sábado, 26 de dezembro de 2020

Soalheiro Espumante Bruto Nature (2018): 7/10

Depois de um ano de pousio, aqui está o novo espumante Bruto Nature da Quinta do Soalheiro.

Um vinho especial sub vários prismas, que marca a diferença desta casa para a 'concorrência' - não por acaso foi o vinho da ceia de Natal aqui por casa.

Aprecio particularmente a bolha elegante, a acidez bem controlada e 'cheiro' a vinho como se fazia antigamente, e de que tenho várias memórias.

Em comparação com o 2016, este 2018 pareceu-me ligeiramente menos intenso (ou seja, um pouco de menos fruta do que seria de esperar).

Ano da produção: 2018
Data de compra: dezembro 2020
Preço de compra: Oferta do produtor [€16,50 online]
Local de compra:
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor: Soalheiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: António Luís Cerdeira
Acidez: 5.9º total (2016)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: bacalhau assado no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(238)

Soalheiro Espumante Bruto Nature 2016

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

João Clara Reserva (2016): 5/10

Primeiro destaque: é um alvarinho produzido no Algarve; o único?

Segunda nota: muita madeira, a dominar por completo a boca, também porque se trata de um vinho com pouca estrutura, que morre muito cedo. Boa acidez.

Análise ao preço: muito caro.

Ano da produção: 2016
Data de compra: 
Preço de compra: [PVP 19,90€ no site oficial]
Local de compra: bebido na Casa de Chá da Boa Nova, Matosinhos
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor:  João Clara
Localidade: Alcantarilha, Algarve [Vinho Regional Algarve]
Enólogo: Cláudia Favinha
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 10º?
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: diversos pratos 
Pode acompanhar por exemplo:
(275)


quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Carlos Conde Reserva (2017): 7/10

Quero começar por destacar o facto deste ser um vinho que segue um processo de distribuição alternativo: nem está nas garrafeiras nem é vendido pelo próprio produtor das uvas. Este é um vinho que pode ser comprado no site da distribuidora ou - coisa nova para mim - em leilões online (foi nesse contexto que o descobri, por acaso). Pequena produção, segundo me informaram.

Produzido em Melgaço, é um Reserva que tem um pouco madeira, sem sobreposição, mantendo as características tropicais de muitos vinhos da subregião. Bom final, acidez bem controlada.

Análise ao preço: está dentro do preço médio de um Reserva de Melgaço.

Ano da produção: 2017
Data de compra: dezembro 20
Preço de compra: oferta do distribuidor [PVP 19,95€]
Local de compra: 
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor: [Engarrafador nº 4683, Melgaço] [como várias vezes defendi, este tipo de informação é irrelevante para o consumidor, que merece mais pormenores]; Distribuído por Casa Encostas de Melgaço]
Localidade: Melgaço
Enólogo: José Gonçalves
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: massa de salmão 
Pode acompanhar por exemplo:
(274)


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Provam (2018): 4/10

No essencial, mantém-se o que foi escrito para o Provam 2017: um vinho da gama baixa, com 'pouco' alvarinho, mas que se bebe sem sacríficio.

O pior é o preço, francamente elevado quando comparado com a concorrência mais imediata  (a começar no Bando Verdilhão que a mesma Provam faz para o Auchan).

Ano da produção: 2018
Data de compra: novembro 2020
Preço de compra: €7,90
Local de compra: Pingo Doce, Póvoa de Varzim
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor: Provam (mas continua a não constar do site...)
Localidade: Barbeita, Monção
Enólogo: Abel Codesso?
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: arroz de marisco.
Pode acompanhar por exemplo:
(127)

Provam 2017

domingo, 13 de dezembro de 2020

Bolo-rei de alvarinho (Confeitaria Colonial, Barcelos)

Começo por lembrar - seria necessário? - que nada percebo de pastelaria e que provei este bolo-rei como qualquer outro bolo; deem por favor um desconto ao que a seguir se segue. Muito mais porque o que veio a público é bastante diferente do que aí vem...

