segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Terras de Real (2018) [2ª prova]: 7/10

Bebi pela primeira vez o 2018 no ano seguinte e adorei.

Esta segunda garrafa ficou guardada para beber uns anos depois (neste caso, cinco!) e este foi o momento.

Está um vinho completamente diferente, como aliás seria de esperar, muito mais evoluído, ainda que com alguma 'perda' em boca. No nariz e na acidez manteve a pujança.

Envelheceu bem, mas acredito que se o tivesse bebido ao quarto ano estaria excelente.

Ano da produção: 2018
Data de compra: julho 2019
Local de compra: Feira Alvarinho 2019, Monção
Preço de compra: €8 na Feira 
Data de consumo: outubro 23
Produtor: Leonor da Conceição Rodrigues
Localidade: Real, S. Paio, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º 
Acompanhou: salmonetes fritos
Pode acompanhar por exemplo:
(59)


sábado, 28 de outubro de 2023

Quinta das Pirâmides Premium (2019): 7/10

Este é o quarto alvarinho da Quinta das Pirâmides, Famalicão, que provo.

E claramente é o melhor.

Um alvarinho com aroma muito vincado e com as características da casta muito presentes em boca (perfil mineral, com alguns traços cítricos). Acidez excelente.

[inexplicavelmente, quem compra este vinho não fica a saber que é alvarinho e só através da ficha técnica é que isso se torna claro. Será porque existe um Quinta das Pirâmides alvarinho? Não provei]

Relação preço-qualidade: boa.

Ano da produção: 2019
Data de compra: dez22
Preço de compra: €9.61
Local de compra: no produtor
Data de consumo: outubro 2023
Produtor: Darumi
Localidade: Famalicão
Enólogo: ?
Acidez Total (d/dm3): 6.2-6.8 
Açúcar residual: 3.6g
Teor Alcoólico (%vol): 13,5º
Método de vinificação, segundo o produtor: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: salmonetes fritos
Pode acompanhar por exemplo:
(406)




sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Repartido (2021): 9/10

O Repartido 2018 foi um dos melhores vinhos que bebi este ano. Um vinho tão diferente quanto excitante. Fiquei à espera de nova edição, sempre limitada a poucas garrafas, e acabo de encontrar a produção relativa a 2021- acreditem que não foi nada fácil...

No essencial mantém tudo o que de bom escrevi: a técnica de solera permite-lhe uma salinidade que não encontro em qualquer outro alvarinho produzido em Portugal e que, sem surpresa, casa perfeitamente com as características da casta.

Continua a ser um vinho com enologia de Abel Codesso, a partir de uma ideia de dois jovens que têm vários projetos para a produção de vinho.
As uvas são da sub-região, mas desta vez temos um IVV, para não ficar limitado às exigências técnicas da Comissão do Vinho Verde.  

Numa altura em que a subregião parece ter perdido alguma capacidade de inovar e está sobretudo a apostar no que já foi feito, este é realmente um vinho diferente e altamente gastronómico. Mas experimente o leitor bebê-lo ao fim da tarde ou antes da refeição. Vai ter mais uma surpresa.
Ano da produção: 2021
Data de compra: outubro 2023
Preço de compra: Oferecido pelo produtor (preço em garrafeira: €22/€23)
Local de compra: 
Data de consumo: outubro 23
Produtor: Repartido Wines (engarrafado na Provam)
Localidade: uvas da subregião, mas vinho IVV
Enólogo: Abel Codesso
Acidez Total: ?
Açúcares residuais (g): ?
Teor Alcoólico (%vol): 12,5º
Aberto quanto tempo antes: 30 minutos antes
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 9/10
Primeiro copo servido a: 10º (parece-me que pede frio)
Acompanhou: caldeirada de petinga
Pode acompanhar por exemplo: também ligou bem com doces;
(370)

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Uivo (2022): 5/10

Uivo é um vinho com intervenção mínima na adega, aquilo que hoje se designa por vinhos naturais.

