6,5º (fixa)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: goraz no forno
Pode acompanhar por exemplo: bacalhau à lagareiro
(150)

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Quinta do Mentainas (2017): 5/10

Há um problema de excesso de açúcar neste alvarinho, o mais doce que provei até hoje.
Não o achei enjoativo, mas gostaria de o ver com menos açúcar, que acaba por tapar a fruta.
(Quinta do Mentainas, a 360 metros de altitude, é dos alvarinhos mais elevados de Melgaço)
Análise ao preço: o preço do Solar é elevado, o do Supermercado é razoável...
Ano da produção: 2017
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: €7,35 [€4,75 no supermercado em Melgaço]
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: novembro 2018
Produtor: António Manuel Vieira/Quinta do Mentainas
Localidade: Cristóval, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: polvo na brasa
Pode acompanhar por exemplo: ?
(149)

domingo, 25 de novembro de 2018

Reguengo de Melgaço Espumante Bruto Reserva (2015): 6/10

Longe de ser um espumante desinteressante.
Bebe-se muito agradavelmente, resultado de uma boa fina e delicada.
O pior é a falta de presença da casta, muito tapada. Pela aposta em produzir um Reserva?
Ano da produção: 2015
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: €11,70
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: novembro 2018
Produtor: Hotel Rural Reguengo de Melgaço
Localidade: Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: arroz de marisco
Pode acompanhar por exemplo: tábua de queijos, sobretudo ovelha
(148)

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Juste (2017): 5/10

De Amarante/Lousada chega este alvarinho agradável no paladar, mas demasiado 'doce' para o meu gosto. Esse açúcar em excesso, do meu ponto de vista, tapa o frutado e o vinho perde com isso.
Análise ao preço: Aceitável.
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: €6,30
Local de compra: Great Wines, Matosinhos
Data de consumo: novembro 2018
Produtor: Casa de Juste
Localidade: Lousada [engarrafado em Amarante]
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: linguadinhos fritos com arroz de ervilhas
Pode acompanhar por exemplo: entradas/aperitivos
(147)

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Dona Paterna Reserva (2015): 7/10

Em absoluto é um bom alvarinho, sem margem para dúvidas (a fruta perdeu fulgor mas foi substituída por outros 'valores', num vinho equilibrado e sugestivo).
Já se tivermos em conta que se trata de uma Reserva, ficam algumas dúvidas: das experiências que os produtores de alvarinho têm vindo a fazer, as Reservas parecem ser mais difíceis de afinar. Neste caso não há propriamente uma perda de identidade da casta mas, como em muitos outros casos já aqui identificados, não se vislumbra uma mais-valia resultante da variação.
Análise ao preço: bastante elevado
Ano da produção: 2015
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: €16,20 [€21,70 online]
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: novembro 2018
Produtor: Carlos Alberto Codesso
Localidade: Paderne, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: robalo assado no forno
Pode acompanhar por exemplo: carnes brancas; cabrito
(146)

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Rebouça (2017): 2/10

Admito que haja quem beba este vinho e o ache um bom verde.
Já não entendo como o considerar um bom alvarinho.
Não fosse um ligeiro aroma no nariz e nunca diria que estamos perante um vinho 100% alvarinho.
Ainda por cima, a acidez torna-o desagradável.
O pior alvarinho da subregião que alguma vez bebi.
(muito diferente deste seu irmão!)
Ano da produção: 2017
Data de compra: abril 2018
Preço de compra: €6,0
Local de compra: Feira do Alvarinho, Melgaço 2018
Data de consumo: novembro 2018
Produtor:  Luis Euclides Rodrigues
Localidade: Troporiz, Monção
Enólogo: ?
Acidez: 6,4º (relativo a 2015)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 2/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: risotto de cogumelos Portobello
Pode acompanhar por exemplo:
(145)

domingo, 11 de novembro de 2018

Terras da Aldeia Espumante Bruto (2017?): 7/10

Confirma-se mais uma vez aquela ideia de que os pequenos produtores da subregião produzem melhores espumantes do que (muitos d)os grandes - ainda não percebi exatamente porquê, mas os exemplos faltam...
O que se pede a um espumante de alvarinho é que, além de ser um vinho espumante, saiba a alvarinho. Pelos vistos não é fácil. Mas este sabe.
Um vinho muito agradável, sem ser intenso, com uma boa bolha.
Ano da produção: 2017 ? (não há qualquer indicação do ano na garrafa!)
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: €11,20
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: novembro 2018
Produtor: Otília Lourenço
Localidade: Aldeia, Paderne, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: salada russa com atum
Pode acompanhar por exemplo: assados ou cabidelas
(144)