Começo por dizer que o primeiro equívoco que detetei foi chamar bolo-rei a este bolo. É muito mais o que o afasta do que aquilo que o aproxima do conceito (clássico) de bolo-rei. Mas neste ponto não me custa aceitar a 'criatividade' dos criadores;

Em segundo lugar, queria dizer que não é a primeira vez que se tenta incorporar alvarinho em pastelaria; em Melgaço, pelo menos, há quem o faça há vários anos;

Só que, nesses casos, o alvarinho é misturado com a massa, enquanto aqui foi criada uma geleia (a partir do Muros de Melgaço, de Anselmo Mendes), que está concentrada no meio do bolo.

Essa geleia, que sabe principalmente a rosas, tem alvarinho, mas só se sente quando se encontra. No resto (95%), é um bolo como qualquer outro.

Finalmente, o recheio de chocolate branco, em cima da geleia, não serve nem quem procura o alvarinho nem quem busca o chocolate.

Em resumo: não me atrevo a dizer que é uma experiência falhada, mas - a continuar - tem de ser afinada. Até porque o preço (€20 por bolo de quilo) atira as expetativas para cima. 

Ou então é tão revolucionário que um básico como eu não chega lá e só me resta pedir desculpa...

(foto: Ernesto Fonseca)



   

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Alvaianas Bruto Natural (2018): 6/10

 5º espumante bruto natural a sair da subregião.

Como outros, ainda não afinou completamente a relação entre a acidez e o 'perfume' da casta, que aqui aparece um pouco diluído - só no aroma e aí não engana. Muito mais porque é o primeiro ano de lançamento.

A bolha é bastante persistente, pelo que se guardou meia garrafa (devidamente acondicionada na rolha) para o dia seguinte: perdeu intensidade mas bebeu-se melhor.

Análise ao preço: é o mais barato da concorrência

Ano da produção: 2018
Data de compra: novembro 20
Preço de compra: €12
Local de compra: Loja do produtor
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor: Quinta das Alvaianas
Localidade: Melgaço
Enólogo: 
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º 
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: pargo cozido
Pode acompanhar por exemplo: 
(273)

 

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Borges (2018): 7/10

 Mais uma prova ao Borges, que confirma que se trata de um bom alvarinho.

O vinho, de perfil ácido, remete-nos para fruta de caroço, embora autorize uma certa ideia de mineralidade.

[o que não se justifica é a falta de informação: este é um vinho da subregião, mas de onde? O cliente não tem direito a saber de onde vieram as uvas e até a quem foram compradas?) 

Ano da produção: 2018
Data de compra: novembro 2020
Local de compra: Jumbo, Maia
Preço de compra: €8,99
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor: Sociedade Vinhos Borges
Localidade: "Monção e Melgaço" [engarrafado em Felgueiras por Sociedade Vinhos Borges, Gondomar]
Enólogo:
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: salmão fumado
Pode acompanhar por exemplo:
(22)

Borges 2016

Borges 2017

domingo, 6 de dezembro de 2020

Quinta d'Amares (2019): 7/10

 'Mão amiga' já me tinha dito que o Quinta d'Amares estava muito diferente (face ao 2016, que provei há 3 anos) e que valia uma nova prova.

Assim fiz e ainda bem. Este 2019 está um vinho excelente!

Um vinho que podia rivalizar com os da subregião e este é o maior elogio que se pode fazer.

Análise ao preço: subiu, face a 2016, mas continua muito bom.

Ano da produção: 2019
Data de compra: novembro 20
Preço de compra: €6,95
Local de compra: Garrafeira Portugal Vineyards
Data de consumo: dezembro 2020
Produtor: Produzido na Quinta d'Amares, "engarrafado por Eng. nº796, Póvoa de Vazrim"
Localidade: Amares
Enólogo: António Sousa
Acidez total: 6º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: robalo do mar no forno
Pode acompanhar por exemplo: 
(25)

Quinta d'Amares 2016


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Quinta do Mascanho (2017): 7/10

 Um alvarinho que quer ser apenas e só um alvarinho (de base tradicional, portanto).

