quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Casal de Ventozela (2015): 8/10

De vez em quando chegam de fora das fronteiras da subregião excelentes surpresas. É o caso de deste Casal de Ventozela, produzido na zona de Famalicão. Um vinho intenso, em que a casta aparece na sua plenitude, o que se percebe no nariz e na boca. Encheu a refeição!
Ano da produção: 2015
Data de compra: janeiro 2019
Local de compra: Restaurante SenhorZé (Porto)
Preço de compra: €18,00 (€9,98 online)
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Sociedade Agrícola Casal de Ventozela
Localidade: Mogege, Famalicão
Enólogo: Fernando Moura?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: ?
Acompanhou: Arroz malandro de berbigão com filete de polvo
(52)

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Rolan (2014): 1/10

Haverá uma boa razão para Valença já não pertencer à subregião que faz os melhores alvarinhos em Portugal? Talvez este Rolan seja uma resposta.
Quando precisamos de fazer um esforço para perceber que é alvarinho está quase tudo dito. Na boca apenas se vislumbra que é um vinho verde.
[Ainda assim, é justo dizer que, sendo uma garrafa de 2014, pode ter havido alguma deterioração. Não vamos 'condenar' Valença por um só exemplar...]



Ano da produção: 2014
Data de compra: janeiro 2019
Local de compra: Supermercado Mário Torres, Vila do Conde
Preço de compra: €3,69
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Adega Rolan
Localidade: Valença
Enólogo: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 1/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: Salmão grelhado na brasa
(51)

sábado, 27 de janeiro de 2018

Contradição (2014): 7/10

Guardei este Contradição (2014) para uma data especial, na expectativa de que iria encontrar um vinho fora de série (afinal, trata-se do topo de gama da Provam...).
Não é um vinho excecional, na medida em que não é alvarinho vibrante, explosivo no perfume, mas é um vinho francamente bom. Um vinho diferente, quase envelhecido, que parece ter evoluido fora e dentro da garrafa e que acompanhará bem outros pratos que não os 'convencionais' do alvarinho. Estou a lembrar-me de um arroz de pato, por exemplo.













Ano da produção: 2014
Data de compra: outubro 2017
Local de compra: Turismo de Monção
Preço de compra: €17,75
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Provam
Localidade: Barbeita, Monção
Enólogo: Abel Codesso
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: risotto de berbigão
(50)

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Dom Diogo (2016): 5/10

Produzido nas terras de Basto, herda a sua imagem de marca: alguma acidez. Talvez em demasia. Que não é compensada pela intensidade da casta. Fica a meio caminho de ser um bom alvarinho. Mas bebe-se bem.

Ano da produção: 2016
Data de compra: agosto 2017
Local de compra: No produtor
Preço de compra: €5,00
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Quinta da Raza
Localidade: Peneireiros, Celorico de Basto
Enólogo: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: pataniscas de bacalhau
(49)

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Portal do Minho (2016): 3/10

Este Portal do Minho tem dois problemas: o gás e a falta de intensidade. Não começa mal nas primeiras impressões, mas tudo se perde após um primeiro contacto.
Dentro do competitivo leque de alvarinhos a menos de 4 euros há bem melhor.
Ano da produção: 2016
Data de compra: novembro 2018
Local de compra: Lidl
Preço de compra: €3,99
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Quintas de Melgaço
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação:35/10
Primeiro copo servido a: 21º
Acompanhou: conservas de sardinha
(48)

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Campelo (2016): 5/10

Um pouco de gás, para quem gostar.
Um pouco de acidez, para quem gostar.
Um alvarinho sem complexos, a um preço aceitável (embora se arrange melhor, por menos dinheiro).
Ano da produção: 2016
Data de compra: janeiro 2018
Local de compra: Jumbo Matosinhos
Preço de compra: €5,99
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Caves Campelo
Localidade: Barcelos
Enólogo: Reinaldo Pinho?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: robalo assado no forno
(47)

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Foral de Melgaço (2015): 6/10