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Memória a S. Marcos (2017): 7/10

Este alvarinho de Melgaço (e não é por acaso que o escrevo desta forma) tem tudo o que um bom alvarinho deve ter: a fruta, o equilibrio na acidez, um nariz que desperta os sentidos.
Falta-lhe apenas um pouco de vivacidade, de alegria, de exuberância, sobretudo quando entra na boca.
Final prolongado.
Análise ao preço: bom.
Ano da produção: 2017
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: €7,35
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: novembro 2018
Produtor: Casa S. Marcos Turismo Rural e Vinho Alvarinho
Localidade: Paderne, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: 'camarão do nosso mar' cozido
Pode acompanhar por exemplo: fumeiro
(143)

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Foral de Monção Espumante (2016): 6/10

O que mais impressiona neste espumante é a bolha, fina e suave. Do melhor que já encontrei.
O que lhe falta: mais intensidade na casta. Falta fruta, ainda por cima este é um dos vinhos mais frutados da subregião. A corrigir.
Análise ao preço: caro.
Ano da produção: 2016
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: €10 no produtor [€22,69 nesta loja???]
Data de consumo: novembro 2018
Produtor: Quinta das Pereirinhas
Localidade: Troviscoso, Monção
Enólogo: João Pereira
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: cabrito no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(142)

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Terras de Real Espumante Bruto (2017?): 8/10

Curioso que os melhores espumantes de alvarinho que tenho encontrado são de pequenos produtores.
Este equilibra muito bem acidez e gás, sem nunca perder a essência da casta (que é o mais difícil de conseguir).
Muito agradável a beber, com um nariz forte.
Análise ao preço: um dos espumantes mais caros, mas a qualidade compensa.
Ano da produção: 2017 [o rótulo, além de ser difícil de ler, não tem a indicação do ano]
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: € 13,60
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: outubro 2018
Produtor: Leonor Conceição Rodrigues
Localidade: Melgaço (IG Minho)
Enólogo:
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: pizza caseira de legumes e atum
Pode acompanhar por exemplo: polvo à lagareiro
(141)

domingo, 28 de outubro de 2018

Encostas de Caiz (2016): 5/10

Um alvarinho mais 'adocicado' do que o normal - sobretudo quando produzidos nas terras de Tâmega - mas não chega a ser enjoativo.
Bebe-se sem constrangimentos, mas atenção: é exigente no acompanhamento (não vai com qualquer coisa....).
Tem um nariz fraco que não permite perceber a fruta (sobretudo cítrica) que vamos depois encontrar, suvamente.
Análise ao preço: um dos alvarinhos mais baratos que comprei até hoje! (mas fará sentido apresentar este vinho como 'Grande Escolha'??? Não credibiliza)
Ano da produção: 2016
Data de compra: junho 2018
Preço de compra: € 3,75
Local de compra: Casa Davilla, Amarante
Data de consumo: outubro 2018
Produtor: Quintas de Caiz,
Localidade:  Caiz, Amarante
Enólogo: António Sousa
Acidez: 6,10
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: douradas assadas na brasa com salada e legumes
Pode acompanhar por exemplo: queijos de ovelha
(140)

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Singellus (2016): 3/10

Anselmo Mendes é o mais experimentalista dos enólogos que fazem alvarinho em Portugal e a história desta casta tem, pelo menos e desde já, uma página reservada para o que de bom AM trouxe à plasticidade do vinho.
Mas nem todas as experiências de Anselmo Mendes correm bem - ou, melhor dizendo, nem todas merecem o mesmo aplauso.
Esta ligação a Belmiro de Azevedo, no Marco de Canavezes, resulta num vinho com excesso de acidez, que chega a provocar tremuras quando se bebe. É verdade que tem belos aromas (frutas) no nariz, mas como que desaparecem na boca e quase só fica adstringência.
Análise ao preço: exagerado.
Ano da produção: 2016
Data de compra: outubro 2018
Preço de compra: € 9,90
Local de compra: Garrafeira Manuel Santos, Porto
Data de consumo: outubro 2018
Produtor: Realejo Sociedade Imobiliaria SA,
Localidade: Marco de Canavezes
Enólogo: Anselmo Mendes
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 3/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: robalo do mar assado no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(139)