Mas não é apenas mais um alvarinho, é um excelente vinho, que honra qualquer mesa.

Ano da produção: 2017
Data de compra: oferta do produtor
Preço de compra: 
Local de compra: 
Data de consumo: novembro 2020
Produtor: Quinta do Mascanho
Localidade: Ceivães - Monção
Enólogo: 
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º 
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: Arroz de tamboril e gambas
Pode acompanhar por exemplo: carnes brancas, por exemplo
(4)

domingo, 29 de novembro de 2020

Alvarinho, coisa de homens

São mais de 270 alvarinhos registados neste projeto - quantos tiveram mulheres como enólogas? Que me recorde, nenhum; pela consulta das fichas também não cheguei lá.

O alvarinho parece terra de homens, em que 'menina não entra'.

De Anselmo Mendes a António Luis Cerdeira, de Paulo Rodrigues a Abel Codesso, de Miguel Queimado a Jorge Sousa Pinto só encontramos homens!

Há algumas mulheres a produzir alvarinho, como Joana Santiago (Quinta de Santiago), mas quando se trata de criar os vinhos, Joana chama Abel Codesso ou outros enólogos. Leonor Rodrigues é a cara do Terras de Real, mas José António Gonçalves e Abel Codesso os enólogos.

Para quando o primeiro alvarinho feito por uma mulher?



Atualizo a 18/3 Em Monção, serão poucos aqueles que já terão ouvido falar deste grupo. No entanto, a familiaridade ficará mais forte ao explicarmos que a empresa Falua é a filial do grupo em Portugal. À frente desta última, está… Antonina Barbosa, premiada e reconhecida enóloga natural de Monção. https://www.radiovaledominho.com/moncao-vem-ai-um-tubarao-frances-investir-no-alvarinho-traz-moncanense/  


quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Sou (2018): 8/10

O pioneirismo de Anselmo Mendes deixou vários 'filhos' e um deles está na Quinta de Santiago.

Este Sou, resultado da colaboração da Joana com o enólogo Nuno Mira do Ó, é um vinho diferente dos alvarinhos convencionais, destacando-se pela forma como conjuga, sem hesitações, a acidez com as características mais profundas da casta - nomeadamente laivos de lima ou alguma fruta de caroço (maçã verde, por exemplo). Em contrapartida, a madeira não se nota.

No final, quando tudo acaba, fica na boca aquele sabor delicioso a vinho 'antigo' (no sentido de tradicional, de lavrador)

Mas o que mais distingue este vinho é que, pelo resultado obtido, ele pode ser combinado com quase todos os pratos da gastronomia portuguesa. Perfeito para um arroz de pato ou um cabrito no forno, acompanhará magistralmente um bacalhau à gomes de sá ou um arroz de peixe galo - e isto é, penso, o maior elogio que se pode fazer a este vinho.

(é um 8 e não um 9 porque gosto de alvarinhos menos ácidos, só isso)

(mais um vinho a experimentar o estágio de 9 meses em borras finas)

Análise ao preço: caro, evidentemente, mas ainda assim há mais caros e piores!

Ano da produção: 2018
Data de compra: novembro 20
Preço de compra: €33
Local de compra: Garrafeira Tua Vinharia, Póvoa de Varzim
Data de consumo: novembro 2020
Produtor: Quinta de Santiago
Localidade: Cortes, Monção
Enólogo: Nuno Mira do Ó
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 12º (pode ser servido a 14 ou 15º)
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: pataniscas de bacalhau com arroz de feijão
Pode acompanhar por exemplo: tirando cozido à portuguesa, talvez tudo!
(272)


segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Deu-la-Deu Premium (2018): 5/10

A Adega de Monção diz que este vinho é feito com vinhas velhas, fermentado em barricas de carvalho francês, seguidos de 7 meses em borras finas (battonage) e mais 3 meses de repouso na Adega.

Honestamente, parece-me trabalho a mais para um vinho que não faz a diferença.

