sábado, 27 de janeiro de 2024

Palácio da Brejoeira (2022): 7/10

Há, seguramente, 50 alvarinhos, só na subregião, melhores ou até muito melhores. Palácio da Brejoeira é um vinho delicado, suave, equilibrado, mas ninguém vai a Monção a pé... para o provar! - escrevi relativamente ao 2021 e mantenho integralmente.

Uma nota mais: foi comprado a um preço incrível (face aos preços que regularmente se encontram em garrafeiras) no Supermercado Coca, de Monção
Ano da produção: 2022
Data de compra: julho 23
Preço de compra: €15,75 [nas garrafeiras este vinho tem preços muito díspares, que podem chegar aos €22]
Local de compra: Coca, Monção
Data de consumo: janeiro 24
Produtor: Palácio da Brejoeira
Localidade: Pinheiros, Monção
Enólogo: João Garrido
Acidez Total (g/dm3):
Açúcar (g/dm3):
Teor Alcoólico (%vol): 13º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º-12º
Acompanhou: filetes de pescada com salada russa
Pode acompanhar por exemplo:
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segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Flor de Linho (2022): 7/10

Uma boa supresa, este Flor de Linho, produzido em Amarante.

Um vinho que ao início parece leve e apenas frutado (tropical), mas que, na boca, se vai desenvolver de uma forma surpreendente: o seu toque salino faz um belo casamento com a acidez bem vincada.

Relação preço-qualidade: muito boa.

Ano da produção: 2022
Data de compra: setembro 23
Preço de compra: €8
Local de compra: Festa do Vinho Verde 2022, Porto,
Data de consumo: janeiro 24
Produtor: Três Rostos,
Localidade: Amarante
Enologia: António Sousa
Acidez total : 6g/l
Açúcar residual (g/l): 4 gramas
Teor Alcoólico (%vol): 13º
Método de vinificação, segundo o produtor: 
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: arroz de camarão
Pode acompanhar por exemplo: 
(417)

  

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Alvorone (2020): 9/10

A Quinta de Soalheiro lançou algumas novidades no ano passado, apresentadas como vindas da sua cave de inovação.

Já tinha provado o Mosto Flor, o Pé Franco, o Revirado e faltava este Alvorone, que resulta da associação entre um grupo de jovens enólogos (APRT3). 

A vinificação deste Alvorone é realmente inovadora, uma vez que associa o alvarinho à técnica de produção dos vinhos amarone italianos: as uvas são desidratadas, o que potencia a concentração de açúcares e os ácidos. E aqui está a chave para este vinho.

Este Alvorone tem semelhanças com os colheitas tardias de alvarinho (especialmente o Rascunho, da Quinta de Santiago), embora as uvas não tenham a chamada podridão nobre (14,5º de álcool).

Há uma acidez quase crocante, que se torna viciante e permite beber este vinho sem acompanhamento. Trata-se de um vinho seco, cujos níveis de açúcar provavelmente ainda podem ser afinados.

Desconheço se a Quinta vai voltar a produzir este vinho, mas, para mim, tem todas as condições para se tornar o símbolo (da imagem de marca) da inovação da Soalheiro.

Relação preço-qualidade: por tudo isto, só posso dizer que vale os €45.
Ano da produção: 2020 
Data de compra: novembro 23
Preço de compra: oferta do produtor [tentei comprar o vinho, incluindo na própria loja, mas ou porque a produção foi prequena ou porque demorei algum tempo, não o encontrei] (pvp recomendado €45)
Local de compra: 
Data de consumo: janeiro 24
Produtor: Quinta do Soalheiro (VR Minho)
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enologia: A. L. Cerdeira
Acidez total (g/dm3): 5,6
Açúcar (g/l) seco
Teor Alcoólico (%vol): 14,5º
Método de vinificação, segundo o produtor: "As uvas de Alvarinho sem podridão nobre, tal como no processo de produção do vinho Amarone, são desidratadas para concentrarem os açúcares e os ácidos. Após 3 a 4 semanas são prensadas e o mosto obtido, com uma concentração de açúcares elevada, fermenta e estagia durante um ano em barricas de madeira novas. O vinho é engarrafado após um período mínimo de 6 meses em depósito de inox"
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 9/10
Primeiro copo servido a: 11º/12º
Acompanhou: slamão fumado
Pode acompanhar por exemplo: tem um pouco mais de álcool do que o normal, mas pode ser bebido sme qualquer acompanhamento
(416)

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Dona Paterna (2022): 8/10

Não há muitos mais a dizer; um dos colheitas de referência da subregião, a um preço excelente. O seu traço mais distintivo é a acidez final, bem vincada.

Ano da produção: 2022
Data de compra:
Preço de compra: oferta do produtor [€6,50 online]
Local de compra: 
Data de consumo: janeiro 2024
Produtor: Carlos Alberto Codesso
Localidade: Paderne, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: pataniscas de bacalhau e salada 
Pode acompanhar por exemplo: 
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Dona Paterna 2016

Dona Paterna 2018


domingo, 7 de janeiro de 2024

Repartido Petnat (2022): 8/10

Os vinhos Repartido são provavelmente os mais originais de toda a subregião (embora este se apresente como IVV, por questões de compatibilização com as exigências da Comissão dos Vinhos Verdes). Isso deve-se à solera que Abel Codesso 'alimentou' durante anos e que a dupla de produtores do Repartido recentemente 'herdou'.

Ou seja, não admira que este pet nat (o terceiro que provo, embora haja pelo menos mais um no mercado, da Dona Paterna, já em agenda) seja, dos três, o mais diferente. E o melhor conseguido. 

Se no nariz é um alvarinho quase convencional, na boca a sua salinidade é transformadora. A bolha parece-me um pouco forte.

Relação preço-qualidade: é o mais caro dos três, mas se é o melhor...

Ano da produção: 2022 (a garrafa não refere o ano, não refere que é alvarinho, não refere o enólogo)
Data de compra: novembro 23
Preço de compra: pvp €21
Local de compra: ao produtor
Data de consumo: janeiro 24
Produtor: Vírgula Volátil (IVV)
Localidade: Vila Nova de Gaia
Enologia: Abel Codesso
Acidez Total (g/l): ?
Açúcar (g/l) ?
Teor Alcoólico (%vol): 12,5º
Método de vinificação, segundo o produtor: 
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 9º/10º
Acompanhou: bacalhau à Gomes de Sá
Pode acompanhar por exemplo: fiz a experiência com doce à sobremesa e o resultado não foi famoso.
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Casa do Capitão-Mor Reserva Maceração (2021): 6/10

Pontos fortes deste Casa do Capitão-Mor Maceração: o aroma (forte, personalizado) e a acidez final, bem marcada e longa. Já na boca o vinho ...

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