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Casa do Cerdedo (2017): 9/10

A nota diz tudo sobre o que penso deste alvarinho.
Notável.
Equilibra como poucos o açúcar e a acidez e consegue apresentar-se vigoroso, com muita fruta, mas sem ser em demasia.
Final a pedir mais...
Análise ao preço: excelente.
Ano da produção: 2017
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: €7,35
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: outubro 2018
Produtor: Manuel Vaz
Localidade: Roussas, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 9/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: filetes de pescada com arroz
Pode acompanhar por exemplo: qualquer coisa!
(138)

domingo, 21 de outubro de 2018

Quinta de Santiago Espumante (2017): 6/10

Mais um exemplo de um espumante com pouco alvarinho!
Basicamente, penso que o que se pede a um espumante feito a partir de alvarinho é que ele reflita - com as cambiantes próprias da adaptação ao método clássico - a essência da casta.
Da observação que vou fazendo parece-me que, com algumas (excelentes) exceções, está a ser mais difícil do que parece.
Este não é um mau vinho, mas deixou-me insatisfeito (até pela expetativa que tinha)
Ano da produção: 2017
Data de compra: Julho 2018
Preço de compra: €10,00 [€19,25 online]
Local de compra: Feira Alvarinho de Monção 2018
Data de consumo: outubro 2018
Produtor: Quinta de Santiago
Localidade: Cortes, Monção
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: arroz de lavagante
Pode acompanhar por exemplo:
(137)

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Cané (2017): 6/10

Para aqueles que acham a fruta, sobretudo tropical, excessiva e (será possível?) enjoativa, este Cané é uma boa opção.
É uma espécie de alvarinho da subregião light (ou, como já li, 'ligeiramente frutado').
Falta intensidade e, como a fruta não marca na boca, a acidez acaba por sobressair, sem ser desagradável.
No nariz revela sensações de fruta (maçã verde e ameixa).
Análise ao preço: ligeiramente caro.
Ano da produção: 2017
Data de compra: Setembro 2018
Preço de compra: €7,35
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: outubro 2018
Produtor: Filipe Dinis da Rocha Lobato
Localidade: Remoães, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: 5.3º [relativo a 2013]
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: piza caseira de atum e legumes
Pode acompanhar por exemplo: pelas características acima descritas, pode funcionar bem como vinho de entrada ou acompanhar um lanche.
(136)

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Portal do Fidalgo (2017): 7/10 [média atualizada 6/10]

Quando, há um ano, bebi o 2015, não me entusiasmou.
O 2017 revelou-se muito melhor, no nariz e na boca, com o perfume da casta, o que me leva a 'corrigir' a nota então dada, com todo o gosto.
[bebido num restaurante, acaba por ser padecer do problema clássico: o primeiro copo está demasiado frio e só ao segundo se atinge uma temperatura condizente]
Ano da produção: 2017
Data de compra:
Local de compra: Restaurante Val de Poldros, Monção
Preço de compra: €10,00
Data de consumo: Outubro 2017
Produtor: Provam - Produtores de ALvarinho de Monção
Localidade: Barbeita, Monção
Enólogo: Abel Codesso
Acidez:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 5º?
Acompanhou: cabrito no forno
Pode acompanhar por exemplo: bacalhau
(18)


domingo, 14 de outubro de 2018

Vale dos Ares Limited Edition (2015): 6/10

Deste Limited Edition 2015 Miguel Queimado fez 300 garrafas.
Penso que a ideia de experimentação ainda está muito presente neste alvarinho, que procura o mais difícil dos equilíbrios na casta: a madeira.
Num alvarinho normal a tensão entre a essência da casta e a acidez nem sempre é fácil de dominar. Quando se mete madeira, há uma nova e inconstante variável que é preciso ter em conta.
Dito isto, se o nariz nos dá fruta branca (maçãs), a boca já nos mostra um alvarinho de características diferentes, com muita madeira e uma acidez que se nota bem, num final prolongado mas agradável.
Análise ao preço: elevado.
Ano da produção: 2015
Data de compra: Setembro 2018
Preço de compra: €15,95
Local de compra: Garage Wines, Matosinhos
Data de consumo: outubro 2018
Produtor: MQ Vinhos
Localidade: Quinta do Mata, Sá, Monção
Enólogo: Gabriela Albuquerque
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: risotto de cogumelos e espargos [resultou bem]
Pode acompanhar por exemplo: cabrito no forno
(135)

