sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Casa Santa Eulália Terroir Velho Mundo (2018): 6/10

Melhor este 2018 do que o 2016 (bebido em 2018).

O ponto forte deste vinho é o final, que nos deixa ótimas sensações, depois de bebido - daí não ligar bem com qualquer comida. O aroma é pouco presente.

Não é um vinho 'fácil' (acidez bem marcada) mas é um vinho muito interessante; pelos vistos, está 12 meses em barrica de carvalho, mas a madeira aparece diluída.

O problema é o preço. Parece-me um exagero.

Ano da produção: 2018
Data de compra: Junho 2021
Local de compra: Portugal Vineyards
Preço de compra: €23,35
Data de consumo: dezembro 2021
Produtor: Casa Santa Eulália
Localidade: Atei, Mondim de Basto
Enólogo: ?
Acidez: n.d.
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: lulas estufadas
Pode acompanhar: marinada de carne de aves
(117)

Casa Santa Eulália Terroir Velho Mundo (2016)




segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Head Rock Reserva (2015): 8/10 [segunda prova]

Bebi este transmontano Head Rock Reserva 2015 pela primeira em 2019.

E logo fiquei impressionado.

Voltei a bebê-lo agora, quase 3 anos depois, e ainda se mostrou melhor.

Sobretudo a segunda metade da garrafa, que foi bebida algumas horas depois.

Está lá a 'génese' do alvarinho, mas abundam sabores complementares, que só a idade pode proporcionar.

Excelente! 

(segundo o produtor, da edição de 2015, foram engarrafadas 1950. Pelos vistos ainda há algumas à venda; por falar nisso, não percebi se há colheitas posteriores)

Ano da produção: 2015
Data de compra: setembro 21
Preço de compra: €13,50
Local de compra: Portugal Vineyeards
Data de consumo: dezembro 21
Produtor: Head Rock Wines
Localidade: Nozedo, Vila Pouca de Aguiar
Enólogo: Carlos Bastos?
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 13º
Acompanhou: bacalhau cozido e bochechas de porco estufadas
Pode acompanhar por exemplo: 
(162)


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Regueiro Reserva (2020): 8/10 [segunda prova]

Bebi novamente este Regueiro Reserva 2020, agora já com mais algum tempo em garrafa, e, sem surpresa, mostrou-se francamente melhor.

Abaixo dos 10 euros, um dos melhores.

Uma sugestão: é comprar uma caixa e guardar!

Ano da produção: 2020
Data de compra: 
Preço de compra: €18
Local de compra: Restaurante Marinheiro, Póvoa de Varzim
Data de consumo: dezembro 2021
Produtor: Quinta do Regueiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo:
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas:
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º?
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: arroz de marisco
Pode acompanhar por exemplo:
(55)


domingo, 19 de dezembro de 2021

Casa Grande Sant'Ana (2017): 7/10

Uma surpresa agradável, este alvarinho produzido no Marco de Canavezes.

Aroma personalizado, na boca há uma predominância cítrica mas com espaço para a sensação de outras frutas. Acidez bem integrada.

Sem ser um reserva, consegue surpreender pela capacidade de acompanhar comida que não seja apenas aquela que o vinho branco tradicionalmente segue.

Relação preço-qualidade: acho que o produtor arrisca com este preço próximo dos 10 euros, uma vez que por este valor se compra o Soalheiro ou Regueiro, para dar apenas dois exemplos. Mas o vinho tem qualidade 


Ano da produção: 2017
Data de compra: novembro 21
Preço de compra: €9,49
Local de compra: vinha.pt
Data de consumo: dezembro 2021
Produtor e Engarrafador: Casa Grande de Sant'Ana (Carlos Lucas)
Localidade: Marco de Canavezes (VR Minho)
Enólogo: Carlos Lucas
Acidez total: 6.2º
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 13º
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: perú assado
Pode acompanhar por exemplo: carnes brancas no forno ou 'lagareiros'
(317)


terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Quinta do Tamariz (sem data): 2/10

É possível comprar alvarinhos a menos de 5 euros com um mínimo de qualidade (temos alguns exemplos registados - e em alguns casos até bons), mas não é o caso deste Quinta do Tamariz.

Trata-se de um vinho demasiado ácido e com pouco alvarinho (muito pouco aromático e quase sem fruta).

(por que é que não há informação sobre a data de colheita?)

Relação preço-qualidade: às vezes o barato sai 'caro'...

Ano da produção: ?
Data de compra: outubro 21
Preço de compra: €4,25
Local de compra: Preços Baixos, Póvoa de Varzim
Data de consumo: dezembro 2021
Produtor e Engarrafador: Quinta do Tamariz
Localidade: Barcelos (VR Minho)
Enólogo:
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 2/10
Primeiro copo servido a: 14º 
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: arroz de bacalhau
Pode acompanhar por exemplo: 
(316)


sábado, 11 de dezembro de 2021

O Guia de Vinhos 2021 de João Paulo Martins dedicado a Monção e Melgaço

Acaba de sair um pequeno mas muito interessante livro de João Paulo Martins (JPMartins) dedicado aos vinhos de Monção e Melgaço (quase só alvarinhos, mas não só).

Trata-se de uma obra pioneira (por exemplo fornece informações sobre os produtores e as colheitas, que muitas vezes não estão disponíveis ao público), que já li duas vezes. Ainda por cima JPMartins é o crítico de vinhos que sigo com mais atenção.

Dito isto, apenas uma nota discordante:

JPMartins excluiu marcas que, sendo feitas com uvas de Monção e Melgado, são engarrafadas fora da subregião, tal como as marcas de supermercado. Segundo explica, quis "abranger apenas produtores-engarrafadores e empresas da própria região e não outros operadores". Percebo e aceito, embora alguns dos casos que ficaram de fora se trate de 'operadores' que compram o produto acabado (produção, engarrafamento e se calhar rotulagem) no próprio viticultor de Monção e Melgaço.

Já tenho mais dificuldade em entender que o livro tenha sido feito apenas com os vinhos que os produtores lhe enviaram e não com 'todos' os que cumprissem aquele critério.