Um vinho sem grandes defeitos, é certo, mas poucas virtualidades (a madeira não enriquece o resultado final, a fruta parece apagar-se).

Um alvarinho discreto, em suma.

[Uma opinião muito pessoal: a Adega aposta sobretudo em fazer alvarinhos baratos, sejam eles o surpreendente Adega de Monção seja o clássico Deu-la-Deu, para já não falar dos 4 que faz para grandes superfícies. Mas com quase 2000 produtores, a Adega também se podia distinguir nos segmentos mais exigentes, o que me parece que - ainda? - não acontece]

Análise ao preço: o preço fora da Adega é bastante caro.

Ano da produção: 2018
Data de compra: julho 20
Preço de compra: €10,00 na Adega [€16,40 online]
Local de compra: Adega de Monção
Data de consumo: novembro 2020
Produtor: Adega de Monção
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez total: 5,2º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: linguados grelhados
Pode acompanhar por exemplo:
(271)


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Aveleda Solos de Xisto (2018): 6/10

Começo por confessar uma limitação: embora o vinho, no contra-rótulo, prometa a possibilidade de se descobrirem as diferenças de solos, sendo esta vinha plantada em solo de xisto, não chego lá e por isso não me atrevo a dizer que é apenas marketing.

Para mim é um alvarinho agradável, de perfil muito mais cítrico do que tropical (embora outras frutas que não cítricas possam surgir na boca), a testar os limites da acidez, sem no entanto 'descair'. 

Análise ao preço: um euro a menos e estaria perfeito.

Ano da produção: 2018
Data de compra: outubro 20
Preço de compra: €9,69
Local de compra: Auchan, Maia
Data de consumo: novembro 2020
Produtor: Aveleda [Vinho Regional Minho]
Localidade: [engarrafado] Penafiel
Enólogo:
Acidez total: 6º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: arroz de peixe galo
Pode acompanhar por exemplo:
(270)


terça-feira, 10 de novembro de 2020

Vidigal (2016): 4/10

 As Caves Vidigal, de Leiria,  entenderam que faltava um alvarinho ao seu portfolio. E trataram de o encomendar em Valença, ao produtor registado com o número 2585.

(a quem interessa esta omissão de informação? Ao comprador, certamente não.)

O Vidigal Alvarinho (que não consta da lista de vinhos da empresa, por ter sido descontinuado? O último que se econtra é o 2016, precisamente) não é uma aposta ganha. Um vinho com um aroma interessante, mas na boca falta casta e consistência e prevalece a acidez.

Análise ao preço: há melhores por este preço


Ano da produção: 2016
Data de compra: Outubro 20
Preço de compra: €8,75
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: fevereiro 2020
Produtor: Eng. nº 2585 [Vinho Regional Minho]
Localidade: Valença
Enólogo: 
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 9º 
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: salmão no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(269)


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Rebouça Sweet Experience (2010): 6/10

Este Rebouça Sweet Experience é de certeza - apesar da ausência de informação (mesmo tratando-se de um vinho 2010) - um colheita tardia, com 12,5%.

Um vinho agradável na boca, mas a que lhe falta alguma presença da casta.

Positivo: aguentou bem o envelhecimento.

Análise ao preço: sendo uma colheita tardia, é um preço muito barato.

Ano da produção: 2010
Data de compra: julho 20
Preço de compra: €5,31
Local de compra: Garrafeira Covas, Monção
Data de consumo: novembro 2020
Produtor: Rebouça
Localidade: "Monção e Melgaço"
Enólogo: Luis Euclides Rodrigues
Acidez total: 
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 19º (segundo a 11º). Melhor o primeiro.
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: queijo de serpa
Pode acompanhar por exemplo:
(268)



quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Maria Bonita (2017): 6/10

Começo por notar alguma estranheza pelo facto de se tratar de um 'alvarinho produzido e engarrafado em Monção', mas não surgir identificado com a subregião - sinal de que há junção de uvas de outras proveniências? Quais? Porquê?

Este 'vinho regional Minho' é um alvarinho bastante agradável, pouco intenso, mas com todas as características da casta. Mais mineral do que frutado.