Isso faz dele um vinho melhor ou pior?

Uma coisa é certa, não faz dele um vinho para recordar.

Trata-se de um vinho leve, que explora muito pouco o potencial e as características da casta. O aroma é agradável e a acidez interessante, mas em boca percebe-se que é um vinho frágil (salino?).

Apenas 11 graus de álcool.

[Como costumo fazer, guardei um copo para a refeição seguinte, devidamente arrolhado, mas estava já em perda]

Relação preço-qualidade: por €12 euros há muito melhor, mas não como vinhos naturais.

Ano da produção: 2022
Data de compra: set23
Preço de compra: €12
Local de compra: Cave Bombarda, Porto
Data de consumo: outubro 2023
Produtor: Folias de Baco
Localidade: Sanfins do Douro, Alijó (IVV)
Enólogo: ?
Acidez Total: ?
Açúcar residual: ?
Teor Alcoólico (%vol): 11º
Método de vinificação, segundo o produtor: 
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: bacalhau à Gomes de Sá
Pode acompanhar por exemplo:
(405)


domingo, 15 de outubro de 2023

Bando Verdilhão (2019): 2/10

Em outubro de 2020 comprei duas garrafas deste (então novo) Bando Verdilhão, que a Provam faz para o Auchan, e, bebida a primeira garrafa nessa semana, não tive dúvidas em classificá-lo como o melhor alvarinho de supermercado.

A segunda ficou guardada e foi bebida agora.

Não podia estar pior. Ou melhor, poderia, se fosse vinagre.

Não era vinagre mas perdeu toda a vivacidade, sem fruta, sem acidez. Morto. A rolha estava muito húmida na metade de baixo, seca e sem perda no topo. Difícil de descrever, porque não sabia mal, mas não sabia a nada.

A culpa é certamente minha, que guardei durante três anos um vinho que não tinha condições para tal. Apesar disso, penso continuar a fazê-lo para perceber que alvarinhos podem ou não ser guardados.


Ano da produção: 2019
Data de compra: Outubro 20
Preço de compra: €5,99
Local de compra: Auchan, Maia
Data de consumo: outubro 2023
Produtor: PROVAM (para o Auchan)
Localidade: Monção
Enólogo: Abel Codesso
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 2/10
Primeiro copo servido a: 11-12º
Acompanhou: 
Pode acompanhar por exemplo:
(266)

 


terça-feira, 10 de outubro de 2023

Quinta São Gião Barrica (2020): 8/10

Mais uma novidade provada na Festa do Vinho Verde, realizada no Porto em setembro.

Trata-se de um lançamento da Quinta de S. Gião (que muitos conhecem pelo restaurante), um vinho com dois anos de estágio, o primeiro em madeira e outro em inox (sempre com battonage).

Obviamente que se distingue pela madeira, mas vai para além disso: é um vinho bastante evoluído, com um nariz vegetal e um final de acidez bem vincada.

Um excelente vinho.

Relação preço-qualidade: o produtor aponta para um pvp de €25, o mesmo daquele que é a referência do mercado em alvarinhos com reserva e madeira (Soalheiro).

Ano da produção: 2020
Data de compra:
Preço de compra: €25
Local de compra: provado na Festa do Vinho Verde, Porto,
Data de consumo: setembro 2023
Produtor: Quinta de S. Gião (não referido)
Localidade: Moreira de Cónegos, Guimarães
Enólogo: Fernando Moura (consultor)
Acidez Total: ?
Açúcar residual: ?
Teor Alcoólico (%vol): ?
Método de vinificação, segundo o produtor: ois anos de estágio, o primeiro em madeira e outro em inox (sempre com battonage).
Quantidade de garrafas consumidas: 1 (prova)
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: ?
Acompanhou:
Pode acompanhar por exemplo:
(404)
 

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Pingo Doce Espumante Bruto (2021): 6/10

Não encontrei diferenças significativas entre este 2021 e o 2020, apenas um ligeiro aumento do preço.