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Senhor Doutor (2017): 7/10

Eis como, de vez em quando, surgem boas surpresas: este alvarinho produzido no Alentejo, mais concretamente entre Évora e Estremoz , revela-se muito interessante. No nariz a presença da casta é fraca, mas na boca há uma nova vida. Realmente os produtores conseguiram não descaracterizar a casta, acrescentando novas sensações. Não é um vinho floral ou frutuoso, mas há por exemplo caramelo, com boa ligação a 'madeira'. Um vinho untuoso, como diz o contrarrótulo, a pedir certas e determinadas comidas.
Análise ao preço: aceitável.
Ano da produção: 2017
Data de compra: Setembro 2018
Preço de compra: €8, 60
Local de compra: no produtor, através da distribuidora Habemus Vinus
Data de consumo: outubro 2018
Produtor: Herdade da Maroteira
Localidade: Aldeia da Serra, Evoramonte, Évora
Enólogo: ?
Acidez:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: bacalhau assado na brasa [não foi a ligação perfeita...]
Pode acompanhar por exemplo: queijos de ovelha ou cabra
(134)

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Coto da Moura (2017): 6/10

É raro encontrar um alvarinho de Melgaço, sobretudo de pequena produção, marcado pela acidez.
Haverá certamente quem goste, mas no particular parece-me um pouco desequilibrado, com tendência para a adstringência.
Curioso é que o nariz é muito agradável, com fruta bem presente, mas depois, na boca, não confirma.
Não é um vinho desagradável, longe disso, mas pessaolmente não me entusiasmou.
Ano da produção: 2017
Data de compra:Solar do Alvarinho, Melgaço
Preço de compra: €6,25
Data de consumo: outubro 2018
Produtor: Leonardo Arsénio Dias
Localidade: Paderne, Melgaço
Enólogo:
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: secretos de porco preto
Pode acompanhar por exemplo:
(133)

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Foral de Melgaço Vinhas Velhas (2017): 7/10

Parece ser uma nova tendência das principais casas de alvarinho da subregião: fazer um vinho com vinhas antigas (de produção mais baixa, portanto). Soalheiro e Quintas de Melgaço têm o seu, o curioso é que a Quinta do Regueiro já tinha um (Regueiro Primitivo) e aparece agora no mercado com este Foral de Melgaço.
E não está nada mal, não senhor!
Mantém-se um vinho frutado, fresco, vivo.
O 'estágio em borras e batonage' não altera as características essenciais da casta.
[nota suplementar: Foral de Melgaço era um vinho produzido por Rui Reboredo Madeira, agora aparece este Foral de Melgaço na Feira dos vinhos do Continente 2018]
Ano da produção: 2017
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: Continente Maia Jardim
Preço de compra: €6,99 [Feira dos Vinhos]
Data de consumo: outubro 2018
Produtor:Quinta do Regueiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo:
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: pizza de espargos, cogumelos e alcachofra
Pode acompanhar por exemplo: bacalhau
(132)

domingo, 30 de setembro de 2018

Encostas da Cabana Espumante (2016): 7/10

O Prof. Abílio só sabe fazer (muito) bons alvarinhos.
Este espumante não desilude o que dele se espera. Nariz excelente, bolha equilibrada, acidez no ponto. Falta, na boca, um pouco de 'vivacidade', característica da casta, para se tornar excelente (e que não é fácil de conjugar com a técnica do espumante).
Ano da produção: 2016
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: no produtor
Preço de compra: €8
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Encostas da Cabana
Localidade: Penso, Melgaço
EnólogoAbílio José Pires
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: robalo grelhado com pimentos na brasa
Pode acompanhar por exemplo: arroz de marisco
(131)

