quarta-feira, 29 de julho de 2020

Virgem das Dores (2018): 6/10

Este Virgem das Dores tem que se lhe diga: é na verdade um Deu la Deu que a Comissão de Festas da Virgem das Dores em Monção pediu para engarrafar e vende semanalmente, na feira local, aos interessados. É um vinho especial, por isso.
Quanto ao resto, é o Deu la Deu da Adega de Monção que, neste caso, foi bebido a 14 graus de temperatura. E a experiência foi bem agradável. A repetir.
Análise ao preço: um euro mais caro do que o Deu la Deu, por conta da Virgem...
Ano da produção: 2018
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €7
Local de compra: Feira semanal de Monção, stand da Comissão de Festas
Data de consumo: julho 2020
Produtor: Adega de Monção
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 14º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: arroz de marisco
Pode acompanhar por exemplo:
(257)

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Vicentino (2018): 5/10

Um alvarinho que nos chega da costa atlântica alentejana (o alvarinho produzido mais a sul?).
Um vinho bastante aceitável, pouco intenso é certo, mas que não desprestigia a casta. A fruta (pessego) é discreta, mas há um aroma interessante. Na boca, é pena, extingue-se rapidamente.
Liga bem com peixes e carnes branca,s grelhadas ou fritas, mas não com sobremesas (doces ou queijos).
Análise ao preço: caro
Ano da produção: 2018
Data de compra: fevereiro 2020
Preço de compra: €10,50
Local de compra: Portugal Vineyeards
Data de consumo: julho 2020
Produtor: Frupor
Localidade: Brejo Redondo, S. Teotónio, Odemira
Enólogo: Bernardo Cabral
Acidez total: 6,8º
Quantidade de garrafas consumidas: 1+1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: sardinhas frutas com arroz de legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(256)

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Via Latina (2018): 3/10

Presente em vários hipermercados, este deve ser um alvarinho com muita procura, deduzo.
Para mim é um alvarinho profundamente desinteressante, muito ácido e em que a fruta escasseia.
Mas se tem tanta procura é porque há quem goste de alvarinhos assim. Respeito.
Análise ao preço: normal para a média de alvarinhos fora da subregião.
[nota suplementar: "A Vercoope é uma união de Cooperativas Vitivinícolas da Região dos Vinhos Verdes: Amarante, Braga, Guimarães, Famalicão, Felgueiras, Paredes e Vale de Cambra". Ou seja, as uvas deste vinho vieram de onde? Vale de Cambra? Amarante? De vários sítios? Um consumidor mais exigente tem direito a essa informação]
Ano da produção: 2018
Data de compra: Junho 2020
Preço de compra: €7,35
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: julho 2020
Produtor: Vercoope Agrela, Santo Tirso
Localidade de origem das uvas: nd
Enólogo: João Paulo Gaspar
Acidez total: 4,5º-7º (?)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 3/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: salmonetes grelhados
Pode acompanhar por exemplo:
(9)

O que dizem dos nossos alvarinhos

"Ironically, the best versions of the grape can be found across the border from Rias Baixas in Portugal, in the regions of Monçao and Melgaço, where it is referred to as Alvarinho."

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Tordo (2019): 4/10

Antes de mais: este Tordo tem o rótulo mais bonito de todos os alvarinhos aqui registados até este momento!
Diz-se que os olhos também comem, mas neste não bebem! É que, sendo um verde agradável, nomeadamente para os tempos de canícula que vivemos, 'tem pouco alvarinho', nomeadamente na boca, onde é preciso fazer um esforço para perceber o que lá está.
Já o aroma é bastante interessante, com traços frutados.
Análise ao preço: não disponível.
Ano da produção: 2019
Data de compra:
Preço de compra: não disponível (oferta do distribuidor)
Local de compra:
Data de consumo: julho 2020
Produtor: Carneiro Wines (Sete Castas de Basto)
Localidade: Atei, Mondim de Basto
Enólogo: ?
Acidez total: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 2
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 9º-11º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: arroz de bacalhau e ameijoas
Pode acompanhar por exemplo:
(255)

terça-feira, 14 de julho de 2020

Regueiro Reserva (2018): 8/10

Confirma todas as indicações recolhidas na prova de 2017.
Sem margem para dúvidas, um grande vinho.
Ano da produção: 2018
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €6,76 [€9,90 online]
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: julho 2020
Produtor: Quinta do Regueiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo:
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas:
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: robalo grelhado
Pode acompanhar por exemplo:
(55)