As primeiras sensações são excelentes; há uma frescura e um perfume em linha com o que é um grande alvarinho da subregião. Mas na boca não confirma. Há uma acidez que, para o meu gosto, é excessiva.
Ano da produção: 2015
Data de compra: dezembro 2017
Local de compra: El Corte Inglés
Preço de compra: €8,15
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Rui Reboredo Madeira
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: Rui Madeira
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: linguadinhos fritos com arroz de ervilhas
(46)

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Soalheiro (2017): 9/10

Excecional o 2017 do Soalheiro corrente.
Será o vinho perfeito?
Está lá tudo (sabor, cheiro, intensidade) em doses generosas (ou seja, até final da garrafa...).
Ano da produção: 2017
Data de compra: janeiro 2018
Local de compra: Jumbo Maia
Preço de compra: €8,69
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Quinta do Soalheiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: António Luís Cerdeira
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 9/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: arroz de marisco
(45)

sábado, 13 de janeiro de 2018

Adega de Monção (2016): 7/10

Decreta-se: este Adega de Monção é o melhor vinho branco do mundo abaixo de 4 euros!
Na relação qualidade-preço é imbatível, mas este vinho bate-se com muitos outros que custam o dobro ou mais (melhor, por exemplo, do que o seu irmão mais rico Deu la Deu!).
Tem a casta por dentro e por fora. Vivo. Alegre. Perfumado.
Ano da produção: 2016
Data de compra: novembro 2017
Local de compra: Intermarché Terras do Bouro
Preço de compra: €3,99
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Adega Cooperativa de Monção
Localidade: Monção
Enólogo: Fernando Moura
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: pizza de atum (caseira)
(44)

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

João Portugal Ramos/Reserva (2016): 4/10

Será a casta alvarinho realmente compatível com o envelhecimento em barricas de carvalho, como acontece com este João Portugal Ramos/Reserva?
Tenho muitas dúvidas.
Esta moda de envelhecer os alvarinhos retira-lhes toda a vivacidade e toda a alegria que fazem deste vinho um caso especial - é amputá-los naquilo que eles realmente são.
O alvarinho nunca tinha chegado ao que é hoje se os primeiros produtores tivessem decidido logo envelhecê-lo.
Não sou contra a inovação, mas também não sou obrigado a gostar deste vinho!
(e se olharmos para o preço...)

Ano da produção: 2016
Data de compra: dezembro 2017
Local de compra: Pingo Doce
Preço de compra: €19,99
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: João Portugal Ramos
Localidade: Monção
Enólogo: João Portugal Ramos
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: filetes de polvo com arroz do mesmo
(43)

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Filipa de Lencastre (2016): 4/10

É mais um alvarinho. Igual a tantos outros produzidos fora da subregião, no sabor e até no preço. Não é um vinho desagradável, longe disso, mas nada o distingue para cima.
Abre bem mas torna-se vago na boca.


Ano da produção: 2016
Data de compra: novembro 2017
Local de compra: Pingo Doce
Preço de compra: €4,49
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Sociedade Agrícola Vila Nova? [no contrarrótulo diz que sim, no site da empresa diz que não...]
Localidade: Barcelos
Enólogo: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: filetes de peixe frito
(42)

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Cortes de Cima (2016): 3/10

O que tem a subregião que lhe permite fazer alvarinhos de tanta qualidade? Pelo menos, o granito e a água em abundância (o Minho ali tão perto).
Dito isto, fazer um alvarinho ao sol do Alentejo parece absurdo.
Mas alguns produtores estão a experimentar.
Um deles é Cortes de Cima, numa vinha em Vila Nova de Milfontes (a 3 kms do mar).
Bebi e não gostei.
Não 'é' alvarinho nem outra coisa qualquer.
(Fazer alvarinhos o Alentejo pode não ser absurdo, mas o preço deste é!)


Ano da produção: 2016 
Data de compra: dezembro 2017
Local de compra: Supermercado Corte Inglês
Preço de compra: €11,90
Data de consumo: janeiro 2018
Produtor: Cortes de Cima
Localidade: Vila Nova de Milfontes
Enólogo: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 3/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: bacalhau no forno com batatas fritas
(41)

Casa do Capitão-Mor Reserva Maceração (2021): 6/10

Pontos fortes deste Casa do Capitão-Mor Maceração: o aroma (forte, personalizado) e a acidez final, bem marcada e longa. Já na boca o vinho ...

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