Dir-se-á que os produtores são os primeiros a ter interesse em enviar o máximo de vinhos, mas nem sempre isso é verdade. Pelas mais variadas razões (até pela falta de colaboração do produtor ou apenas por estarem esgotados), alguns podem ficar de fora. E ficaram.

Por isso não será possível encontrar no guia de JPMartins o único 10/10 do Senhor Alvarinho ou aquele que para mim é um dos melhores espumantes da subregião, o Encosta dos Sobrais. Outro exemplo: as Quintas de Melgaço produzem três espumantes e só está o Velha Reserva. Também não está o excelente Dom Ponciano Espumante Extra-Bruto e, para concluir, faltam dois vinhos da Quinta de Soalheiro, o Bruto Nature e o 9%.

Pode ser ingenuidade da minha parte, mas um guia de vinhos de uma determinada região deve tentar ter todos - é pelo menos isso o que persigo nesta página.

Dito isto, que não pretende por em causa a qualidade da obra, insisto nos méritos do livro de JPMartins.

PS - também encontrei (pelo menos 8) vinhos na lista de JPMartins que (ainda?) não estão por aqui. Alguns pelo preço (Tempo, Quinta das Pereirinhas Reserva Familiar, Jurássico, Valados de Melgaço 5º Aniversário) e outros por distração ou desconhecimento (Quinta da Pedra, Rebouça Espumante Reserva Bruto Natural, Quinta de Setas, Terrunho D'Além). Vamos tentar corrigir...




terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Quinta de Gomariz Colheita Selecionada (2020): 6/10

O maior elogio que se pode fazer a este Quinta de Gomariz é que podia ter sido produzido na subregião.

É um vinho de perfil tropical, talvez um pouco 'doce' demais para certas bocas, mas com boa harmonização final (na acidez). Eu gosto.

Relação preço-qualidade: custou mais um €1,5 do que o 2019 e a nota agora atribuída reflete isso mesmo (passou de 7/10 para 6/10).

Ano da produção: 2019
Data de compra: dezembro 21
Local de compra: Auchan, Maia
Preço de compra: €8,39
Data de consumo: dezembro 2021
Produtor: Quinta de Gomariz
Localidade: Santo Tirso, Vinho Regional Minho
Enólogo: António Sousa
Acidez:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: arroz de bacalhau
Pode acompanhar por exemplo:
(34)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Ninfa (2019): 8/10

Alvarinhos, como este, produzido com características muito específicas, valorizam claramente o potencial da casta.

Sou insuspeito ao dizê-lo: os (bons) alvarinhos clássicos são os meus preferidos, mas por vezes há a  felicidade de encontrar, da mesma casta, vinhos muito diferentes.

É verdade que há uma base cítrica neste Ninfa, produzido a 15kms do mar, no sopé da Serra dos Candeeiros (Rio Maior), com uvas biológicas em solos argilo calcários e com muita salinidade, refletida numa clara sensação mineral. E está lá o final bem equilibrado pela acidez.

Mas em tudo o resto é um alvarinho diferente. Como li algures, um verdadeiro vinho de terroir.

Relação preço-qualidade: excelente.

Ano da produção: 2019
Data de compra: novembro 21
Preço de compra: €9,49
Local de compra: vinha.pt
Data de consumo: novembro 2021
Produtor e Engarrafador: Sociedade Agrícola João T. M. Barbosa
Localidade: Rio Maior (Tejo)
Enólogo: 
Acidez total: 6,6º
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 13º (mas podia ter sido a mais dois graus)
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: arroz de peixe galo
Pode acompanhar por exemplo: peixes no forno
(315)



segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Céu na Terra (2020): 7/10

Apesar do nome bem português, Céu na Terra é um alvarinho de exportação (sobretudo mercado britânico?), que por sorte encontrei num site nacional.

É um produto da Quinta de Santiago, feito conjuntamente por Liam Steevenson MW (CEO da empresa Global Wine Solutions Ltd, que importa e distribui o vinho) e por Joana Santiago e resulta num vinho 'tradicional' da subregião: frutado (mais cítrico do que tropical), com bom aroma e boa acidez, na linha dos vinhos convencionais da Quinta.

[não consta do portfolio da Quinta]

Relação qualidade-preço: €15,40 é caro para a média portuguesa; já em libras...

Ano da produção: 2020
Data de compra: novembro 21
Preço de compra: €15,40
Local de compra: vinha.pt
Data de consumo: novembro 2021
Produtor e Engarrafador: Quinta de Santigo[importado e distribuído por Global Wine Solutions Ltd]
Localidade: Monção
Enólogo: Liam Steevenson + ?
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 2
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: arroz de camarão
Pode acompanhar por exemplo: queijos meios curados
(314)



sábado, 20 de novembro de 2021

Borges (2020): 7/10

Um vinho que mantém as características desde que foi provado pela primeira vez neste contexto: a fruta é de caroço, com um perfil cítrico, algo de figo, e um final muito agradável. Imbatível no aroma, menos expressivo no primeiro contacto em boca.

[volto a escrever sobre o mesmo assunto: este é um vinho que se apresenta como sendo de 'Monção e Melgaço', engarrafado em Felgueiras, por uma empresa de Gondomar. Sem problema. Mas qual é a origem das uvas? 'Monção e Melgaço' é um território demasiado vasto. O cliente tem direito a mais e melhor informação para poder decidir melhor]

Relação preço-qualidade: está um pouco mais caro mas aceita-se 

Ano da produção: 2020
Data de compra: novembro 2021
Local de compra: Auchan, Maia
Preço de compra: €9,49
Data de consumo: novembro 2020
Produtor: Sociedade Vinhos Borges
Localidade: "Monção e Melgaço" [engarrafado em Felgueiras por Sociedade Vinhos Borges, Gondomar]
Enólogo:
Acidez: 6,8º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 13º
Acompanhou: lulas estufadas
Pode acompanhar por exemplo:
(22)

Borges 2016

Borges 2017

Borges 2018

domingo, 14 de novembro de 2021

Paciência Grande Reserva (2020): 6/10

 Começo por notar que não é nornal um alvarinho Grande Reserva não é nada comum, muito menos fora da subregião. Este Paciência esteve 6 meses em barrica de carvalho francês, mas tem pouca madeira.

