quinta-feira, 27 de maio de 2021

Bacalhoa (2017): 6/10

Pode um alvarinho ter excesso de fruta? Foi isso que senti neste Bacalhoa.

Há muita fruta e nem sempre bem integrada na relação com a acidez.

Talvez seja dos alvarinho mais frutados produzidos fora da subregião.

O final extingue-se muito rapidamente.

Ano da produção: 2017
Data de compra: maio 21
Preço de compra: €9,42
Local de compra: garrafeira Castro e Linhares, Póvoa de Varzim
Data de consumo: maio 2021
Produtor: e Engarrafador: Quinta do Loridos,
Localidade: Bombarral
Enólogo: Filipa Tomaz da Costa
Acidez total: 6,3º
Açúcares totais: 1,6 g
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: pargo no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(292)


sexta-feira, 21 de maio de 2021

Uma escola secundária onde se produz alvarinho!

É capaz de ser a única escola do país a produzir vinho. “E Alvarinho!”, aponta o diretor da Secundária de Paredes, que conseguiu este ano a terceira melhor média entre as escolas públicas."

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Morgadio da Torre (2019): 5/10

Pode um alvarinho produzido fora da subregião ser melhor do que um de Monção & Melgaço?

Não é fácil, mas acontece.

Este Morgadio da Torre, produzido pela Sogrape, é um exemplo disso.

Trata-se de um vinho em que os sinais de alvarinho são ténues, agravado por uma acidez pouco simpática - estremeci um pouco ao beber o primeiro copo! Depois, vá lá, melhorou...

[A Sogrape não fornece qualquer informação sobre a origem das uvas, apenas diz que é um vinho produzido na subregião; quem tem medo de consumidores informados?]

Análise ao preço: há muitos alvarinhos da subregião que são melhores e a preços mais baixos!

Ano da produção: 2019
Data de compra: abril21
Preço de compra: €9,99
Local de compra: garrafeira Granvine
Data de consumo: maio 2021
Produtor: e Engarrafador: Sogrape
Localidade: Monção & Melgaço
Enólogo: António Braga
Acidez total: 6,7º
Açúcares totais: 0,9 g/L ±0,5
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: caldeirada de peixe
Pode acompanhar por exemplo:
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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Encosta dos Sobrais Espumante Bruto (2016): 8/10 [2ª prova]

Este Encosta dos Sobrais Espumante Bruto é um dos segredos mais bem guardados de Melgaço.

Para mim é o melhor espumante bruto da subregião, em resultado de uma articulação perfeita entre as características da casta e a bolha, que é elegante mas consistente.

O primeiro  Encosta dos Sobrais Espumante Bruto relativo a 2016 foi bebido em 2018 e estava excelente.

Esta segunda prova, em maio de 21 (três anos depois de engarrafado), pareceu-me menos conseguida, por ter perdido alguma vitalidade.

Encosta dos Sobrais Espumante Bruto (2016) [1ª prova]

domingo, 16 de maio de 2021

Vale dos Ares (2019): 8/10

Miguel Queimado é, entre os produtores de Monção, um dos valores mais seguros! Vale dos Ares e Quinta de Santiago estão claramente no top.

Os seus vinhos são sempre (muito) bons [Vinha da Coutada recebeu 9 pontos] e ainda por cima tem sabido inovar, sem perder as referências.

É o caso deste Vale dos Ares, um vinho que se afasta um pouco do frutado (tropical), mas que é um grande alvarinho - um dos melhores abaixo dos 10 euros: mais mineral do que a 'regra', bem ligado na acidez.

Ano da produção: 2019
Local de compra: garrafeira Granvine
Data de consumo: maio 2021
Preço de compra: €9,49
Data de consumo: maio 2021
Produtor: MQ Vinhos
Localidade: Lugar do Mato, Sá, Monção
Enólogo: Gabriela Albuquerque
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: pargo assado no forno
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Vale dos Ares 2016

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Casa Ermelinda Freitas (2018): 5/10

Demasiado doce para o meu gosto, este alvarinho produzido em Setúbal.
O primeiro copo, após abrir a garrafa, ficou claramente marcado por essa sensação, que quase se sobrepôs à fruta que é possivel encontrar. Esse açúcar também não deixou a acidez final aparecer.
Felizmente no último copo o vinho apresentou-se um pouco diferente, menos doce e a deixar sobressair a necessária e característica acidez.
[todas as regiões do país permitem produzir bons alvarinhos?]
Análise ao preço: pouco a dizer. Poderia ser um euro mais barato, mas não seria isso que faria a diferença.
Ano da produção: 2018
Data de compra: abril21
Preço de compra: €8,89
Local de compra: garrafeira Granvine
Data de consumo: maio 2021
Produtor: e Engarrafador: Casa Ermelinda Freitas
Localidade: Fernão Pó (Vinho Regional Península de Setúbal)
Enólogo: Jaime Quendera
Acidez total: 5,70º
Açúcar residual: 4.5 g/dm3
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: cabrito assado no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(290)


Quinta da Calçada Colheita Imperial (alvarinho e loureiro)

Comprei este vinho pensando que era apenas alvarinho - é essa a indicação que a garrafeira onde comprei dá (apesar do nome não coincidir - ou seja, uma dupla falha de informação).

E bebi-o a pensar que era só alvarinho.

Gostei imenso, mas percebi depois que não é apenas alvarinho, também há loureiro (de que não me apercebi, sinceramente).

Sendo um vinho bastante caro, apesar de tudo não dei o dinheiro por mal empregue, porque estamos seguramente perante um dos melhores espumantes feitos a partir de vinho verde em Portugal.

Rinha (2020): 8/10

Como Anselmo Mendes descobriu há mais de 30 anos, alvarinho e madeira podem ser grandees companheiros de viagem. O que é que é suposto acont...

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