domingo, 30 de setembro de 2018

Encostas da Cabana Espumante (2016): 7/10

O Prof. Abílio só sabe fazer (muito) bons alvarinhos.
Este espumante não desilude o que dele se espera. Nariz excelente, bolha equilibrada, acidez no ponto. Falta, na boca, um pouco de 'vivacidade', característica da casta, para se tornar excelente (e que não é fácil de conjugar com a técnica do espumante).
Ano da produção: 2016
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: no produtor
Preço de compra: €8
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Encostas da Cabana
Localidade: Penso, Melgaço
EnólogoAbílio José Pires
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: robalo grelhado com pimentos na brasa
Pode acompanhar por exemplo: arroz de marisco
(131)

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Monte Cascas (2016): 4/10

"Vinho de grande qualidade", diz o contrarótulo.
Sinceramente não me pareceu. Nem nada semelhante.
Um alvarinho quase sem fruta (levemente no nariz), mal compensada pela sensação mineral, que não é muito agradável, talvez pela acidez não equilibrada.
Também por isso, preço excessivo.
Ano da produção: 2016
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: Garrafeira Wine O'Clock, Matosinhos
Preço de compra: €9,95
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Cascaswines
Localidade: "Engarrafado em Lousada"
Enólogo: Hélder Cunha?
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: risotto de gambas
Pode acompanhar por exemplo: ?
(130)

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Quinta de Cidrô (2015): 4/10

Sabe-se que a Real Companhia anda há vários anos a 'afinar' este alvarinho produzido na Quinta do Cidrô (S. João da Pesqueira).
Do meu ponto de vista ainda não foi em 2015 que acertaram (não sei se já há o 2017, mas só o 2015 estava disponível online].
(Veremos, com as colheitas seguintes, se o terroir é ou não adverso a alvarinhos).
É verdade que não têm todos de ser frutados e que há alvarinhos diferentes e bons.
Mas não é - na minha opinião - o caso.
Há amargo a mais neste vinho, que apresenta pouca fruta (o contrarrótulo fala em 'aroma frutado' mas eu não encontrei...). No final alguma banana, mas muito diluída.
Um alvarinho mais mineral, mas que na verdade não parece alvarinho, com um preço elevado.
Ano da produção: 2015
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: Jumbo online
Preço de compra: € 10,49
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Real Companhia Velha
Localidade: Quinta do Cidrô, S. João da Pesqueira
Enólogo:
Acidez: 6,2º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 9
Acompanhou: aposta de atum grelhada
Pode acompanhar por exemplo: acompanhou um queijo cheddar mas o resultado não foi o melhor
(129)

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Solar de Serrade (2015): 8/10 [média atualizada 7]

Melhor o 2015 do que o 2016, sem margem para dúvidas.
Ganhou profundidade a maturação na fruta e no final já há qualquer coisa de baunilha ou banana. Acidez muito bem integrada.
Já era um bom vinho, este mostrou-se ainda melhor.
Ano da produção: 2015
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: Restaurante Coral, Ãncora
Preço de compra: €13
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: SAVAM  Sociedade Agrícola de Vinho Alvarinho de Monção
Localidade: Mazedo, Monção
Enólogo: Carlos Blanco
Acidez: 6,1º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: ? [mais frio do que devia, mas esse é um problema de todos os restaurantes quando servem vinho branco]
Acompanhou: sargo grelhado
Pode acompanhar por exemplo: assados
(37)

sábado, 22 de setembro de 2018

Quinta de Carapeços (2017): 7/10

Uma surpresa muito agradável este vinho produzido em Amarante e com o gás característico dos vinhos verdes desta região. Só que é um gás qb, que casa bastante bem com o líquido. Muito interessante o sabor da fruta tropical, logo no nariz mas sobretudo na boca.
Um alvarinho que não é mais um e que dignifica a casta fora da sub-região, a um preço muito interessante.
Ano da produção: 2017
Data de compra: junhoo 2018
Local de compra: Casa Davilla, Amarante
Preço de compra: €6,85
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Quinta de Carapeços
Localidade: Amarante
Enólogo: ?
Acidez: 5,6º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: arroz de peixe galo
Pode acompanhar por exemplo: qualquer peixe assado no forno ou na brasa
(128)

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Castas de Monção Espumante Reserva (2015): 5/10 (CORRIGIDO)

Só percebi mais tarde que este Espumante é produzido a partir dos mostos lágrima das castas Alvarinho e Trajadura.
Vai, portanto, ser desclassificado deste guia.
Juro que nada tenho contra os espumantes da Provam, mas a verdade é que este Castas de Monção, tal como o Côto de Mamoelas, parece-me ter excesso de gás e de acidez e 'pouco' alvarinho.
A grande diferença é que no nariz este Castas de Monção até se revela interessante e o final, já com a boca seca, deixa uma sensação agradável.
(apresenta-se como Reserva mas não vejo mais-valia)
Ano da produção: 2015
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: Jumbo online
Preço de compra: €7,99
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Provam
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: linguadinhos fritos com arroz e salada;
Pode acompanhar por exemplo: ?

