sábado, 26 de dezembro de 2020

Soalheiro Espumante Bruto Nature (2018): 7/10

Depois de um ano de pousio, aqui está o novo espumante Bruto Nature da Quinta do Soalheiro.

Um vinho especial sub vários prismas, que marca a diferença desta casa para a 'concorrência' - não por acaso foi o vinho da ceia de Natal aqui por casa.

Aprecio particularmente a bolha elegante, a acidez bem controlada e 'cheiro' a vinho como se fazia antigamente, e de que tenho várias memórias.

Em comparação com o 2016, este 2018 pareceu-me ligeiramente menos intenso (ou seja, um pouco de menos fruta do que seria de esperar).

Ano da produção: 2018
Data de compra: dezembro 2020
Preço de compra: Oferta do produtor [€16,50 online]
Local de compra:
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor: Soalheiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: António Luís Cerdeira
Acidez: 5.9º total (2016)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: bacalhau assado no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(238)

Soalheiro Espumante Bruto Nature 2016

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

João Clara Reserva (2016): 5/10

Primeiro destaque: é um alvarinho produzido no Algarve; o único?

Segunda nota: muita madeira, a dominar por completo a boca, também porque se trata de um vinho com pouca estrutura, que morre muito cedo. Boa acidez.

Análise ao preço: muito caro.

Ano da produção: 2016
Data de compra: 
Preço de compra: [PVP 19,90€ no site oficial]
Local de compra: bebido na Casa de Chá da Boa Nova, Matosinhos
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor:  João Clara
Localidade: Alcantarilha, Algarve [Vinho Regional Algarve]
Enólogo: Cláudia Favinha
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 10º?
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: diversos pratos 
Pode acompanhar por exemplo:
(275)


quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Carlos Conde Reserva (2017): 7/10

Quero começar por destacar o facto deste ser um vinho que segue um processo de distribuição alternativo: nem está nas garrafeiras nem é vendido pelo próprio produtor das uvas. Este é um vinho que pode ser comprado no site da distribuidora ou - coisa nova para mim - em leilões online (foi nesse contexto que o descobri, por acaso). Pequena produção, segundo me informaram.

Produzido em Melgaço, é um Reserva que tem um pouco madeira, sem sobreposição, mantendo as características tropicais de muitos vinhos da subregião. Bom final, acidez bem controlada.

Análise ao preço: está dentro do preço médio de um Reserva de Melgaço.

Ano da produção: 2017
Data de compra: dezembro 20
Preço de compra: oferta do distribuidor [PVP 19,95€]
Local de compra: 
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor: [Engarrafador nº 4683, Melgaço] [como várias vezes defendi, este tipo de informação é irrelevante para o consumidor, que merece mais pormenores]; Distribuído por Casa Encostas de Melgaço]
Localidade: Melgaço
Enólogo: José Gonçalves
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: massa de salmão 
Pode acompanhar por exemplo:
(274)


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Provam (2018): 4/10

No essencial, mantém-se o que foi escrito para o Provam 2017: um vinho da gama baixa, com 'pouco' alvarinho, mas que se bebe sem sacríficio.

O pior é o preço, francamente elevado quando comparado com a concorrência mais imediata  (a começar no Bando Verdilhão que a mesma Provam faz para o Auchan).

Ano da produção: 2018
Data de compra: novembro 2020
Preço de compra: €7,90
Local de compra: Pingo Doce, Póvoa de Varzim
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor: Provam (mas continua a não constar do site...)
Localidade: Barbeita, Monção
Enólogo: Abel Codesso?
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: arroz de marisco.
Pode acompanhar por exemplo:
(127)

Provam 2017

domingo, 13 de dezembro de 2020

Bolo-rei de alvarinho (Confeitaria Colonial, Barcelos)

Começo por lembrar - seria necessário? - que nada percebo de pastelaria e que provei este bolo-rei como qualquer outro bolo; deem por favor um desconto ao que a seguir se segue. Muito mais porque o que veio a público é bastante diferente do que aí vem...

Começo por dizer que o primeiro equívoco que detetei foi chamar bolo-rei a este bolo. É muito mais o que o afasta do que aquilo que o aproxima do conceito (clássico) de bolo-rei. Mas neste ponto não me custa aceitar a 'criatividade' dos criadores;

Em segundo lugar, queria dizer que não é a primeira vez que se tenta incorporar alvarinho em pastelaria; em Melgaço, pelo menos, há quem o faça há vários anos;

Só que, nesses casos, o alvarinho é misturado com a massa, enquanto aqui foi criada uma geleia (a partir do Muros de Melgaço, de Anselmo Mendes), que está concentrada no meio do bolo.

