domingo, 27 de janeiro de 2019

QM Homenagem Reserva (2015): 7/10

Resumir este alvarinho a madeira é precipitado, mas a verdade é que os seis meses em barricas de carvalho francês deixaram as suas marcas. Há, pois, muita madeira, mas o alvarinho não desapareceu; está caramelizado e ainda se sente no nariz. Pessoalmente preferia que tivesse um pouco menos de acidez.
Penso que se adapta mais a vinho de entrada (os fumados ou um queijo de cabra ligarão bem) do que propriamente para acompanhar um prato principal.
Análise ao preço: caro.
Ano da produção: 2015
Data de compra: dezembro 18
Preço de compra: €24,90
Local de compra: Clube Gourmet, El Corte Inglês, Gaia
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Quintas de Melgaço
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: Élio Barreiros
Acidez: 7º (acidez total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: polvo
Pode acompanhar por exemplo: fumados
(164)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Cortinha Velha Espumante Reserva (2015): 5/10

Um espumante para 'homens de barba muito rija'...
Um espumante 'duro', no limite da acidez aceitável (6,6º não é para qualquer um)..., que lhe subtrai as características agradáveis e perfumadas da cast (apenas 'visíveis' no nariz).
Um espumante que precisa de ser melhor afinado.
Análise ao preço: caro.
Ano da produção: 2015
Data de compra:  setembro 18
Preço de compra: €10,50
Local de compra: Museu do Alvarinho, Monção
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Sociedade Agrícola da Cortinha Velha
Localidade: Mazedo, Monção
Enólogo: Carlos Bastos?
Acidez: 6,6º (acidez total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: carapaus grelhados.
Pode acompanhar por exemplo: ?
(163)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Head Rock Reserva (2015): 7/10

Primeiro, a surpresa: um alvarinho produzido na zona de Vidago!
Segundo, a admiração: não é um alvarinho qualquer. Trata-se de um vinho elaborado e percebe-se que esteve muito tempo 'em preparação' (sobre borras finas, no caso).
Finalmente: pode um excelente vinho branco, feito a partir da casta de alvarinho, não ser um excelente alvarinho?
Acredito que isto seja polémico, mas para mim pode.
Acho este Head Rock Reserva realmente um excelente vinho, complexo, virtuoso nas sensações, longo na boca, mas com tudo isto, de alvarinho, só ficou uma parte.
A partir daqui é o gosto de cada um.
Pode não ser um alvarinho excelente mas é um alvarinho muito bom!
(análise ao preço: compatível com a qualidade)
Ano da produção: 2015
Data de compra: novembro 18
Preço de compra: €9,95
Local de compra: Guimarães Wine Fair
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Head Rock Wines
Localidade: Nozedo, Vila Pouca de Aguiar
Enólogo: Carlos Bastos?
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: linguadinhos fritos com arroz de ervilhas.
Pode acompanhar por exemplo: carnes no forno
(162)

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Conde Villar (2017): 6/10

A Quinta das Arcas tinha no mercado o Arca Nova mas apresenta agora uma nova referência, este Conde Villar (de que o 2017 terá sido o primeiro).
Não me parece ser uma mudança apenas de nome, de rótulo e de preço (já que a garrafa, uma das mais bonitas, continua o mesmo).
Este alvarinho feito em Valongo surpreende pela positiva.
Um vinho muito agradável de beber.
Há algum limão na entrada e uma acidez muito bem controlada na saída. Alguma agulha na boca não o torna desinteressante.
Análise ao preço: puxado.
Ano da produção: 2017
Data de compra: janeiro 19
Preço de compra: €9,00
Local de compra: no produtor
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor:  Quinta das Arcas Sociedade Agrícola
Localidade: Sobrado, Valongo
Enólogo: Fernando Machado e Henrique Lopes
Acidez: 6º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: pataniscas de bacalhau com arroz de feijão.
Pode acompanhar por exemplo:
(161)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Fernando Horta (2017): 6/10

