quarta-feira, 28 de agosto de 2019

QM Homenagem Reserva (2017): 8/10 [média atualizada 7,5]

Nas notas à prova de 2015, deixei a ideia de que havia um pouco de acidez em excesso.
Este 2017 pareceu-me mais equilibrado e, por isso, ainda melhor.
(existem dois rótulos diferentes para o mesmo vinho? A garrafa que comprei, e cuja imagem está abaixo, apenas refere 2017 no contrarrótulo; a garrafa no site das QM refere 2017 no rótulo; porquê?)



Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2019
Local de compra: Feira do Alvarinho de Monção 2019
Preço de compra: oferta privada [€21,5 online]
Data de consumo: agosto 2019
Produtor: Quintas de Melgaço
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: Élio Barreiros
Acidez: 7,0º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: bifes de porco preto na brasa
Pode acompanhar por exemplo:
(164)

QM Homenagem reserva 2015

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Soalheiro Primeiras Vinhas (2018): 7/10

Nada a acrescentar ao que foi escrito relativamente à colheita de 2017.
Ano da produção: 2018
Data de compra:
Local de compra:
Preço de compra: oferta do produtor [€14,90 online]
Data de consumo: agosto 2019
Produtor: Soalheiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: António Luis Cerdeira
Acidez: 6,5º total
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: ameijoas à Bulhão Pato
Pode acompanhar por exemplo: qualquer marisco, confecionado ou não
(67)

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Miradouro do Castelo (2018): 3/10

Muito fraco.
Um alvarinho que pouco sabe a... alvarinho.
A colheita é a mais recente, a rolha estava ótima - o que pode ter acontecido?
Sinceramente, espero poder voltar a provar este vinho, para ter uma certeza mais definitiva.
Pela garrafa bebida no restaurante com o mesmo nome, a desilusão foi enorme - é que estamos a falar de um vinho produzido em Paderne, Melgaço!
(independentemente de  - com todo o gosto - vir a rectificar esta apreciação, alguma moderação no texto do contrarrótulo ficava bem: "um vinho de elevadíssima qualidade, é ideal para acompanhar qualquer tipo de comida em qualquer altura do ano")

Ano da produção: 2018
Data de compra: agosto 2019
Local de compra: Restaurante Miradouro do Castelo, Castro Laboreiro
Preço de compra: €9
Data de consumo: agosto 2019
Produtor: Leonardo Arsénio Dias
Localidade: Paderne, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 3/10
Primeiro copo servido a: ?
Acompanhou: costela de borrego na brasa
Pode acompanhar por exemplo:
(210)

domingo, 18 de agosto de 2019

Gáudio (2017): 6/10

Produzido no Alentejo interior, este Gáudio não é - nem podia ser - um vinho de fruta vibrante, mas não perdeu os aromas cítricos e bebe-se de uma forma bastante agradável.
O final privilegia as sensações minerais, o que torna menos convencional na escolha da comida, por exemplo. Acidez bem integrada.


Ano da produção: 2018
Data de compra: julho 2019
Local de compra:
Preço de compra: oferta do distribuidor [não encontrei referência online]
Data de consumo: agosto 2019
Produtor: Vinhos Ribafreixo
Localidade: Herdade do Moínho Branco, Vidigueira, Alentejo
Enólogo: Paulo Laureano
Acidez: 5.5º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: Bacalhau assado na brasa
Pode acompanhar por exemplo: mariscos cruz (ostras) ou cozidos (percebes)
(209)

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Cortinha Velha Legado Manuel Covas (2018): 8/10

No mesmo jantar fez-se coincidir dois novos vinhos comprados em Monção: o Private, de Anselmo Mendes, e o Legado Manuel Covas, da Cortinha Velha.
Dois vinhos que apostam na madeira, mas com resultados diferentes: enquanto o Private é um vinho mais equilibrado, completo e, mesmo, complexo, o Legado Manuel Covas - até por estagiar apenas dois meses em barricas de carvalho [9, o Private] - é um vinho mais fresco, que deixa sobressair a fruta (tropical; lima?) proprocionando sabores de baunilha e caramelo.
Obtiveram a mesma pontuação.
Análise ao preço (da Feira): excelente.
Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2019
Local de compra: Feira Alvarinho 2019, Monção
Preço de compra: €12 na Feira [neste preciso momento a distribuição comercial ainda não começou, mas o produtor informa que o preço por garrafa poderá variar entre os €16 e os €18 euros]
Data de consumo: agosto 2019
Produtor: Cortinha Velha
Localidade: Monção
Enólogo: nd
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: Arroz de lavagante
Pode acompanhar por exemplo: peixes
(208)

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Private 5 Barricas (2017): 8/10