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Pêra-Grave (2018): 4/10

Um alvarinho produzido no Alentejo que não aquece nem arrefece.
Não é sacrifício bebê-lo, mas em casos como este pergunta-se o que ganha a empresa em produzir um vinho que não se distingue em nada.
Há um aroma interessante? Sim.
Mas pouco mais.
Na boca os traços frutados eclipsam-se rapidamente, como se este alvarinho tivesse pouco mais para dar.
Análise ao preço: um exagero!
Ano da produção: 2018
Data de compra: fevereiro 2020
Preço de compra: €13,65
Local de compra: Portugal Vineyeards
Data de consumo: julho 2020
Produtor:  Quinta de São José de Peramanca
Localidade: Évora
Enólogo: Nuno Cancela de Abreu
Acidez total: 4,8º
Quantidade de garrafas consumidas: 1+1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: salmão grelhado
Pode acompanhar por exemplo:
(254)

domingo, 5 de julho de 2020

Os romanos plantaram o primeiro alvarinho?

O Areal, en Vigo. Parece ser que fue ahí donde los romanos cultivaron por primera vez semillas de las que supuestamente habría evolucionado el albariño actual. Lo habrían hecho en torno a los siglos II y IV de nuestra era, según una investigación en la que participan científicos gallegos dela Misión Biolóxica de Galicia, del CSIC, y del Departamento de Historia da Universidade de Santiago, además de los ampelógrafos Rafael e Carlos Ocete y que fue publicada por el Australian Journal of Grape and Wine Research.El estudio apunta que ahora que el antepasado del albariño, al igual que otras variedades autóctonas, existía ya en la Galicia romana. Probablemente era fruto de la hibridación de esta semilla con variedades de vides silvestres locales para lograr una mejor adaptación al clima y mayor producción.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Almares (2018): 3/10

A fraca pontuação parece indicar que se trata de um mau vinho.
Não é verdade.
Acontece que esta é uma página de e sobre alvarinhos e este Almares não sabe nem cheira a alvarinho.
(por alguma razão o produtor não faz qualquer referência à casta, muito provavelmente porque também pretendeu/percebeu que o resultado é muito diferente de qualquer coisa que se conheça nesta casta).
Um vinho verde que até se bebe com algum prazer, mas um verdadeiro quebra-cabeças para quem se puser a adivinhar o que lá está dentro.
Há cada vez mais vinhos que, a partir do alvarinho, evoluem para resultados muito diferentes, mas neste caso há uma perda completa da identidade, inclusivamente - e é o que me espanta mais - no aroma.
(foram bebidas duas garrafas, separadas por dois meses, e os resultados foram idênticos).
Análise ao preço:como vinho verde, é um preço interessante.
Ano da produção: 2018
Data de compra: junho 2020 [segunda garrafa]
Preço de compra: €6,50
Local de compra: Tua Vinharia, Póvoa de Varzim
Data de consumo: julho 2020
Produtor: Caves da Cerca  [não consta do portfolio do site]
Localidade: Amarante
Enólogo:
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1+1
Pontuação: 3/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: arroz de pato
Pode acompanhar por exemplo:
(253)

Rinha (2020): 8/10

Como Anselmo Mendes descobriu há mais de 30 anos, alvarinho e madeira podem ser grandees companheiros de viagem. O que é que é suposto acont...

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