domingo, 24 de setembro de 2023

S. Caetano (2018): 7/10

Uma das muitas novidades que pude conhecer durante a Festa do Vinho Verde, que por estes dias decorre no Porto (organização Essência do Vinho) foram os vinhos S. Caetano, com origem no Marco de Canavezes.

Sem contar, e por gentileza do produtor, organizou-se informalmente uma prova vertical do alvarinho. 

Começámos com o 2022 e as impressões não foram as melhores: vinho muito novo, pouco estruturado, demasiado leve.

Mas a seguir saiu o 2018. Completamente diferente. Evolução nítida, acidez bem relacionada com a fruta tropical. Francamente bom.

O 2019 estava muito semelhante, merecedor de elogios.

Ainda provámos o 2017 mas aqui pareceu que já estaria em perda, demasiado tempo em garrafa?

(2016 foi o primeiro ano de produção deste vinho, feito com uvas próprias, na Quinta da Torre).

Em resumo: ainda bem que não nos ficámos pelo 2022!

Relação preço-qualidade: €9 para o 2018 ou 2019 é um preço excelente.

Ano da produção: 2018
Data de compra: 
Preço de compra: €9
Local de compra: provado na Festa do Vinho Verde, Porto,
Data de consumo: setembro 2023
Produtor: S. Caetano
Localidade: Marco de Canavezes
Enólogo: ?
Acidez Total (g/dm3): 
Açúcar residual: ?
Teor Alcoólico (%vol):
Método de vinificação, segundo o produtor: 
Quantidade de garrafas consumidas: 2017, 2018, 2019, 2022
Pontuação: 7/10 (para 2018)
Primeiro copo servido a: 11º ?
Acompanhou: 
Pode acompanhar por exemplo:
(402)



terça-feira, 19 de setembro de 2023

Côto de Mamoelas Bruto Reserva (2018): 7/10

O que mudou entre a prova deste 2018 e o 2016, que tanto critiquei? É simples: desta feita não encontrei aquilo que me pareceu excesso de gás nem a bolha se mostrou agressiva. E porque quis ter a certeza que assim era, foram abertas duas garrafas, provadas por vários convivas.

Assim sendo, só tenho coisas boas a dizer deste Côto de Mamoelas Bruto Reserva, versão 2018.

Ano da produção: 2018
Data de compra: setembro 2022
Local de compra: Auchan
Preço de compra: €12,49
Data de consumo: setembro 2023
Produtor: PROVAM
Localidade: Monção
Enólogo: Abel Codesso
Acidez: 7,3ºº (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 2
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º-10º
Acompanhou: diversas entradas (carne) e arroz de pato
Pode acompanhar por exemplo:
(77)


sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Molares (2019): 7/10

Este vinho mostrou duas faces.

Uma primeira, bebido logo após ser aberto, mostrou-se agradável, mas parecia um pouco 'morto', o que interpretei como um sinal do envelhecimento (2019).

Ainda assim, havia sinais de um potencial escondido e por isso voltei a bebê-lo ao almoço do dia seguinte, tendo relevado mais personalidade, mais frutas (manga e papaia bem maduras) e uma acidez um pouco mais prolongada.

Valeu.

Relaçã preço-qualidade: muito boa. 

Ano da produção: 2019
Data de compra: janeiro 2023
Preço de compra: €9,25
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: setembro 2023
Produtor: Adega Molares
Localidade: Celorico de Basto
Enólogo: ?
Acidez Total (g/dm3): 5,6 g.'l (acidez fixa)
Açúcar residual: ?
Teor Alcoólico (%vol): 13,5º
Método de vinificação, segundo o produtor: Solo xistoso a 200 metros de altitude; Fermentação alcoólica longa em cuba de inox com temperaturas controladas de I8C*.
Aberto quanto tempo antes: menos de 30 minutos
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 13º
Acompanhou: pizza caseira
Pode acompanhar por exemplo:
(401)


sábado, 9 de setembro de 2023

Legátu Cardadeiro Escolha do Mário (2018): 7/10

Este Legátu é um vinho que pretende evocar a fundação do Reguendo de Melgaço, pequeno mas interessante hotel em Melgaço que oferece bons vinhos aos consumidores.

Mário Cardadeiro é uma das figuras mais conhecidas do alvarinho de Melgaço, pelo seu dinamismo.

Por tudo isto, e porque Abel Codesso é o enólogo, esperava um vinho de excelência [daí tê-lo escolhido para ser o 400!].

