sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Vinagre de alvarinho Cortinha Velha - excelente!

A casa Cortinha Velha lançou no Verão de 2018 um vinagre de alvarinho, com 6% de acidez.
Já tive oportunidade de o experimentar em diversas ocasiões e posso testemunhar que é excelente, nomeadamente em saladas ou em pratos servidos sem calor.
Estamos perante um vinagre distinto, com identidade própria.
Tem alvarinho!
(preço na Feira do Alvarinho de Melgaço, 2019: €5 por uma garrafa de 200 ml)

Deu la Deu Reserva (2017): 5/10 [nota atualizada 4/10]

Voltei a beber o Deu la Deu Reserva, agora relativo a 2017 e gostei mais.
Está longe de ser um grande vinho, falta a fruta e não se percebe o ganho resultante de ser um reserva, mas não foi sacríficio bebe-lo.
Ano da produção: 2017
Data de compra: dezembro 2019
Preço de compra: oferta particular
Local de compra:
Data de consumo: janeiro 2020
Produtor: Adega de Monção
Localidade: Monção
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Sim
Acompanhou: filetes de pescada
Pode acompanhar por exemplo:
(38)

Deu la Deu Reserva 2016

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Dona Paterna Espumante Bruto (2016): 7/10

Um espumante que articula bem a essência da casta com o método de transformação para espumante, seja na bolha, que não é demasiado penetrante, seja na relação com a acidez.
Análise ao preço: bom.
Ano da produção: 2016
Data de compra: novembro 2019
Preço de compra: €10,00 [€14 online]
Local de compra: Feira do Espumante de Melgaço 2019
Data de consumo: janeiro 2020
Produtor: Carlos Alberto Codesso
Localidade: Paderne, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: risotto de vieiras
Pode acompanhar por exemplo:
(232)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Casa do Cerdedo (2018): 8/10

Segunda prova para o Casa de Cerdedo 2018, um dos grandes vinhos de Melgaço.
Está lá tudo: a fruta (tropical), a acidez bem integrada, um aroma perfeito.
(fiz passar o vinho, acabado de abrir, por um arejador/oxigenador e a diferença foi notória, sobretudo ao nível da acidez, muito melhor integrada, logo no primeiro contacto)
Ano da produção: 2018
Data de compra: setembro 2019
Preço de compra: €10,00
Local de compra: distribuidor PMT - Vinhos
Data de consumo: janeiro 2020
Produtor: Manuel Vaz
Localidade: Roussas, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Sim
Acompanhou: Pargo assado no forno
Pode acompanhar por exemplo:
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Desnível Reserva (2018): 6/10

Este Desnível, produzido em Tabuaço, Douro, é provavelmente um dos alvarinhos mais diferentes que bebi até hoje.
Tão diferente que, não fosse o aroma, e teria algumas dificuldades em dizer que é um... alvarinho.
Um vinho em que a fruta não tem protagonismo (está muito em fundo) e em que a casta sofre uma profunda transformação, a ponto de se tornar um vinho que, refletindo a plasticidade da casta (e fica o elogio ao produtor pela coragem e inovação), se torna muito exigente nos acompanhamentos. Não é aquele alvarinho para todas as entradas ou para quase todas as sobremesas, pedindo - por força da acidez marcante - carnes brancas, assados bem temperados e comidas mais adocicadas.
Análise ao preço: aceitável.
Ano da produção: 2018
Data de compra: janeiro 2019
Local de compra:
Preço de compra: oferta do produtor [€10,00 pvp]
Data de consumo: janeiro 2019
Produtor: João Lopes Pinto
Localidade: Tabuaço, Douro
Enólogo: João Lopes Pinto
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: bacalhau assado na brasa com batata doce grelhada
Pode acompanhar por exemplo: polvo à lagareiro
(231)

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Cortinha Velha Espumante Bruto Natural Reserva (2017): 6/10

Nota prévia: a Cortinha Velha tinha um espumante reserva, de que provei o 2015. Tanto quanto me é dado perceber este Bruto Natural Reserva é uma referência diferente. E nova.
A acidez parece estar menos presente, o que é uma qualidade, mas continuo a achar a bolha demasiado penetrante, no limite do suportável.
Bom aroma, fruta cítrica, um bom vinho.
Análise ao preço: o preço segue a tendência de outros brutos naturais no mercado. É uma questão de gosto.