Essa geleia, que sabe principalmente a rosas, tem alvarinho, mas só se sente quando se encontra. No resto (95%), é um bolo como qualquer outro.

Finalmente, o recheio de chocolate branco, em cima da geleia, não serve nem quem procura o alvarinho nem quem busca o chocolate.

Em resumo: não me atrevo a dizer que é uma experiência falhada, mas - a continuar - tem de ser afinada. Até porque o preço (€20 por bolo de quilo) atira as expetativas para cima. 

Ou então é tão revolucionário que um básico como eu não chega lá e só me resta pedir desculpa...

(foto: Ernesto Fonseca)



   

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Alvaianas Bruto Natural (2018): 6/10

 5º espumante bruto natural a sair da subregião.

Como outros, ainda não afinou completamente a relação entre a acidez e o 'perfume' da casta, que aqui aparece um pouco diluído - só no aroma e aí não engana. Muito mais porque é o primeiro ano de lançamento.

A bolha é bastante persistente, pelo que se guardou meia garrafa (devidamente acondicionada na rolha) para o dia seguinte: perdeu intensidade mas bebeu-se melhor.

Análise ao preço: é o mais barato da concorrência

Ano da produção: 2018
Data de compra: novembro 20
Preço de compra: €12
Local de compra: Loja do produtor
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor: Quinta das Alvaianas
Localidade: Melgaço
Enólogo: 
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º 
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: pargo cozido
Pode acompanhar por exemplo: 
(273)

 

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Borges (2018): 7/10

 Mais uma prova ao Borges, que confirma que se trata de um bom alvarinho.

O vinho, de perfil ácido, remete-nos para fruta de caroço, embora autorize uma certa ideia de mineralidade.

[o que não se justifica é a falta de informação: este é um vinho da subregião, mas de onde? O cliente não tem direito a saber de onde vieram as uvas e até a quem foram compradas?) 

Ano da produção: 2018
Data de compra: novembro 2020
Local de compra: Jumbo, Maia
Preço de compra: €8,99
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor: Sociedade Vinhos Borges
Localidade: "Monção e Melgaço" [engarrafado em Felgueiras por Sociedade Vinhos Borges, Gondomar]
Enólogo:
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: salmão fumado
Pode acompanhar por exemplo:
(22)

Borges 2016

Borges 2017

domingo, 6 de dezembro de 2020

Quinta d'Amares (2019): 7/10

 'Mão amiga' já me tinha dito que o Quinta d'Amares estava muito diferente (face ao 2016, que provei há 3 anos) e que valia uma nova prova.

Assim fiz e ainda bem. Este 2019 está um vinho excelente!

Um vinho que podia rivalizar com os da subregião e este é o maior elogio que se pode fazer.

Análise ao preço: subiu, face a 2016, mas continua muito bom.

Ano da produção: 2019
Data de compra: novembro 20
Preço de compra: €6,95
Local de compra: Garrafeira Portugal Vineyards
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor: Produzido na Quinta d'Amares, "engarrafado por Eng. nº796, Póvoa de Vazrim"
Localidade: Amares
Enólogo: António Sousa
Acidez total: 6º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: robalo do mar no forno
Pode acompanhar por exemplo: 
(25)

Quinta d'Amares 2016


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Quinta do Mascanho (2017): 7/10

 Um alvarinho que quer ser apenas e só um alvarinho (de base tradicional, portanto).

Mas não é apenas mais um alvarinho, é um excelente vinho, que honra qualquer mesa.

Ano da produção: 2017
Data de compra: oferta do produtor
Preço de compra: 
Local de compra: 
Data de consumo: novembro 2020
Produtor: Quinta do Mascanho
Localidade: Ceivães - Monção
Enólogo: 
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º 
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: Arroz de tamboril e gambas
Pode acompanhar por exemplo: carnes brancas, por exemplo
(4)

Rinha (2020): 8/10

Como Anselmo Mendes descobriu há mais de 30 anos, alvarinho e madeira podem ser grandees companheiros de viagem. O que é que é suposto acont...

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