Outra nota: foram aberta duas garrafas em duas refeições seguidas: a primeira, na hora, não vingou; a segunda, com duas horas de antecedência, melhorou bastante.

Ainda assim, estamos perante um vinho 'leve', pouco sofisticado ao nível de sabores secundários (há algum mel), com final interessante.

Numa palavra: agradável.

Relação preço-qualidade: um Grande Reserva não devia custar €7,99! , mas este vinho não vale mais de 10 euros.

Ano da produção: 2020
Data de compra: novembro 21
Preço de compra: €7,99
Local de compra: Supermercado Lidl
Data de consumo: novembro 2021
Produtor e Engarrafador: Casa Agrícola Paciência
Localidade: Alpiarça,  Vinho regional Tejo
Enólogo: 
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 2
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: arroz de marisco
Pode acompanhar por exemplo:
(313)

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Cepa Velha (2019): 5/10

Muito cítrico este 2019.

Em resultado, a acidez sobressai mais do que seria desejável.

Final muito rápido.

Relação preço-qualidade: este 2019 custou €5,59, menos do que o 2017 comprado diretamente no produtor em Monção!

Ano da produção: 2019
Data de compra: outubro 2021
Preço de compra: €5,59
Local de compra: E.Leclerc, Darque
Data de consumo: novembro 21
Produtor: Vinhos de Monção
Localidade: Monção
Enólogo: ?
Acidez:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: pescada cozida com legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(124)

Cepa Velha 2017 

Cepa Velha 2018

domingo, 7 de novembro de 2021

1944 (2018): 4/10

1944 é um alvarinho das Caves Casalinho, marcado por uma significativa mineralidade e pouca expressão das características da casta - nesse sentido, a relação com a acidez fica um pouco desequilibrada.

Relação preço-qualidade: os €4,59 pagos no supermercado são muito diferentes dos €21 que surgem no site da empresa!!!!! €21 seriam um preço completamente irreal.

Ano da produção: 2018
Data de compra: outubro 21
Preço de compra: €4,59
Local de compra: Supermercado E.Leclerc
Data de consumo: novembro 2021
Produtor e Engarrafador: Caves Casalinho
Localidade: Santo Adrião, Vizela (VR Minho)
Enólogo: Nuno Vieira Silva?
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: filetes de pescada com arroz de coentros 
Pode acompanhar por exemplo:
(312)




segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Casa de Compostela (2018): 7/10

Primeira observação: €4,65 é um preço notável. A nota atribuída tem isso em conta (como sempre, aliás, acontece aqui).

Trata-se de um alvarinho que procura as características típicas e tradicionais da subregião (e da casta), mas a que falta alguma expressividade.

O final, marcado pela desejável acidez, é bom; o aroma, 20 minutos após a abertura, revelou-se interessante (talvez estivesse muito frio, quando o primeiro copo foi servido).

Preço-qualidade: muito bom!

Ano da produção: 2018
Data de compra: outubro 21
Preço de compra: € 4,65
Local de compra: Supermercado Preços Baixos, Póvoa de Varzim
Data de consumo: outubro 2021
Produtor e Engarrafador: Casa de Compostela
Localidade: Famalicão
Enólogo: ?
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 8-9º
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: sardinhas assadas na brasa
Pode acompanhar por exemplo:
(311)


sábado, 30 de outubro de 2021

Contacto (2020): 6/10

Não me custa admitir que este 2020 bebido menos de um ano depois de ter sido posto à venda não é o mesmo se bebido daqui a dois ou três.

No essencial mantenho a avaliação anterior, mas este 2020 pareceu-me ainda pouco 'maduro', com pouco corpo e os sabores menos vivos.

Relação preço-qualidade: com a promoção, foi ótimo

Ano da produção: 2020
Data de compra: outubro 2021
Local de compra: Continente
Preço de compra: €7,99
Data de consumo: outubro 2021
Produtor: Anselmo Mendes
Localidade: Melgaço
Enólogo: Anselmo Mendes
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
(30)

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Aqui Começa Portugal (2020): 6/10

Aqui Começa Portugal é uma iniciativa de um empresário do lugar de Cevide, Melgaço, onde se situa o marco nº1 de Portugal.

O desafio foi feito à equipa Soalheiro, tendo resultado um vinho que se distingue pelo facto de não ter sido filtrado ["este alvarinho foi criado tal como os primeiros alvarinhos"] e de ter muito depósito - basicamente é um vinho que está sempre turvo [O Pequeno Rebentos à Moda Antiga, de Márcio loprs, também não foi filtrado, mas quase não tem depósito].

O resultado é curioso: apesar dos 13º, parece levezinho, quase sangria de alvarinho, sem acidez.

Tem uma entrada em boca muito boa mas não passa disso, extingue-se rapidamente, mas falta o 'final', tão típico dos alvarinhos.

Relação preço-qualidade: um euro acima.

Ano da produção: 2020
Data de compra: junho 21
Preço de compra: € 9,11 
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: outubro 2021
Produtor e Engarrafador: Vinusoalleirus [Soalheiro] 
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: António L. Cerdeira
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: robalo no forno
Pode acompanhar por exemplo: 
(310)



domingo, 24 de outubro de 2021

Regueiro Secreto Maceração Pelicular Reserva (2020): 7/10

1) Cada vez gosto mais deste alvarinho;

2) €6,99 é um preço incrível;

3) No site da Quinta do Regueiro este Secreto Reserva não aparece;

4) Este é o único alvarinho que identifica no rótulo a 'maceração pelicular' (relativo a 50% do lote)

Dito isto, continuo a melhorar a nota deste Secreto e continuarei a bebe-lo!

Relação preço-qualidade: excelente.