É um vinho bom, sem dúvida, mas não é excelente.

A principal característica é a madeira, onde estagia durante um ano, mas esperava um casamento ainda melhor com a acidez final, que me pareceu média e não penetrante, como gosto.

Só ao terceiro copo senti mais força no vinho, que começou discreto, apesar de aberto com antecedência.

Relação preço-qualidade: percebe-se o preço, para um vinho que está um ano em barricas, mas...

Ano da produção: 2018
Data de compra: junho 2023
Preço de compra: €15
Local de compra: Feira do Alvarinho de Melgaço
Data de consumo: setembro 2023
Produtor: Reguengo de Melgaço
Localidade: Melgaço
Enólogo: Abel Codesso
Acidez Total (g/dm3): 6.2 (ácido tartárico)
Açúcar residual: <1.5
Teor Alcoólico (%vol): 13º
Método de vinificação, segundo o produtor: As uvas são suavemente prensadas antes de entrarem no processo de fermentação em barricas com capacidade de 400 litros. Após permanecer em barrica durante 1 ano, é engarrafado seguindo-se estágio em garrafa.
Aberto quanto tempo antes: 1 hora
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12-13ºº
Acompanhou: arroz de camarão
Pode acompanhar por exemplo: 
(400)


quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Coisas que se escrevem (4) - cássis

 O vinho Família Margaça Touriga Nacional Talhão 01, colheita 2020, e o B Adega de Borge 2022 têm aromas de cássis, na Revista de Vinhos de agosto de 2023. (nunca provei nem nunca vi à venda, confesso)



Soalheiro Granit (2018): 8/10

Impressiona como a Quinta do Soalheiro consegue fazer vinhos tão diferentes (e não estou a falar de inovação). Basta comparar o clássico Soalheiro com este para perceber que são dois vinhos completamente distintos, feitos com as 'mesmas' uvas da mesma subregião (embora territórios diferentes).

Sobre o vinho pouco há a dizer a não ser que continua excelente - esta era o 2018, aberto cinco anos depois (não senti um ganho de envelhecimento mas também não houve qualquer perda). Provalmente estaria igual ao 2022, por exemplo.

Última nota: este é um dos poucos vinhos que assumidamente se afirma como tendo um perfil mineral em toda a produção Monção e Melgaço.

Ano da produção: 2018
Data de compra: 
Preço de compra: oferta do produtor
Local de compra:
Data de consumo: setembro 2023
Produtor e Engarrafador: Quinta do Soalheiro
Localidade: Melgaço
Enólogo: A. L. Cerdeira
Acidez total: 6,4º
Açúcar Residual (g/l):
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: salmão grelhado
Pode acompanhar por exemplo: queijo trufado
(90)

Soalheiro Granit 2017

Soalheiro Granit 2018


domingo, 3 de setembro de 2023

Chapeleiro Reserva (2017): 6/10

Este Chapeleiro 2017 foi comprado há ano e meio e, visto agora, deveria ter sido bebido imediatamente. É certo que nada garante que estivesse melhor do que agora, mas a verdade é que com seis anos apresentou-se com perda de fulgor.

A rolha já indiciava que alguma coisa estava menos bem e na boca basicamente só havia madeira. Poucos sabores secundários e acidez muito curta.

Bebê-lo não foi sacríficio, mas podia ter sido melhor, acredito, se bebido dois anos antes.

Relação preço-qualidade: se atendermos a que se trata de um vinho de 2017 (do qual foram produzidas 650 garrafas), os €13,7 foram um preço aceitável.

Ano da produção: 2017
Data de compra: janeiro 2022
Preço de compra: €13,7
Local de compra: Garrafeira Winehouse, Santo Tirso
Data de consumo: setembro 2023
Produtor: Chapeleiro Vinho Verde
Localidade: Marco de Canavezes
Enólogo: António Sousa?
Acidez Total (g/dm3):
Açúcar residual:
Teor Alcoólico (%vol): 12,5º
Método de vinificação, segundo o produtor: fermenta a estagia e barrica de carvalho franc~es durante  12 meses
Aberto quanto tempo antes: 45 minutos
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: salmonetes grelhados 
Pode acompanhar por exemplo: [foi feita a experiência de ligação com figos secos, sem bom resultado]
(399)



Casa do Capitão-Mor Reserva Maceração (2021): 6/10

Pontos fortes deste Casa do Capitão-Mor Maceração: o aroma (forte, personalizado) e a acidez final, bem marcada e longa. Já na boca o vinho ...

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