É o último vinho criado por Anselmo Mendes - tão recente que nem consta do seu portfolio online.
E é, penso, a primeira referência que lança a partir das vinhas da Quinta da Torre, que adquiriu em Monção.
A designação '5 barricas' já nos diz muito sobre o que é este alvarinho, que estagiou 9 meses em barricas usadas de carvalho francês.
O mérito deste Private é que, ao contrário de outros vinhos que passam longos períodos em contacto com as barricas, este mantém o equilíbrio e não deixa que a madeira se sobreponha.
Um vinho excelente, evoluído, que mostra a fruta no aroma. Na boca é um vinho complexo, mas não deixa de ser alvarinho.
(o que lhe falta para ser excecional: mais presença de fruta na boca)
Análise ao preço: um vinho caro, se comparado com o Soalheiro Reserva ou mesmo com o Terrunho Land Soul)
Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2019
Local de compra: Feira Alvarinho 2019, Monção
Preço de compra: €25 [€28,90 online]
Data de consumo: agosto 2019
Produtor: Anselmo Mendes
Localidade: Quinta da Torre, Moreira, Monção
Enólogo: Anselmo Mendes
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: Arroz de lavagante
Pode acompanhar por exemplo: assados no forno, carne ou peixe.
(207)

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Conceito (2014): 6/10

Começo pelo preço: manifestamente exagerado.
Estamos perante um vinho de sensações minerais, com pouca fruta na boca.
Melhorou bastante a partir do segundo copo. Aliás, ligou muito melhor com o doce (um jesuíta) do que com a petinga, em função da sua acidez final.
Um vinho exigente, que não é para todas as bocas, e que beneficia com uma abertura prévia (uma hora pelo menos).

Ano da produção: 2014
Data de compra: agosto 2019
Local de compra: Onwine
Preço de compra: €16,95
Data de consumo: agosto 2019
Produtor: "Produzido e engarrafado por eng. nº 1576"; Distribuído por Conceito Vinhos
Localidade: Monção
Enólogo: Rita Ferreira Marques
Acidez: 6,6º (total; 2015)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: Petinga frita e arroz de legumes
Pode acompanhar por exemplo: doces
(206)

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Rebouça Grande Escolha (2018): 7/10

Apesar da designação Grande Escolha, estamos perante um alvarinho clássico.
O produtor explica que há um processo de batonage de 4 meses, que valoriza este alvarinho, mas que, no final, se apresenta como um alvarinho de acidez bem integrada, com fruta amadurecida (manga). Por vezes fica uma certa de sensação doce, o que nem sempre é bom.
Análise ao preço: o preço da Feira é bom; mais de 12 euros será puxado.
Ano da produção: 2018
Data de compra: julho 2019
Local de compra: Feira Alvarinho 2019, Monção
Preço de compra: €8,5 (na Feira) [€15,80 online]
Data de consumo: agosto 2019
Produtor: Rebouça
Localidade: Troporiz, Monção
Enólogo: Luis Euclides
Acidez: 5,9º (total; 2014)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: Atum e legumes cozidos
Pode acompanhar por exemplo:
(205)

domingo, 4 de agosto de 2019

Soalheiro Rosé

Agora que o calor está mais intenso, um rosé sabe sempre bem.
O problema dos rosés é que, na maior parte dos casos, não sabem... a vinho! Ou, dito por outras palavras, a qualidade média é baixa (basta ver os preços e as queixas da distribuição sobre as fracas vendas).
O Soalheiro Rosé é claramente uma exceção.
Um rosé de muita qualidade, resultado de um casamento que parece resultar em cheio: alvarinho e pinot noir.

(Soalheiro Mineral Rosé 2018, 12,5º, Vinho Regional Minho, €12,5 online)

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Poema Novellis (2017): 7/10

No final de uma prova comentada, no ano passado, durante a Feira de Monção, um galego aproximou-se para se queixar da acidez dos alvarinhos portugueses.
A sua 'queixa' não é inteiramente justificada (há albariños marcados pela acidez, mas não são o padrão, reconheço) ainda que os produtores portugueses trabalhem muito mais (e melhor) a acidez do que os galegos.
Este Poema Novellis é disso um bom exemplo. Um alvarinho marcado essencialmente pelo final, poderoso, em que a acidez se faz sentir  mas de uma forma muito bem integrada.
O aroma sugere alguma fruta exótica, mas fica também uma certa sensação mineral.
Análise ao preço: aceitável, embora não fique favorecido se compararmos com o Soalheiro (o benchmark neste nível).
Ano da produção: 2017
Data de compra: maio 2019
Local de compra: Feira Alvarinho 2019, Melgaço
Preço de compra: €9,90 online
Data de consumo: agosto 2019
Produtor: Quinta do Louridal
Localidade: Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: 6,5º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: Arroz de tamboril.
Pode acompanhar por exemplo:
(204)

Rinha (2020): 8/10

Como Anselmo Mendes descobriu há mais de 30 anos, alvarinho e madeira podem ser grandees companheiros de viagem. O que é que é suposto acont...

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