Ano da produção: 2020
Data de compra:outubro21
Local de compra: E.Leclerc, Viana
Preço de compra: €6,99
Data de consumo: outubro 21
Produtor: Quinta do Regueiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo:
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10?
Acompanhou: arroz de camarão
Pode acompanhar por exemplo:
(28)

Regueiro Secreto Reserva 2016

Regueiro Secreto Reserva 2018

sábado, 16 de outubro de 2021

Barão do Hospital (2020): 7/10

Primeira edição deste Barão do Hospital, que resulta do investimento do grupo francês Roullier (através da sua participada portuguesa, Falua) na Quinta do Hospital, em Monção.

A partir dos 10 hectares de alvarinho da Quinta, surgiu este Barão do Hospital, um vinho muito interessante, com boa harmonia entre acidez e fruta (mais tropical do que critrina), ainda que talvez lhe falta (ou não, depende dos gostos) um pouco de vivacidade. 

Uma coisa tenho como certa: além do seu elevado potencial gastronómico, daqui a cinco anos estará ainda melhor.

Relação preço-qualidade: está claramente a posicionar-se acima da concorrência direta, pelo que nesta altura acaba por ser três ou quatro euros mais caro.

Ano da produção: 2020
Data de compra: junho 21
Preço de compra: € 14,99 [sem promoção: €13,45]
Local de compra: El Corte Inglês
Data de consumo: setembro 2021
Produtor e Engarrafador: produzido e engarrafado por Falua
Localidade: Almeirim [vinho Monção e Melgaço]
Enólogo: Antonina Barbosa
Acidez total: 6,5º
Açúcar Residual: -2º GL
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: petinga frita com arroz de tomate
Pode acompanhar por exemplo: cabrito no forno, carnes brancas grelhas, bacalhau à lagareiro
(309)



quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Aveleda (2019): 4/10

 A Aveleda faz (muito) bons alvarinhos mas este seu clássico continua a não me convencer.

É um alvarinho que pouco ou nada sabe a alvarinho (demasiado cítrico), um verde apenas aceitável.

Relação preço-qualidade: comparando com o que paguei, há melhores e mais baratos!

Ano da produção: 2019
Data de compra: abril  21
Preço de compra: € 4,69 [3,99 online]
Local de compra: Granvine
Data de consumo: outubro 2021
Produtor e Engarrafador: Aveleda [Regional Minho]
Localidade: Penafiel
Enólogo: ? “Wine Consultant”: Valérie Lavigne
Acidez total: 6,5º
Açúcar Residual: 
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: petinga frita com arroz de legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(10)

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Santos da Casa Fazem Milagres Reserva (2019): 7/10

Primeira nota: este Santos da Casa é um dos muitos vinhos lançados no mercado pela Santos e Seixo, uma empresa com sede em Santa Marta de Penaguião. No contrarrótulo pode ler-se que é engarrafado em Melgaço. Mas com que origem? De onde vêm as uvas? Quem é o produtor? Há muito que nos batemos neste espaço por mais transparência. O consumidor tem direito a essa informação.

Enquanto vinho, é um 'típico' alvarinho da subregião, com fruta e bom aroma e a acidez final bem características. 

Relação preço-qualidade: com promoção, tratando-se de um reserva, é um bom preço. 

Ano da produção: 2019
Data de compra: junho 21
Preço de compra: € 10,45 [sem promoção: €13,45] 
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: outubro 2021
Produtor e Engarrafador: [engarrafado em Melgaço por Santos e Seixo]
Localidade: Santa Marta de Penaguião
Enólogo: ?
Acidez total: 6,8º
Açúcar Residual: 2,8º GL
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º-10º
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: arroz de bacalhau
Pode acompanhar por exemplo:
(308)


Alvarinhos de supermercado - o guia atualizado

 A entrada no mercado do Portal do Minho Reserva (Lidl) levou a uma atualização da lista de alvarinhos de supermercado, uma preocupação desta página desde sempre.

Curiosidades:

- Já repararam que todos os alvarinhos de supermercado registados são da subregião?

- Quintas de Melgaço lideram com 5 referências, Adega de Monção com 4, Provam tem 2.

- Anselmo Mendes aparece também na lista [fará sentido?];

- dos cinco 'grandes' da subregião falta apenas a Soalheiro.

- vários supermercados já têm duas referências (no caso do Pingo Doce, com dois produtores diferentes, o que é curioso)

(não tenho a certeza se todas as referências estarão ativas)




quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Encostas da Cabana (2017): 9/10

 Bebido quase quatro anos depois de ter sido engarrafado, este biológico de Melgaço revelou-se uma enorme surpresa: envelheceu e, principalmente transformou-se. Já não é um alvarinho de frutas e aromas, mas um vinho complexo, cheio de sabores secundários, com caramelo, frutos secos (figos secos) e até alguma mineralidade.

Excecional!

Ano da produção: 2017
Data de compra: 2019
Local de compra: no produtor
Preço de compra: ?
Data de consumo: outubro 2021
Produtor: Abílio José Pires
Localidade: Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 9/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: várias petiscos (pasteis de chaves, alheira, enchidos, queijo)
Pode acompanhar por exemplo: 
(2)

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Portal do Minho Reserva (2020): 5/10

Com este Portal do Minho Reserva, o Lidl responde à iniciativa pioneira do Pingo Doce que no ano passado lançou um reserva excecional (relação preço-qualidade, claro) - continuo a bebê-lo regularmente, com grande prazer. A seguir o Auchan pôs no mercado o Bando Verdilhão, também um vinho muito bom.

Já este Portal do Minho Reserva não passa do 'suficiente'.

Talvez precise de mais tempo em garrafa, talvez precise de mais tempo de abertura, mas a verdade é que parece um vinho que se 'extingue' muito rapidamente. Ainda assim, melhor do que o seu irmão mais barato, com uma entrada em boca agradável. À mesa queixaram-se de que havia acidez, mas não achei.

(Não há qualquer informação sobre a forma como o vinho foi produzido em adega)

Relação preço-qualidade: é obviamente um vinho barato, mas está dois 'furos' abaixo do Pingo Doce Reserva, na mesma faixa de preço.