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Monte Cascas (2016): 4/10

"Vinho de grande qualidade", diz o contrarótulo.
Sinceramente não me pareceu. Nem nada semelhante.
Um alvarinho quase sem fruta (levemente no nariz), mal compensada pela sensação mineral, que não é muito agradável, talvez pela acidez não equilibrada.
Também por isso, preço excessivo.
Ano da produção: 2016
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: Garrafeira Wine O'Clock, Matosinhos
Preço de compra: €9,95
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Cascaswines
Localidade: "Engarrafado em Lousada"
Enólogo: Hélder Cunha?
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: risotto de gambas
Pode acompanhar por exemplo: ?
(130)

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Quinta de Cidrô (2015): 4/10

Sabe-se que a Real Companhia anda há vários anos a 'afinar' este alvarinho produzido na Quinta do Cidrô (S. João da Pesqueira).
Do meu ponto de vista ainda não foi em 2015 que acertaram (não sei se já há o 2017, mas só o 2015 estava disponível online].
(Veremos, com as colheitas seguintes, se o terroir é ou não adverso a alvarinhos).
É verdade que não têm todos de ser frutados e que há alvarinhos diferentes e bons.
Mas não é - na minha opinião - o caso.
Há amargo a mais neste vinho, que apresenta pouca fruta (o contrarrótulo fala em 'aroma frutado' mas eu não encontrei...). No final alguma banana, mas muito diluída.
Um alvarinho mais mineral, mas que na verdade não parece alvarinho, com um preço elevado.
Ano da produção: 2015
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: Jumbo online
Preço de compra: € 10,49
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Real Companhia Velha
Localidade: Quinta do Cidrô, S. João da Pesqueira
Enólogo:
Acidez: 6,2º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 9
Acompanhou: aposta de atum grelhada
Pode acompanhar por exemplo: acompanhou um queijo cheddar mas o resultado não foi o melhor
(129)

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Solar de Serrade (2015): 8/10 [média atualizada 7]

Melhor o 2015 do que o 2016, sem margem para dúvidas.
Ganhou profundidade a maturação na fruta e no final já há qualquer coisa de baunilha ou banana. Acidez muito bem integrada.
Já era um bom vinho, este mostrou-se ainda melhor.
Ano da produção: 2015
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: Restaurante Coral, Ãncora
Preço de compra: €13
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: SAVAM  Sociedade Agrícola de Vinho Alvarinho de Monção
Localidade: Mazedo, Monção
Enólogo: Carlos Blanco
Acidez: 6,1º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: ? [mais frio do que devia, mas esse é um problema de todos os restaurantes quando servem vinho branco]
Acompanhou: sargo grelhado
Pode acompanhar por exemplo: assados
(37)

sábado, 22 de setembro de 2018

Quinta de Carapeços (2017): 7/10

Uma surpresa muito agradável este vinho produzido em Amarante e com o gás característico dos vinhos verdes desta região. Só que é um gás qb, que casa bastante bem com o líquido. Muito interessante o sabor da fruta tropical, logo no nariz mas sobretudo na boca.
Um alvarinho que não é mais um e que dignifica a casta fora da sub-região, a um preço muito interessante.
Ano da produção: 2017
Data de compra: junhoo 2018
Local de compra: Casa Davilla, Amarante
Preço de compra: €6,85
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Quinta de Carapeços
Localidade: Amarante
Enólogo: ?
Acidez: 5,6º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: arroz de peixe galo
Pode acompanhar por exemplo: qualquer peixe assado no forno ou na brasa
(128)

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Castas de Monção Espumante Reserva (2015): 5/10 (CORRIGIDO)

Só percebi mais tarde que este Espumante é produzido a partir dos mostos lágrima das castas Alvarinho e Trajadura.
Vai, portanto, ser desclassificado deste guia.
Juro que nada tenho contra os espumantes da Provam, mas a verdade é que este Castas de Monção, tal como o Côto de Mamoelas, parece-me ter excesso de gás e de acidez e 'pouco' alvarinho.
A grande diferença é que no nariz este Castas de Monção até se revela interessante e o final, já com a boca seca, deixa uma sensação agradável.
(apresenta-se como Reserva mas não vejo mais-valia)
Ano da produção: 2015
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: Jumbo online
Preço de compra: €7,99
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Provam
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: linguadinhos fritos com arroz e salada;
Pode acompanhar por exemplo: ?