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Granito Cru (2013): 7/10

Na 'praia' dos alvarinhos não se ouve 'fruta ou chocolate' mas 'fruta ou mineral'. Alvarinhos para todos os gostos!
Este Granito Cru diz, no próprio nome, muito do que é: um vinho que procura explorar sensações minerais, com pouca fruta (alguma coisa de toranja ou talvez lima).
A colheita de 2013 revelou um vinho muito evoluído, provavelmente no ponto certo (ou seja, não acredito que ganhe muito mais por ficar em garrafa).
Nariz cheio de sensações.
Extraordinária a casta que gera vinhos tão diferentes (e tão bons).
Ano da produção: 2013
Data de compra: maio 2018
Local de compra: Garrafeira Jofre, Maia
Preço de compra: €18,60
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Luis Seabra
Localidade: Monção
Enólogo: Luis Seabra
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: codornizes estufadas;
Pode acompanhar por exemplo: carne vermelha, mas sem sangue
(126)

domingo, 16 de setembro de 2018

Terrunho Land Soul (2017): 8/10

Este novo alvarinho tem estágio de madeira mas a madeira não se sobrepõe nem ameaça as caraterísticas da casta, o que infelizmente muitas vezes tem acontecido com outros alvarinhos e tem sido motivo de crítica neste espaço.
O grande mérito de José Domingues é a fusão que resulta desse estágio e que se nota logo - com grande presença - no nariz. Nota também para o final, prolongado e sumarento, com a acidez muito bem trabalhada.
Ano da produção: 2017
Data de compra: setembro 2018
Local de compra:
Preço de compra: oferta do produtor [€22, preço referência]
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: José Domingues
Localidade: Mazedo e Cortes, Monção
Enólogo: José Domingues
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: diversos petiscos, entre os quais ovas de sardinha, pimento assado e queijo curado do Alentejo;
Pode acompanhar por exemplo: ensopado de borrego
(125)

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Cêpa Vélha (2017): 6/10

A primeira coisa: disse, de alguns alvarinhos provados, que eram 'diferentes'. Isso aconteceu porque ainda não tinha experimentado o Cepa Velha. Este, sim, é um alvarinho diferente. De todos os que bebi, incluindo daqueles que se podem considerar mais tradicionais.
Além de me lembrar vinhos verdes 'de lavrador' bebidos há muitos anos (em que se percebia a uma certa sensação de bagaço), este Cepa Velha distingue-se pela pouca presença de fruta (um pouco de pera ou maçã verde) e acidez relevante no final. Um vinho mais mineral, que, depois de uma certa adstringência, deixa um final prolongado e agradável na boca.
Muita curiosidade para saber como envelhece.
Duas notas: para o preço e para o facto de ser muito difícil de encontrar, pelo menos na zona do Grande Porto.
(escolhi este vinho para iniciar - simbolicamente - o segundo ano de provas; é o primeiro alvarinho com marca própria que se conhece em Portugal, desde 1938 que é produzido pela mesma empresa e, dizem, com os mesmos métodos)
Ano da produção: 2017
Data de compra: setembro 2018
Local de compra: no produtor, em Monção
Preço de compra: €6,22
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Vinhos de Monção
Localidade: Monção
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: bacalhau cozido
Pode acompanhar: mariscos
(124)

domingo, 9 de setembro de 2018

Quinta da Calçada Terroir (2016): 6/10

Há neste vinho uma espécie de luta entre açúcar e acidez (resultado do terroir amarantino?). O resultado final não é desagradável mas falta fruta na boca.
Poderia essa ausência ser compensada pela sensação de minerais? Poderia. Mas neste caso isso também não é assim tão evidente.
Um alvarinho light.
Ano da produção: 2016
Data de compra: junho 2018
Local de compra: ?
Preço de compra: ? [€9,05 online]
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Calçadawines/Quinta da Calçada
Localidade: Amarante
Enólogo: João Cabral Almeida
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: linguadinhos fritos com arroz e salada
Pode acompanhar: Assados de carnes brancas (cabrito)
(123)

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Muralhas de Monção Espumante Bruto Reserva (2015): 5/10

Nos últimos 10 anos a produção de vinhos a partir da casta alvarinho tem evoluído muito e fazem-se alguns bons vinhos completamente diferentes dos que se faziam no século XX (sobretudo com recurso a madeira). Nos últimos anos também apareceram os espumantes, mas aqui entendo que há muito trabalho pela frente: o desafio é conseguir harmonizar as características da casta com a acidez e o gás.
Este Muralhas de Monção articula deficientemente essas características. 'Pouco alvarinho', acidez demasiado presente.
Está longe de ser um vinho desagradável, mas 'suficiente' é pouco para a Adega de Monção. Basicamente, apenas o nariz é saudado pela casta.

Ano da produção: 2015
Data de compra: junho 2018
Local de compra: Feira Alvarinho Monção 2018
Preço de compra: €10,00
Data de consumo: setembro 2018
Produtor: Adega de Monção [este Reserva não consta da lista de espumantes no site da Adega]
Localidade: Monção
Enólogo: Fernando Moura?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: robalos assados na brasa com batata e salada
Pode acompanhar: ?
(122)

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Recente Reserva (2016): 6/10

Há uma luta entre fruta e acidez neste vinho, sendo que a sensação de acidez prevalece quase durante toda a boca, em detrimento da fruta.
Este Recente apresenta-se como um vinho Reserva mas não encontrei qualquer sinal disso na prova.
Ano da produção: 2016
Data de compra: agosto 2018
Local de compra: Jumbo Maia
Preço de compra: €9,98
Data de consumo: agosto 2018
Produtor: ? [Eng nº 4398]  Quinta do Regueiro? Não há informação. ("Comercializado por Quinta do Progresso", Montemor o Novo, Alentejo)
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: Jorge Sousa Pinto?
Acidez: 6
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: risotto de cogumelos e espargos
Pode acompanhar: ?
(121)

Casa do Capitão-Mor Reserva Maceração (2021): 6/10

Pontos fortes deste Casa do Capitão-Mor Maceração: o aroma (forte, personalizado) e a acidez final, bem marcada e longa. Já na boca o vinho ...

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