Ano da produção: 2017
Data de compra: novembro 2019
Local de compra: Feira Espumante Melgaço 19
Preço de compra: oferta do produtor [€16,95 online]
Data de consumo: janeiro 2019
Produtor: Cortinha Velha
Localidade: Monção
Enólogo: ?
Acidez: 5,7º (2016)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: pargo no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(230)

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Borges (2017): 7/10

As sensações minerais só mostram como a casta é multifacetada.
Há alguma fruta (mais cítrica, talvez maçã verde) e um bom final, num vinho equilibrado.
[falta informação sobre o local de produção das uvas; não basta dizer 'Monção e Melgaço'. Onde em concreto? A quem foram compradas? Os consumidores têm direito à informação]
Análise ao preço: bom.
Ano da produção: 2017
Data de compra: novembro 2019
Local de compra: Jumbo, Maia
Preço de compra: €8,99
Data de consumo: janeiro 2019
Produtor: Sociedade Vinhos Borges
Localidade: "Monção e Melgaço" [engarrafado em Felgueiras por Sociedade Vinhos Borges, Gondomar]
Enólogo:
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: linguados fritos com arroz de legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(22)

domingo, 12 de janeiro de 2020

Regueiro Secreto Reserva (2018): 6/10 [nota atualizada 5/10]

Este vinho foi bebido em restaurante, aberto na hora e sem um controlo de temperatura. Talvez isso influencie a apreciação final, que, mesmo assim, é bem melhor do que a registei relativamente ao 2016.
(os rótulos dos dois vinhos têm uma diferença, o mais recente destaca a maceração peculiar, que envolve 50% do lote)
Parece-me um vinho bastante equilibrado, com um excelente aroma e uma boa presença de frutos (cítricos). Acidez interessante.
Apresenta-se como um reserva ("estágio prolongado sobre borras"), mas, aqui, não me parece que haja um ganho.
Não é um vinho para 'mais tarde recordar' mas um vinho agradável e até interessante.
Análise ao preço: aceitável para um reserva.
Ano da produção: 2018
Data de compra:
Local de compra: Restaurante Tasquinha do Paradela, Vila do Conde
Preço de compra: €14,00
Data de consumo: janeiro 2019
Produtor: Quinta do Regueiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo:
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 8º?
Acompanhou: bacalhau assado na brasa
Pode acompanhar por exemplo:
(28)

Regueiro Secreto Reserva (2016)

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Monte da Ravasqueira (2012):

Falta a nota. E falta porque, pela primeira vez em 230 vinhos provados, a rolha estava estragada e houve uma perda de qualidade.
O vinho foi comprado recentemente e não reparei que era de 2012 - talvez seja essa a explicação para os danos.
O vinho não estava estragado nem me soube mal, mas a avaliação vai ter de ficar para uma próxima vez.
Análise ao preço: fica apenas a indicação de que é, provavelmente, o alvarinho mais caro produzido fora da subregião.
Ano da produção: 2012
Data de compra: dezembro 2019
Local de compra: Clube Gourmet E.C. Inglês, Gaia
Preço de compra: €17,90
Data de consumo: janeiro 2019
Produtor: Monte da Ravasqueira
Localidade: Arraiolos, Alentejo
Enólogo: Vasco Rosa Santos
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação:
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: arroz de marisco
Pode acompanhar por exemplo:
(229)

domingo, 5 de janeiro de 2020

Muros Antigos (2018): 7/10 [média atualizada: 7,5]

O que lhe falta para ser um grande vinho?
Basicamente intensidade. Nos aromas nas sobretudo na fruta percecionada na boca.
Um bom vinho com bom final.

Ano da produção: 2018
Data de compra:
Local de compra: Restaurante Camelo, Portuzelo, Viana
Preço de compra: €16 [€9,90 online]
Data de consumo: janeiro 2020
Produtor: Anselmo Mendes
Localidade: Melgaço
Enólogo: Anselmo Mendes
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º?
Acompanhou: arroz de sarrabulho
Pode acompanhar por exemplo:
(60)

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Adega do Sossego Bruto Espumante (2018?): 6/10

Em prova cega talvez não identificasse este vinho como monovarietal de alvarinho.
O conjunto é agradável, a começar pela bolha, bem elegante, mas falta aquele perfume!
Sem a fruta do alvarinho, o final fica muito dependente da acidez.
(trata-se de um vinho I.G. Minho, mas não estabeleço uma relação direta com a falta de preponderância do alvarinho, até porque já bebi pelo menos um IG Minho em que o alvarinho estava bem presente!).
Análise ao preço: ao público custará 13 ou 14 euros? Está dentro da média, mas não é dos mais baratos.

Ano da produção: 2018 (inexplicavelmente, a não ser para poupar no rótulo, este vinho continua sem indicação do ano de produção)
Data de compra:  novembro 2019
Local de compra: Festa do Espumante de Melgaço 19
Preço de compra: €10 (não encontrei à venda online)
Data de consumo: dezembro 2019
Produtor: António Castro/Adega do Sossego
Localidade: Peso, Paderne, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: robalo assado no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(228)

VG Reserva (2019): 5/10

Este VG ( Quintas de Vila Garcia , Amarante) foi comprado há menos de meio ano, não apenas porque era uma referência nova mas também porque ...