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Granito Cru (2013): 7/10

Na 'praia' dos alvarinhos não se ouve 'fruta ou chocolate' mas 'fruta ou mineral'. Alvarinhos para todos os gostos!
Este Granito Cru diz, no próprio nome, muito do que é: um vinho que procura explorar sensações minerais, com pouca fruta (alguma coisa de toranja ou talvez lima).
A colheita de 2013 revelou um vinho muito evoluído, provavelmente no ponto certo (ou seja, não acredito que ganhe muito mais por ficar em garrafa).
Nariz cheio de sensações.
Extraordinária a casta que gera vinhos tão diferentes (e tão bons).
Ano da produção: 2013
Data de compra: maio 2018
Local de compra: Garrafeira Jofre, Maia
Preço de compra: €18,60
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Luis Seabra
Localidade: Monção
Enólogo: Luis Seabra
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: codornizes estufadas;
Pode acompanhar por exemplo: carne vermelha, mas sem sangue
(126)

domingo, 16 de setembro de 2018

Terrunho Land Soul (2017): 8/10

Este novo alvarinho tem estágio de madeira mas a madeira não se sobrepõe nem ameaça as caraterísticas da casta, o que infelizmente muitas vezes tem acontecido com outros alvarinhos e tem sido motivo de crítica neste espaço.
O grande mérito de José Domingues é a fusão que resulta desse estágio e que se nota logo - com grande presença - no nariz. Nota também para o final, prolongado e sumarento, com a acidez muito bem trabalhada.
Ano da produção: 2017
Data de compra: setembro 2018
Local de compra:
Preço de compra: oferta do produtor [€22, preço referência]
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: José Domingues
Localidade: Mazedo e Cortes, Monção
Enólogo: José Domingues
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: diversos petiscos, entre os quais ovas de sardinha, pimento assado e queijo curado do Alentejo;
Pode acompanhar por exemplo: ensopado de borrego
(125)

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Cêpa Vélha (2017): 6/10

A primeira coisa: disse, de alguns alvarinhos provados, que eram 'diferentes'. Isso aconteceu porque ainda não tinha experimentado o Cepa Velha. Este, sim, é um alvarinho diferente. De todos os que bebi, incluindo daqueles que se podem considerar mais tradicionais.
Além de me lembrar vinhos verdes 'de lavrador' bebidos há muitos anos (em que se percebia a uma certa sensação de bagaço), este Cepa Velha distingue-se pela pouca presença de fruta (um pouco de pera ou maçã verde) e acidez relevante no final. Um vinho mais mineral, que, depois de uma certa adstringência, deixa um final prolongado e agradável na boca.
Muita curiosidade para saber como envelhece.
Duas notas: para o preço e para o facto de ser muito difícil de encontrar, pelo menos na zona do Grande Porto.
(escolhi este vinho para iniciar - simbolicamente - o segundo ano de provas; é o primeiro alvarinho com marca própria que se conhece em Portugal, desde 1938 que é produzido pela mesma empresa e, dizem, com os mesmos métodos)
Ano da produção: 2017
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: no produtor, em Monção
Preço de compra: €6,22
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Vinhos de Monção
Localidade: Monção
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: bacalhau cozido
Pode acompanhar: mariscos
(124)

domingo, 9 de setembro de 2018

Quinta da Calçada Terroir (2016): 6/10

Há neste vinho uma espécie de luta entre açúcar e acidez (resultado do terroir amarantino?). O resultado final não é desagradável mas falta fruta na boca.
Poderia essa ausência ser compensada pela sensação de minerais? Poderia. Mas neste caso isso também não é assim tão evidente.
Um alvarinho light.
Ano da produção: 2016
Data de compra: junho 2018
Local de compra: ?
Preço de compra: ? [€9,05 online]
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Calçadawines/Quinta da Calçada
Localidade: Amarante
Enólogo: João Cabral Almeida
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: linguadinhos fritos com arroz e salada
Pode acompanhar: Assados de carnes brancas (cabrito)
(123)

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Muralhas de Monção Espumante Bruto Reserva (2015): 5/10

Nos últimos 10 anos a produção de vinhos a partir da casta alvarinho tem evoluído muito e fazem-se alguns bons vinhos completamente diferentes dos que se faziam no século XX (sobretudo com recurso a madeira). Nos últimos anos também apareceram os espumantes, mas aqui entendo que há muito trabalho pela frente: o desafio é conseguir harmonizar as características da casta com a acidez e o gás.
Este Muralhas de Monção articula deficientemente essas características. 'Pouco alvarinho', acidez demasiado presente.
Está longe de ser um vinho desagradável, mas 'suficiente' é pouco para a Adega de Monção. Basicamente, apenas o nariz é saudado pela casta.