Vinho agradável qb.
Não tem na boca a intensidade característica da casta, mas o aroma frutado no nariz é interessante.
Duas notas: é um vinho com algum gás, mas não estraga, e consegue dosear de forma positiva a acidez (tão característica dos vinhos da região de Felgueiras).
(é o primeiro ano de produção deste vinho)
Análise ao preço: aceitável.
Ano da produção: 2017 ? [é uma falha não existir qualquer referência ao ano de produção; aliás, o contrarrótulo tem letrinhas tão pequenas que só com lupa... Ma so produtor confirmou que é 2017] 
Data de compra: novembro 18
Preço de compra: €6,78
Local de compra: Guimarães Wine Fair
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Fernando Horta
Localidade: Lixa, Felgueiras
Enólogo: nd
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: salada de búzios
Pode acompanhar por exemplo: vários tipos de peixes
(160)

sábado, 12 de janeiro de 2019

Quinta da Lixa Escolha (2017): 2/10 [ficha corrigida]

Está seguramente entre os piores alvarinhos alguma vez provados neste projeto, o que aliás só confirma o que senti quando bebi o 2016.
Acontece que este parece ter três diferenças face ao anterior, o que o torna numa referência nova: há menos acidez, surge a palavra 'Escolha' no rótulo e a indicação "Monção e Melgaço". E aqui as coisas 'complicam-se'.
Não se percebe como é que um alvarinho feito com uvas de Monção e Melgaço seja tão mau, seja tão pouco alvarinho, tão... nada. Mistério para mim.
Análise ao preço: completamente exagerado
[pela primeira vez, uma nota teve de ser corrigida duas vezes, na informação sobre o enólogo e sobre o preço; aos diretamente visados e aos leitores, dois pedidos de desculpas]

Ano da produção: 2017
Data de compra: dezembro 18
Preço de compra: €10,35,  €5,95 [preço corrigido]
Local de compra: El Corte Inglês, Gaia
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Quinta da Lixa
Localidade: "engarrafado na Quinta da Lixa" Felgueiras [Monção e Melgaço]
Enólogo: nd
Acidez: 5.3º (fixa)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 2/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: pescada no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(159)

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Quinta de Santa Cristina (2017): 6/10

Um alvarinho com boas qualidades feito em Celorico de Basto.
É um daqueles vinhos em que não é preciso 'tirar um curso' para perceber imediatamente que é um alvarinho. E esse é sempre o maior elogio que se pode fazer.
Bom nariz.
O final revela alguma tropicalidade, mas a acidez parece estar a ajustar contas com a 'fruta' (parece uma relação tensa...).
Não é um vinho intenso ou surpreendente, mas bebe-se com agrado.
Análise ao preço: puxadote.
Ano da produção: 2017
Data de compra:
Preço de compra: €13,00 no restaurante a Taberna do Xico, Ribeira de Pena [€8,69 online]
Local de compra:
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Garantia das Quintas Sociedade Comercial
Localidade: "produzido em Celorico de Basto"
Enólogo: Jorge Sousa Pinto
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º? (a garrafa estava muito fria...)
Acompanhou: entradas várias e carnes grelhadas
Pode acompanhar por exemplo:
(158)

domingo, 6 de janeiro de 2019

Mirus (2017): 6/10

Um alvarinho light, agradável mas sem criar entusiasmo.
Não se distingue mas também não deixar ficar mal.
Por exemplo, no final podemos encontrar algumas sensações tropicais, mas tudo acaba muito rapidamente.
(curioso é que se trata de um vinho engarrafado [e, deduz-se, produzido] pelas Quintas de Melgaço para uma marca de vinhos verdes situada em Aveiro)
Análise ao preço: elevado
Ano da produção: 2017 
Data de compra: novembro 2018
Preço de compra: €8,99
Local de compra: Guimarães Wine Fair
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: engarrafado pelas Quinta de Melgaço para a marca Mirus
Localidade: Melgaço/Aveiro
Enólogo:
Acidez: 6,5º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: pescada cozida com legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(157)

VG Reserva (2019): 5/10

Este VG ( Quintas de Vila Garcia , Amarante) foi comprado há menos de meio ano, não apenas porque era uma referência nova mas também porque ...