Ano da produção: 2020
Data de compra: setembro 21
Preço de compra: €4,79 
Local de compra: Lidl
Data de consumo: setembro 2021
Produtor e Engarrafador: Quintas de Melgaço
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: 
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 2
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 10º-12º
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: arroz de marisco
Pode acompanhar por exemplo: 
(307)


Os cinco melhores enólogos de alvarinho

A página Senhor Alvarinho assinala quatro anos de atividade ininterrupta.

Deixo a [minha...] escolha dos cinco melhores enólogos de alvarinho em Portugal.

Abel Codesso

Anselmo Mendes

António Luis Cerdeira 

Jorge Sousa Pinto

José Domingues 


sábado, 25 de setembro de 2021

Quinta de Carapeços Grande Escolha (2019): 8/10

 Duas notas prévias:

- A Quinta de Carapeços, em Amarante, não produz apenas alvarinhos, mas fora da subregião, é já uma das referências a nível nacional, pela aposta nesta casta e originalidade;

- Este Grande Escolha segue uma tendência que surgiu nos últimos dois anos de, em certos vinhos, não se dizer que é alvarinho, quase a testar a recetividade do consumidor.

Sobre o vinho: trata-se obviamente de um vinho com bastante adega, visivel no envelhecimento feito em barricas de carvalho. Alvarinho no aroma, mas na boca é já um vinho diferente, muito agradável e suave, com fruta bem madura e a privilegiar outros paladares indiretos (caramelo, figo seco).

14º graus de teor alcoólico!

Relação preço-qualidade: excelente

Ano da produção: 2019
Data de compra: junho 21
Preço de compra: €10,65 (com promoção;
Local de compra: Garrafeira Portugal Vineyards
Data de consumo: setembro 2021
Produtor e Engarrafador: Quinta de Carapeços
Localidade: Amarante
Enólogo: Jorge Sousa Pinto
Acidez total: 5,2º
Açúcar Residual: 1,5º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º 
Passou pelo arejador? não
Acompanhou: yakisoba de camarão
Pode acompanhar por exemplo: arroz de tmboril ou peixe galo; arroz de marisco.
(306)


segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Pequenos Rebentos À Moda Antiga (2019): 8/10

Márcio Lopes produzia este 'À Moda Antiga' com alvarinho e arinto, mas a colheita de 2019 trouxe uma novidade: apenas alvarinho.

Tratando-se de um vinho com estágio em barricas durante 9 meses, acompanhado com “battonâge”.

'À Moda Antiga' porque as uvas foram pisadas a pé, tendo a fermentação sido realizada com as leveduras indígenas. E porque não foi filtrado (a garrafa que bebi não tinha quase depósito).

Com tudo isto, só podemos esperar um vinho em que as características da casta estão muito transformadas (evoluídas), proporcionando menos fruta (está lá por exemplo a lima e maçã verde) e mais sensações secundárias (especiarias?). 

Acidez muito boa.

Relação qualidade-preço: aceitável.

Ano da produção: 2019
Data de compra: junho 21
Preço de compra: €19
Local de compra: Garrafeira Tua Vinharia, Póvoa de Varzim
Data de consumo: setembro 2021
Produtor e Engarrafador: Márcio Lopes
Localidade: Monção e Melgaço
Enólogo: Márcio Lopes
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 11º 
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: cabrito assado no forno com castanhas
Pode acompanhar por exemplo: um vinho para acompanhar gastronomia exigente e bem confecionada
(305)


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Quinta de Carapeços Espumante Bruto (2018): 7/10

 É - que eu saiba - o primeiro espumante de alvarinho produzido fora da subregião!

[apesar da garrafa não nos informar disso, quer o site da empresa quer um contacto pessoal confirmaram-no]

E é uma aposta ganha.

Tem aquela força do alvarinho que se verifica noutros espumantes de Monção ou Melgaço? Não. Mas tem um aroma que marca, uma bolha muito fina e persistente, uma acidez qb e principalmente um final que se prolonga depois de bebido.

Parabéns aos produtores pela ousadia e pelo resultado.

Relação preço-qualidade: não é dos espumantes de alvarinho mais baratos, mas globalmente está na média.

Ano da produção: 2018
Data de compra: junho 21
Preço de compra: €14,75 [€13,70 no produtor]
Local de compra: Garrafeira Portugal Vineyards
Data de consumo: setembro 2021
Produtor e Engarrafador: Quinta de Carapeços
Localidade: Amarante
Enólogo: 
Acidez total: 5,9º
Açúcar Residual: 3,4º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º [o produtor aconselha entre 14º e 16º]
Passou pelo arejador? 
Acompanhou: bacalhau assado no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(304)



quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Casa do Cerdedo (2019): 8/10

Por este preço é difícil encontrar um alvarinho melhor.
Um vinho de perfil clássico, frutado, com a acidez bem integrada.
Ano da produção: 2019
Data de compra: junho 2021
Preço de compra: €7,35
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: setembro 2021
Produtor: Manuel Vaz
Localidade: Roussas, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a:11º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: Linguados grelhados
Pode acompanhar por exemplo:
(138)

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Edmun do Val Sobre Lias (2018): 7/10

Este vinho, segundo o produtor de Valença, estagiou 10 meses sobre as borras (lias, do outro lado do Minho), que foram 'agitadas' periodicamente.

O resultado é um vinho interessante, mas que - acredito - precisa de mais tempo para mostrar o que vale.

Com estas características não é nem nunca será um vinho de sabores primários (frutas...), mas acredito que com o tempo vai tornar-se mais intenso.

Relação preço-qualidade: daqui a uns anos será um excelente preço...

Ano da produção: 2018
Data de compra: agosto 21
Preço de compra: €17,50
Local de compra: Garrafeira Prova Cega, Caminha
Data de consumo: setembro 2021
Produtor e Engarrafador: Quinta Edmun do Val
Localidade: São Julião, Valença
Enólogo: Ollala Ruibal?
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 13º [o produtor aconselha entre 14º e 16º]
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: salada de buzios
Pode acompanhar por exemplo:
(303)


segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Gaiosa (2019): 5/10

O primeiro alvarinho produzido em Caminha (Seixas, com o Atlântico ali ao lado) de que tenho conhecimento.