Ano da produção: 2015
Data de compra: junho 2018
Local de compra: Feira Alvarinho Monção 2018
Preço de compra: €10,00
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Adega de Monção [este Reserva não consta da lista de espumantes no site da Adega]
Localidade: Monção
Enólogo: Fernando Moura?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: robalos assados na brasa com batata e salada
Pode acompanhar: ?
(122)

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Recente Reserva (2016): 6/10

Há uma luta entre fruta e acidez neste vinho, sendo que a sensação de acidez prevalece quase durante toda a boca, em detrimento da fruta.
Este Recente apresenta-se como um vinho Reserva mas não encontrei qualquer sinal disso na prova.
Ano da produção: 2016
Data de compra: agosto 2018
Local de compra: Jumbo Maia
Preço de compra: €9,98
Data de consumo: agosto 2018
Produtor: ? [Eng nº 4398]  Quinta do Regueiro? Não há informação. ("Comercializado por Quinta do Progresso", Montemor o Novo, Alentejo)
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: Jorge Sousa Pinto?
Acidez: 6
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: risotto de cogumelos e espargos
Pode acompanhar: ?
(121)

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Soalheiro Primeiras Vinhas 2017 (7/10) [média atualizada 7/10]

Provado o 2016, foi agora a vez de bebermos o 2017.
Este é provavelmente o menos tropical dos Soalheiros, testando a integração da acidez de forma muito interessante (está longe de ser o Soalheiro com mais acidez), sem deixar que a fruta se afaste. Só que exuberância de outros 'irmãos' é aqui substituída pela maturidade que as vinhas velhas proporcionam e a mostrar que não são apenas os vinhos envelhecidos, com ou sem madeira, que podem ser sofisticados/complexos.
Ano da produção: 2017
Data de compra: junho 2018
Local de compra: loja da Quinta
Preço de compra: €9 [cerca de €16 em garrafeira]
Data de consumo: agosto 2018
Produtor: Soalheiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: António Luís Cerdeira
Acidez: 6
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: bacalhau assado na brasa
Pode acompanhar: Arroz de robalo com berbigão ou ameijoa
(67)

domingo, 26 de agosto de 2018

Longos Vales (2014): 5/10 [média atualizada 5,5]

Longos Vales era um dos vinhos numa lista de alvarinhos a repetir 'brevemente', porque a primeira prova deixou dúvidas.
Voltei a provar o 2014 (apesar de já haver o 2015) e confirmei o que aqui escrevi há quatro meses: um vinho demasiado ténue. Sendo o alvarinho uma casta vibrante, não se percebe este vinho tão 'desmaiado'. Vai daí, baixei ligeiramente a nota.
Ano da produção: 2014
Data de compra: -
Local de compra: Bebido no Restaurante Convívio do Mar, Apúlia
Preço de compra: €13 [€8,99 no supermercado]
Data de consumo: agosto 2018
Produtor: Idealdrinks
Localidade: Quinta da Pedra, Monção
Enólogo: ?
Acidez: n.d.
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: ?
Acompanhou: cataplana de peixe
Pode acompanhar: ?
(120)

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Encosta dos Sobrais Espumante Bruto (2016): 9/10

Notável este espumante.
É 'cem por cento' alvarinho - no sentido em que a casta está completamente presente quer no nariz quer na boca.
Numa frase: será possível fazer um espumanete de alvarinho melhor do que este?
(se atendermos ao preço, então...)
Ano da produção: 2016 [na garrafa não há qualquer referência à data de produção, mas a informação é do produtor]
Data de compra: abril 2018
Local de compra: Feira do Alvarinho de Melgaço 2018
Preço de compra: €6 [não encontrei o espumante à venda fora da Feira, mas é de deduzir que custe menos de 10 euros]
Data de consumo: agosto 2018
Produtor: Bento José de Abreu
Localidade: Remoães, Melgaço
Enólogo:
Acidez: n.d.
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 9/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: risotto de gambas
Pode acompanhar: tudo o que um bom espumante pode acompanhar!
(119)

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Quinta Cova da Raposa Grande Escolha (2016): 6/10