Continua a ser o único espumamente de alvarinho encomendado por um grande (ou pequeno...)  supermercado e continua a ser o único espumante que Anselmo Mendes faz.

Se não estou enganado, é o espumante de alvarinho mais barato do mercado e obviamente que a qualidade há de refletir-se.

Mas, atenção, não é um vinho de Monção & Melgaço. Trata-se de um IG Minho, o que significa que as uvas podem ter vindo de muitos locais (pena não se dizer de onde).

Ano da produção: 2021
Data de compra: setembro 23
Preço de compra: €4,54 [pvp recomendado fora da feira de vinhos €5,99)
Local de compra: Pingo Doce, Póvoa de Varzim
Data de consumo: outubro 23
Produtor e Engarrafador: Anselmo Mendes para Pingo Doce
Localidade: Penso, Melgaço
Enólogo: Anselmo Mendes
Acidez total: ?
Açúcar Residual (g/l): ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: cabrito no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(324)

Pingo Doce Espumante Bruto 2020

domingo, 1 de outubro de 2023

Vale dos Santos (2022): 6/10

Um produtor da zona de Vila Meã (Amarante) apresentou este alvarinho na recente Festa do Vinho Verde (uvas de produção própria).

Um vinho bastante jovem, como se deduz, sem ambições, fácil de beber, com uma base tropical.

Relação preço-qualidade: foi-nos indicado €9, o que poderá ser um ou dois euros acima da melhor concorrência.



Ano da produção: 2022
Data de compra:
Preço de compra: €9
Local de compra: provado na Festa do Vinho Verde, Porto,
Data de consumo: setembro 2023
Produtor: dos Santos
Localidade: Vila Meã, Amarante
Enólogo: ?
Acidez Total: <6 g/l
Açúcar residual: <2 g/l
Teor Alcoólico (%vol): 13º
Método de vinificação, segundo o produtor:  estágio de seis meses em inox
Quantidade de garrafas consumidas:
Pontuação: 6/10 
Primeiro copo servido a: 10º-12º
Acompanhou:
Pode acompanhar por exemplo:
(403)

Quinta de Alderiz Colheita Selecionada (2016): 8/10

Bebi o 2012 em 2018 e fiquei muito bem impressionado.

Agora pude beber o 2016 em 2023 e o resultado foi ainda melhor.

Duas observações:

- embora nãoi seja a entrada de gama da Quinta, não estamos perante um vinho que, na vinificação, seja sofisticado. Se envelhece bem isso deve-se em primeiro lugar à qualidade das próprias uvas.

- apesar de produzir todos os anos este vinho (e já haver por exemplo o 2021), o produtor levou este 2016 para a Feira do Alvarinho de Monção, sinal de que há cada vez mais procura por alvarinhos antigos.

Sobre o vinho, é aquilo que se espera: o alvarinho quando envelhece bem torna-se 'noutra' bebida, tão boa ou melhor do que a que 'original' (ou seja, este 2016 é certamente melhor do que o 2021).

Relação preço-aqualidade: se o 2021 custa €13,90, este 2016 a €14 é um achado.

Ano da produção: 2016
Data de compra: julho2023
Preço de compra: €14
Local de compra: Feira do Alvarinho, Monção
Data de consumo: setembro 2023
Produtor: Casa do Pinheiro/Quinta de Alderiz
Localidade: Alderiz, Monção
Enólogo: João Garrido?
Acidez : ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: bacalhau à Gomes de Sá
Pode acompanhar por exemplo: 
(152)


Casa do Capitão-Mor Reserva Maceração (2021): 6/10

Pontos fortes deste Casa do Capitão-Mor Maceração: o aroma (forte, personalizado) e a acidez final, bem marcada e longa. Já na boca o vinho ...

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