Análise ao preço: aceitável.

Ano da produção: 2017
Data de compra: Outubro 20
Preço de compra: €7,85
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: setembro 2020
Produtor: Lua Cheia em Vinhas Velhas
Localidade: "produzido e engarrafado em Monção)
Enólogo: Francisco Batista
Acidez total: 5,9º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: arroz de camarão
Pode acompanhar por exemplo:
(267)




sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Bando Verdilhão (2019): 7/10

 O Auchan acaba de lançar uma nova gama de vinhos de marca própria (Bando) e em boa hora incluiu este alvarinho feito na Provam, sob o comando de Abel Codesso.

Depois do Pingo Doce Reserva, que subiu claramente o patamar, este Verdilhão ainda dá mais um passo. É um 7 quase 8 e digo-o com convicção: estamos perante o melhor alvarinho de supermercado: muito fresco, intenso, a deixar o alvarinho sobressair, com uma bela acidez.

(Há um outro Verdilhão, das Caves Campelo, à venda - no mesmo Auchan, curiosamente - e não sei até que ponto não dará confusão)

Análise ao preço: muito bom!

Ano da produção: 2019
Data de compra: Outubro 20
Preço de compra: €5,99
Local de compra: Auchan, Maia
Data de consumo: outubro 2020
Produtor: PROVAM (para o Auchan)
Localidade: Monção
Enólogo: Abel Codesso
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: bacalhau no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(266)



domingo, 18 de outubro de 2020

Pequenos Rebentos (2019): 6/10

Apenas falta vivacidade para que este Pequenos Rebentos se torne num vinho de excelência.

No nariz entra muito bem, mas depois, em boca, as características da casta não assume o protagonismo  que é supostos os alvarinhos da subregião - e muito bem! - terem. Já a acidez está muito bem integrada.

Um vinho agradável mas 'brando', que tem certamente o seu público.

[tanto quanto consegui saber este Pequenos Rebentos 2019 foi o primeiro que Márcio Lopes produziu na recentemente adquirida adega Terras da Aldeia, em Paderne, juntamente com o respetivo vinhedo. mas falta informação naquele rótulo!]

Análise ao preço: concorre diretamente com o Soalheiro, mas não lhe fica a ganhar.

Ano da produção: 2019
Data de compra: Outubro 20
Preço de compra: €11,90 [€9,90 online]
Local de compra: Restaurante Tasquinha da Portela, Paderne
Data de consumo: outubro 2020
Produtor: Márcio Lopes Winemaker
Localidade: Paderne ?
Enólogo: Márcio Lopes
Acidez total: 6º (para a colheita de 2017)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º ?
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: filetes de polvo com arroz de feijão
Pode acompanhar por exemplo:
(58)

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Monte da Ravasqueira (2012): 6/10

Em janeiro comprei uma garrafa deste mesmo vinho mas a rolha estava estragada.

Dez meses depois está feita a adenda: importa dizer que, sendo um vinho de 2012, envelheceu e transformou-se (penso que significativamente).

Não tenho termo de comparação com uma colheita recente do mesmo vinho (no site há o de 2018), mas este perdeu os sabores primários (certamente citrino à saída da cuba) e é quase só caramelo, torrado, um pouco de amendoa. Bastante mineralidade e alguma acidez em perda.

Análise ao preço: bastante caro, mesmo tratando-se de apenas 3460 garrafas (o alvarinho mais caro produzido fora da subregião?)



Ano da produção: 2012
Data de compra: Outubro 20
Preço de compra: €17.40
Local de compra: Clube Gourmet, El Corte Inglés
Data de consumo: outubro 2020
Produtor: Sociedade Agrícola D. Dinis (Monte da Ravasqueira)
Localidade: Arraiolos
Enólogo: ?
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: bacalhau no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(229)

domingo, 11 de outubro de 2020

Deu la Deu (2019): 5/10

Este é provavelmente o alvarinho português mais conhecido - mais vendido?