Necessariamente um vinho diferente dos que são produzidos na subregião, sendo a maior a intensidade da acidez.

Trata-se de um vinho leve, de perfil cítrico, com alguns traços vegetais, mas com um pouco de acidez demasiado marcada no final. 

Preço-qualidade: necessariamente caro quando comparado com os clássicos do Soalheiro, Regueiro ou Provam, por exemplo.

Ano da produção: 2019
Data de compra: agosto 21
Preço de compra: €9,95
Local de compra: Garrafeira Prova Cega, Caminha
Data de consumo: agosto 2021
Produtor e Engarrafador: Manuel João Preto
Localidade: Seixas, Caminha
Enólogo: ?
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: robalos grelhados com legumes
Pode acompanhar por exemplo: 
(302)


quinta-feira, 26 de agosto de 2021

By Élio Lara View (2020): 8/10

Este novo View é alvarinho no aroma, mas na boca é só sabores secundários (caramelo, frutos secos). Há uma raiz tropical (manga madura, papaia), mas nada se sobrepõe, tornando-o um vinho muito completo.

Mais um exemplo de como o alvarinho, quando bem trabalhado na adega, consegue ser um vinho complexo.

Este 2020 estará muito melhor daqui a quatro ou cinco anos, estou certo.

Relação preço-qualidade: não é um alvarinho barato, mas deve ser visto como um (excelente) investimento.

Ano da produção: 2020
Data de compra: junho 21
Preço de compra: €25,0
Local de compra: no produtor
Data de consumo: agosto 2021
Produtor e Engarrafador: Élio Lara
Localidade: Merufe, Monção
Enólogo: Élio Lara
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: salmonetes grelhados
Pode acompanhar por exemplo: acompanhou um queijo muito curado, com excelentes resultados
(301)


terça-feira, 27 de julho de 2021

Messala Espumante Bruto (2016): 6/10

Um bom espumante, com uma bolha muito elegante e persistente. Há fruta, há aroma, só lhe falta mais intensidade (e preço demasiado elevado, na minha opinião).

Este 2016 foi comprado recentemente, sinal de que não há mais recentes?

Neste caso não me pareceu haver um ganho pelo continuo envelhecimento em garrafa, mas também não senti uma perda.

Relação preço-qualidade: muito caro (é, aliás, um dos mais caros da subregião, ficando a perder).

Ano da produção: 2016
Data de compra: abril 21
Preço de compra: €23,65
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: julho 2021
Produtor e Engarrafador: Eng. nº 1733
Distribuidor: "Grande Porto", Gondomar
Localidade: Monção
Enólogo: João Garrido
Acidez total: 7,3 g/l
Açúcar Residual: 1,2 g/l
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? 
Acompanhou: arroz de marisco
Pode acompanhar por exemplo:
(300)

sábado, 24 de julho de 2021

Encostas de Melgaço Rótulo Azul (6/10)

O novo proprietário da Quinta da Pigarra, em Melgaço, lançou dois alvarinhos em 2017: o Único (rótulo amarelo) e este, aparentemente sem nome, de rótulo azul.

Enquanto o Único é um vinho de excelente qualidade, este, a metade do preço, é um vinho bem mais simples, muito frutado (tropical) mas com pouca intensidade na boca, sobretudo no final, que desaparece rapidamente e perde na acidez. Em contrapartida, no nariz é ótimo.

Relação preço/qualidade: não consegui encontrar o vinho à venda fora do Solar, pelo que desconheço o preço real. O do Solar é um preço bom.

Ano da produção: 2018
Data de compra: junho 21
Preço de compra: €7,29
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: julho 2021
Produtor e Engarrafador: Quinta da Pigarra
Localidade: Melgaço
Enólogo: ?
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: bacalhau assado no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(299)

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Canário (2019): 8/10

Augusto Canário, popular cantor com origem no Alto Minho, escolheu bem a Casa de Canhotos para este seu alvarinho (este 2019 foi o primeiro ano de produção).

Primeiro porque os Casa de Canhotos são dos melhores alvarinhos da subregião, depois, porque sendo um vinho de perfil cítrico e com excelente acidez, casa bem com muitas das letras das sua canções...

Análise ao preço: excelente

Ano da produção: 2019
Data de compra: junho 21
Preço de compra: €7,13 (€9,90 online)
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: julho 2021
Produtor e Engarrafador: Casa de Canhotos
Localidade: Penso, Melgaço
Enólogo: José Vilarinho
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: feijão frade com atum
Pode acompanhar por exemplo:
(298)

terça-feira, 6 de julho de 2021

By Élio Lara Dos Seixos (2020): 8/10

Élio Lara deixou a enologia das Quintas de Melgaço e lançou-se num projeto pessoal, para já com dois alvarinhos.

O primeiro que experimentei foi este Dos Seixos 2020, um vinho notável, um 8 que é quase um 9.

O aroma é impressionante, com preponderância de maçã verde, mas também amêndoa amarga ou figos secos.

Na boca há fruta (traços de ananás?), mas são diversas as sensações, neste vinho muito evoluído, com um final de grande gozo.

Se calhar não seria de esperar outra coisa de Élio Lara, mas pode dizer-se que começou em cheio.

Análise ao preço: aceitável para a qualidade.

Ano da produção: 2020
Data de compra: junho 21
Preço de compra: €15,0
Local de compra: no produtor
Data de consumo: julho 2021
Produtor e Engarrafador: Élio Lara
Localidade: Merufe, Monção
Enólogo: Élio Lara
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: bacalhau assado
Pode acompanhar por exemplo:
(297)


domingo, 27 de junho de 2021

Dom Salvador (2020): 6/10

Além do preço, este vinho destaca-se por ser um dos mais frutados da subregião. Por vezes parece um pouco 'doce', o que tanto pode ser qualidade como defeito, dependendo do gosto de cada um.

Este 2020, talvez por estar a ser bebido muito jovem, pareceu-me mais 'doce' do que eu gostaria. Com isso, a escolha de acompanhamento torna-se mais exigente.

Para um fim de tarde de Verão, top!