Um vinho peculiar, este.
Primeiro porque  deve ser consumido, segundo o contrarrótulo, entre 7 e 9 graus de temperatura.
Depois pela cor que apresenta em copo: parece um uísque!
Depois porque só ao segundo copo encontramos as suas qualidades. O primeiro contacto em boca foi desagradável, por excesso de acidez.
A 'situação' normalizou a seguir, sendo possível encontrar fruta maturada, talvez caramelo e algum mel neste vinho muito evoluído mas com pouco... alvarinho!
Ano da produção: 2016
Data de compra: agosto 2018
Local de compra: Supermercado Corte Inglês Gaia
Preço de compra: €11,45
Data de consumo: agosto 2018
Produtor: Quinta Cova da Raposa
Localidade: Braga
Enólogo:
Acidez: n.d.
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: linguadinhos fritos
Pode acompanhar: cabrito no forno ou arroz de pato.
(118)

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Casa Santa Eulália Terroir Velho Mundo (2016): 6/10

"O vinho estagia 9 meses sobre borras totais" - e esse estágio sente-se perfeitamente! Tão estagiado que o aroma da casta se perdeu quase todo. No nariz ainda é percetível, mas na boca é só madeira.
Um alvarinho que evoluiu, portanto, para algo completamente diferente.
Do meu ponto de vista, demais.
Mas - se conseguirmos esquecer esse ponto de vista - está longe de ser um vinho desinteressante.

Ano da produção: 2016
Data de compra: julho (?) 2018
Local de compra: No produtor
Preço de compra: oferta [€18,04 online]
Data de consumo: agosto 2018
Produtor: Casa Santa Eulália
Localidade: Atei, Mondim de Basto
Enólogo: ?
Acidez: n.d.
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: cabritinho assado no forno com castanhas
Pode acompanhar: marinada de carne de aves
(117)

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Opção (2017): 6/10

Carrega consigo a 'identidade' dos vinhos da região onde é produzido (Amarante). Há uma acidez acentuada, sem ser desagradável. Não se sente qualquer gás.
Mais frutado no nariz do que na boca, onde se revela um vinho mais complexo.
Falta, contudo, 'vida'.
Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2018
Local de compra:
Preço de compra: €6
Data de consumo: agosto 2018
Produtor: AB Wines
Localidade: Lomba, Amarante
Enólogo: António Sousa
Acidez: n.d.
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: linguados pequenos fritos com arroz de ervilhas
Pode acompanhar: arroz de tamboril
(116)

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Deu la deu (2017): 5/10 [média atualizada 5/10]

Desta vez ainda gostei menos do que a prova do ano passado, mas decidi manter a nota. Não é um vinho desagradável, mas da Adega Cooperativa de Monção temos de esperar mais. Este Deu la deu 2017 é um vinho sem alegria, sem... nada que verdadeiramente o distinga.
(prefiro, sem margem para dúvidas, o Adega Cooperativa, mais barato mas mais... vinho!)
Ano da produção: 2017
Data de compra: agosto 2018
Local de compra: bebido em restaurante
Preço de compra: €12 [5,99 online]
Data de consumo: agosto 2018
Produtor: Adega Cooperativa de Monção
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez: n.d.
Quantidade de garrafas consumidas: 2
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: bacalhau à lagareiro
Pode acompanhar: carnes brancas grelhadas
(38)

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

QM Vinhas Velhas (2017): 8/10

É indiscutivelmente um vinho muito elegante, feito a partir de vinhas com mais de 20 anos.
Por isso, não se espere um sabor intenso nem fruta 'a saltar', compensado pelo equilíbrio conseguido, inclusive na acidez, que se faz bem sentir, sem ser desagradável. A fruta está lá, a sentir na boca, mas perfeitamente integrada.
Um vinho com muita maturidade que, de certeza, não perde em ficar mais alguns anos em garrafa.
Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2018
Local de compra: Feira Alvarinho Monção 18
Preço de compra: €10 [€14,50 online]
Data de consumo: agosto 2018
Produtor: Quintas de Melgaço
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: Jorge Sousa Pinto
Acidez: 6,7º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: arroz de lavagante
Pode acompanhar: polvo à lagareiro
(115)

VG Reserva (2019): 5/10

Este VG ( Quintas de Vila Garcia , Amarante) foi comprado há menos de meio ano, não apenas porque era uma referência nova mas também porque ...