segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Quinta de Carapeços Reserva (2017): 7/10

Hoje já não há dúvidas de que é possível fazer excelentes casamentos entre alvarinho e madeira.

Por 'excelentes casamentos' entendo aqueles vinhos em que a madeira serve para valorizar as características idiossincráticas do alvarinho e não para as diminuir ou, até, anular.

Este Quinta de Carapeços Reserva (12 meses em barricas de carvalho francês) é um bom exemplo.

Um vinho para elaboradas combinações gastronómicas.

Análise ao preço: aceitável.

Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €14,4
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: setembro 2020
Produtor: Quinta de Carapeços,
Localidade: Amarante,  VR Minho
Enólogo: Jorge Sousa Pinto
Acidez total: 5,6º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Sim
Acompanhou: bacalhau assado na brasa
Pode acompanhar por exemplo: chocolate
(263)


 

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Memória a S. Marcos (2017): 7/10

Segunda prova, agora feita em 2020, ao vinho de 2017

No essencial mantenho tudo o que então escrevi: há fruta, há aromas tropicais, há uma acidez bem puxada. O preço é excelente.

(Não houve produção posterior a 2017? Numa altura em que os 2019 estão à venda no Solar do Alvarinho, esta marca mantém o 2017)

Ano da produção: 2017
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €6,79
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: setembro 2020
Produtor: Maria Manuela de Castro
Localidade: Souto, Paderne, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11ºº
Acompanhou: arroz de polvo
Pode acompanhar por exemplo: fumeiro
(143)



terça-feira, 15 de setembro de 2020

Deu la Deu Histórico (2017): 5/10

Este alvarinho é apresentado pelo produtor, a Adega de Monção, como revelando "forte expressão da casta".

Não foi isso que encontraram os comensais que se sentaram à mesa para beber este vinho. 

Encontrámos, isso sim, um vinho que, ao mesmo tempo que revela as incríveis potencialidades de transformação da casta, se afasta daquilo que é um alvarinho clássico.

Não há aqui qualquer crítica: ainda bem que há alvarinhos muito diferentes uns dos outros. Este vinho, muito trabalhado em adega, é diferente por exemplo daquilo que Fernando Moura tem elaborado para a Adega de Monção. Faria sentido fazer um vinho igual?

Mas sendo esta uma página de opinião pessoal, prevalece o gosto de quem escreve. E este não é alvarinho que eu levaria para uma ilha deserta...

A nota atribuída tenta conciliar tudo o que foi dito, com a promessa de provar outra garrafa em breve, para um tira-teimas, e com a perceção de que, daqui a 10 anos, este vinho estará muito melhor.

Análise ao preço: justificado pelo facto de se tratar de uma edição... histórica.

Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €15,00 [€20 online]
Local de compra:Adega de Monção
Data de consumo: setembro 2020
Produtor: Adega Cooperativa de Monção
Localidade: Monção
Enólogo: Fernando Moura
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: queijo da serra e enchidos/fumeiro
Pode acompanhar por exemplo:
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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Anégia (2017): 3/10

O mais relevante neste alvarinho é que após o primeiro contacto na boca, o paladar extingue-se demasiadamente rápido. É, pois, um alvarinho fugaz.
Não sendo propriamente frutado, a sua mineralidade causa de imediato uma impressão positiva, mas depois fica apenas a acidez, ainda que - por sorte -  não excessiva.

(mais um vinho em que falta informação: onde são produzidas as uvas? Como se pode ver abaixo, a informação existente é confusa)

Análise ao preço: por este preço é possível encontrar bem melhor, a começar pela subregião.

Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €10,07 (com desconto)
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: setembro 2020
Produtor: Caves Velhas? [engarrafado por Enoport, embora não conste do site!] Vinho Verde
Localidade: [Anégia é um nome antigo para as terras do Vale do Sousa, zona de Penafiel]  Rio Maior
Enólogo: ?
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 3/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: mistura de peixes grelhados com legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(261)



domingo, 6 de setembro de 2020

Casa de Midão (2019): 8/10

Um dos segredos mais bem guardados de Melgaço.

Um alvarinho de pequena produção, feito como deve ser.

(falta-lhe pouco para ser um 9/10, a explicação está aqui).

Análise ao preço: excelente, embora desconheça quanto custa fora do Solar ou da Feira do Alvarinho.

Ano da produção: 2010
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €7,35
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: setembro 2020
Produtor: Armando Abel Gonçalves/Casa de Midão
Localidade: Paderne, Melgaço
Enólogo: Abel Codesso ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 8º
Acompanhou: salmão grelhado
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Casa de Midão 2017

VG Reserva (2019): 5/10

Este VG ( Quintas de Vila Garcia , Amarante) foi comprado há menos de meio ano, não apenas porque era uma referência nova mas também porque ...