O preço em supermercado, continua imbatível.

Ano da produção: 2012
Data de compra:
Local de compra: bebido no Restaurante Sabino, Melgaço
Preço de compra: oferta do restaurante [€6,59 no Intermarché de Melgaço]
Data de consumo: junho 2020
Produtor: Vinhos Dom Salvador
Localidade: Peso, Melgaço
Enólogo: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: mais ou menos 8º
Acompanhou: pataniscas de bacalhau
(82)

Dom Salvador 2017

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Pequenos Rebentos O Caminho (2019): 7/10

Sabe-se pouco sobre este vinho, a não ser que é uma novidade (lançada em maio) e que Mário Lopes, o enólogo, diz que é "o resultado de dez anos de estudos de castas, solos, processos de vinificação e pessoas especiais que fui conhecendo." [falta informação sobre a vinificação, por exemplo]

Da minha prova retive duas notas essenciais: um aroma excelente e um final brutal, prolongado, com uma acidez exatamente 'no ponto'.

Falta-lhe alguma coisa para ser o grande vinho que Mário Lopes promete? Um pouco mais de intensidade num primeiro contacto em boca.

Análise ao preço: dentro dos limites do aceitável

Ano da produção: 2019
Data de compra: junho21
Preço de compra: €15,0
Local de compra: Tua Vinharia, Póvoa de Varzim
Data de consumo: junho 2021
Produtor e Engarrafador: Márcio Lopes, 
Localidade: engarrafado em Melgaço
Enólogo: Mário Lopes
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: entre os 11º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: pargo no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(296)



quarta-feira, 16 de junho de 2021

Soulmate Grande Reserva (2019): 5/10

Primeiro as notas que tirei enquanto o bebia: tinha enormes expetativas (pela origem, Douro, pelo preço, em especial por ser um 'Grande Reserva' e, claro, por ser alvarinho) mas a experiência resultou num grande equívoco. Permitam-me a descrição pouco 'enófila', mas parece alvarinho aguado, tão levezinho é... Sem profundidade, pouca estrutura, com o alvarinho muito ténue...

Depois, intrigado, li a crítica que saiu na última Grandes Escolhas e fiquei sem palavras.

E agora? Mudo o que escrevi, não escrevo nada ou mantenho? A hipótese de ter apanhado uma garrafa menos boa não faz sentido, porque estava tudo bem com a rolha. Guardei um copo, em vácuo, para o dia seguinte, mas foi mais ou menos o mesmo.

Mantenho o que escrevi, mas penso ter a humildade de dizer que há quem pense de forma muito diferente.

Análise ao preço: assim sendo, caro!

Ano da produção: 2019
Data de compra: abril 21
Preço de compra: €20,00
Local de compra: JBF Vinhos, Vila do Conde
Data de consumo: junho 2021
Produtor e Engarrafador: Cortes do Tua Wines
Localidade: Carrazeda de Ansiães, DOC Douro
Enólogo: Duarte da Costa e Ana de Almeida
Acidez total: ?
Açúcar Residual: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: entre os 12º e 15º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: arroz de polvo
Pode acompanhar por exemplo:
(295)


segunda-feira, 14 de junho de 2021

Regueiro Reserva (2020): 7/10

Bebido cedo de mais, penso.

Ainda está muito jovem, muito 'verde', tendo em vista o que virá a ser. Ainda por cima tratando-se de um reserva.

No mínimo um ano a evoluir na garrafa [já agora, não faria mais sentido atrasar a venda de vinhos como este, para quando chegarem ao público estarem 'no ponto'? Em Espanha já se faz isso com mais frequência].

(precipitação minha, motivada pela curiosidade; sempre a aprender, espero...)

Ano da produção: 2020
Data de compra: junho 2021
Preço de compra: €9,99
Local de compra: Auchan, Maia
Data de consumo: junho 2021
Produtor: Quinta do Regueiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo:
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas:
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: cabrito assado
Pode acompanhar por exemplo:
(55)


quarta-feira, 9 de junho de 2021

Aveleda Solos de Granito (2018): 8/10

Uma excelente surpresa este alvarinho da casa Aveleda.

Um vinho pouco frutado, como o rótulo deixa entender, mas pleno de sabor e identidade. As sensações minerais enchem a boca!

Aroma muito interessante.

Preço: muito bom.

Ano da produção: 2018
Data de compra: abril 21
Preço de compra: €9,49
Local de compra: Granvine
Data de consumo: junho 2021
Produtor e Engarrafador: Aveleda [Vinho Regional Minho]
Localidade: não é referido o local onde as vinhas deste vinho estão localizadas
Enólogo: (“Wine Consultant”: Valérie Lavigne)
Acidez total: 6,0º
Açúcar Residual: <4 g/l
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: robalo no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(294)



domingo, 6 de junho de 2021

QM Velha Reserva Espumante Bruto (2016): 8/10

As Quintas de Melgaço têm sido inovadoras em alguns aspetos e este espumante Velha Reserva é disso um exemplo: é um dos dois espumantes brutos no mercado, com estágio mínimo de 36 meses em garrafa antes de ser posto à venda. Daí a designação de 'grande reserva' ou 'velha reserva'.

Com 36 meses de envelhecimento (mais os quase 5 anos desde 2016 - ou seja quase oito anos de envelhecimento em garrafa) é normal que se torne um vinho complexo, de elevada qualidade, com muitos sabores e paladares (sobretudo secundários), mas não posso deixar de dizer que senti a perda de uma alguma identidade.

Análise ao preço: aceitável para o tipo de espumante.

Ano da produção: 2016
Data de compra: abril 21
Preço de compra: €28,45
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: junho 2021
Produtor e Engarrafador: Quintas de Melgaço
Localidade: Melgaço
Enólogo: Jorge Sousa Pinto
Acidez total: 7,5º
Açúcares totais: menor do que 5 g/l
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: entre os 10 e os 13º [produtor aconselha servir entre 6º e 8º]
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: arroz de gambas
Pode acompanhar por exemplo:
(293)



terça-feira, 1 de junho de 2021

Poeira (2015): 8/10

O Poeira é o melhor alvarinho produzido fora da subregião!

Apenas o preço elevado (muito mais em restaurante, proibitivo) me faz hesitar em atribuir uma nota melhor.

De uma forma geral, é um dos grandes vinhos brancos produzidos em Portugal.

(relativamente ao 2016, provado no ano passado, este 2015 não demonstrou um ganho pelo envelhecimento).

Ano da produção: 2015
Data de compra: 
Preço de compra: €58,00
Local de compra: Bebido no restaurante Caneiro, Arco de Baúlhe
Data de consumo: maio 2021
Produtor: Quinta do Poeira
Localidade: Provesende, Douro
Enólogo: Jorge Moreira
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 14º ?
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: arroz de polvo no forno
Pode acompanhar por exemplo: assados, carnes brancas, caça, mariscos confecionados, bacalhau, etc
(248)

Poeira 2016

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Bacalhoa (2017): 6/10

Pode um alvarinho ter excesso de fruta? Foi isso que senti neste Bacalhoa.

Há muita fruta e nem sempre bem integrada na relação com a acidez.

Talvez seja dos alvarinho mais frutados produzidos fora da subregião.

O final extingue-se muito rapidamente.

Ano da produção: 2017
Data de compra: maio 21
Preço de compra: €9,42
Local de compra: garrafeira Castro e Linhares, Póvoa de Varzim
Data de consumo: maio 2021
Produtor: e Engarrafador: Quinta do Loridos,
Localidade: Bombarral
Enólogo: Filipa Tomaz da Costa
Acidez total: 6,3º
Açúcares totais: 1,6 g
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: pargo no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(292)


sexta-feira, 21 de maio de 2021

Uma escola secundária onde se produz alvarinho!

É capaz de ser a única escola do país a produzir vinho. “E Alvarinho!”, aponta o diretor da Secundária de Paredes, que conseguiu este ano a terceira melhor média entre as escolas públicas."

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Morgadio da Torre (2019): 5/10

Pode um alvarinho produzido fora da subregião ser melhor do que um de Monção & Melgaço?

Não é fácil, mas acontece.

Este Morgadio da Torre, produzido pela Sogrape, é um exemplo disso.

Trata-se de um vinho em que os sinais de alvarinho são ténues, agravado por uma acidez pouco simpática - estremeci um pouco ao beber o primeiro copo! Depois, vá lá, melhorou...

[A Sogrape não fornece qualquer informação sobre a origem das uvas, apenas diz que é um vinho produzido na subregião; quem tem medo de consumidores informados?]

Análise ao preço: há muitos alvarinhos da subregião que são melhores e a preços mais baixos!

Ano da produção: 2019
Data de compra: abril21
Preço de compra: €9,99
Local de compra: garrafeira Granvine
Data de consumo: maio 2021
Produtor: e Engarrafador: Sogrape
Localidade: Monção & Melgaço
Enólogo: António Braga
Acidez total: 6,7º
Açúcares totais: 0,9 g/L ±0,5
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: caldeirada de peixe
Pode acompanhar por exemplo:
(291)


segunda-feira, 17 de maio de 2021

Encosta dos Sobrais Espumante Bruto (2016): 8/10 [2ª prova]

Este Encosta dos Sobrais Espumante Bruto é um dos segredos mais bem guardados de Melgaço.

Para mim é o melhor espumante bruto da subregião, em resultado de uma articulação perfeita entre as características da casta e a bolha, que é elegante mas consistente.

O primeiro  Encosta dos Sobrais Espumante Bruto relativo a 2016 foi bebido em 2018 e estava excelente.

Esta segunda prova, em maio de 21 (três anos depois de engarrafado), pareceu-me menos conseguida, por ter perdido alguma vitalidade.

Encosta dos Sobrais Espumante Bruto (2016) [1ª prova]

domingo, 16 de maio de 2021

Vale dos Ares (2019): 8/10

Miguel Queimado é, entre os produtores de Monção, um dos valores mais seguros! Vale dos Ares e Quinta de Santiago estão claramente no top.

Os seus vinhos são sempre (muito) bons [Vinha da Coutada recebeu 9 pontos] e ainda por cima tem sabido inovar, sem perder as referências.

É o caso deste Vale dos Ares, um vinho que se afasta um pouco do frutado (tropical), mas que é um grande alvarinho - um dos melhores abaixo dos 10 euros: mais mineral do que a 'regra', bem ligado na acidez.

Ano da produção: 2019
Local de compra: garrafeira Granvine
Data de consumo: maio 2021
Preço de compra: €9,49
Data de consumo: maio 2021
Produtor: MQ Vinhos
Localidade: Lugar do Mato, Sá, Monção
Enólogo: Gabriela Albuquerque
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: pargo assado no forno
(56)

Vale dos Ares 2016

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Casa Ermelinda Freitas (2018): 5/10

Demasiado doce para o meu gosto, este alvarinho produzido em Setúbal.
O primeiro copo, após abrir a garrafa, ficou claramente marcado por essa sensação, que quase se sobrepôs à fruta que é possivel encontrar. Esse açúcar também não deixou a acidez final aparecer.
Felizmente no último copo o vinho apresentou-se um pouco diferente, menos doce e a deixar sobressair a necessária e característica acidez.
[todas as regiões do país permitem produzir bons alvarinhos?]
Análise ao preço: pouco a dizer. Poderia ser um euro mais barato, mas não seria isso que faria a diferença.
Ano da produção: 2018
Data de compra: abril21
Preço de compra: €8,89
Local de compra: garrafeira Granvine
Data de consumo: maio 2021
Produtor: e Engarrafador: Casa Ermelinda Freitas
Localidade: Fernão Pó (Vinho Regional Península de Setúbal)
Enólogo: Jaime Quendera
Acidez total: 5,70º
Açúcar residual: 4.5 g/dm3
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: cabrito assado no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(290)


Casa do Capitão-Mor Reserva Maceração (2021): 6/10

Pontos fortes deste Casa do Capitão-Mor Maceração: o aroma (forte, personalizado) e a acidez final, bem marcada e longa. Já na boca o vinho ...

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