Mas, estranhamente, falta-lhe a vivacidade da fruta que muitos outros alvarinhos (felizmente) têm na região.

E não é - e devia ser - o melhor vinho na relação preço-qualidade.

Ano da produção: 2017
Data de compra: outubro 20
Local de compra: Supermercado Lidl
Preço de compra: €6,49
Data de consumo: outubro 20
Produtor: Adega Cooperativa de Monção
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez: n.d.
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: linguados grelhados
Pode acompanhar: 
(38)

Deu la Deu 2016

Deu la Deu 2017

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Casa do Capitão-Mor Sobre-Lias (2016): 7/10

Será esta a nova tendência do alvarinho português, vinhos produzidos sobre borras (lias, em galego)?

Já tinhamos o Vale dos Ares Borras Finas, a que se junta agora o novo vinho de Paulo Graça Ramos.

Uma vinificação complexa não visa valorizar os aromas primários, como é evidente, procurando outras sensações (encontrei caramelo, por exemplo), objetivo que é plenamente conseguido, ainda que a fruta não desapareça: trata-se de um vinho com um final muito bom, em que a acidez marca a sua presença de forma clara, sem se sobrepor, mostrando-se um vinho 'fresco'.

Análise ao preço: bastante mais caro do que o seu vizinho monçanense... [e a nota atribuída tem também a ver com isso]

Ano da produção: 2016
Data de compra: Outubro 20
Preço de compra: €23,49
Local de compra: Clube Gourmet, El Corte Inglés
Data de consumo: outubro 2020
Produtor: Quinta de Paços
Localidade: Monção
Enólogo: ?
Acidez total: 
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º?
Passou pelo arejador? Sim
Acompanhou: arroz de berbigão
Pode acompanhar por exemplo: 
(265)



domingo, 4 de outubro de 2020

Encostas de Melgaço Único (2018): 8/10

Este vinho - do qual pouco ou nada se sabe  - é produzido na Quinta da Pigarra, Melgaço, que (pelo menos) há 15 anos produzia alvarinhos (incluindo espumantes) com nome próprio.
No final da década passada surgiram os vinhos Encostas de Melgaço, sendo este Único uma novidade absoluta para mim.
Nada é dito sobre as características da vinificação, mas parece ter um pouco de madeira, prevalecendo os frutos tropicais impecavelmente combinados com uma boa acidez. Aroma fantástico.
Um grande vinho.
Análise ao preço: não encontro este vinho à venda, pelo que não sei o preço. Imagino que rondará os 10 euros, o que - a confirmar-se - seria excelente.
Ano da produção: 2018
Data de compra: 
Preço de compra: €19
Local de compra: Taberninha do Chico, Perelhal, Esposende.
Data de consumo: outubro 2020
Produtor: Quinta da Pigarra
Localidade: [nem a localização da quinta é fornecida!] Melgaço
Enólogo: ?
Acidez total: Jorge Sousa Pinto?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º?
Passou pelo arejador? 
Acompanhou: galo assado com arroz de romaria
Pode acompanhar por exemplo: fumeiro, queijo
(264)




segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Quinta de Carapeços Reserva (2017): 7/10

Hoje já não há dúvidas de que é possível fazer excelentes casamentos entre alvarinho e madeira.

Por 'excelentes casamentos' entendo aqueles vinhos em que a madeira serve para valorizar as características idiossincráticas do alvarinho e não para as diminuir ou, até, anular.

Este Quinta de Carapeços Reserva (12 meses em barricas de carvalho francês) é um bom exemplo.

Um vinho para elaboradas combinações gastronómicas.

Análise ao preço: aceitável.

Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €14,4
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: setembro 2020
Produtor: Quinta de Carapeços,
Localidade: Amarante,  VR Minho
Enólogo: Jorge Sousa Pinto
Acidez total: 5,6º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Sim
Acompanhou: bacalhau assado na brasa
Pode acompanhar por exemplo: chocolate
(263)


 

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Memória a S. Marcos (2017): 7/10

Segunda prova, agora feita em 2020, ao vinho de 2017

No essencial mantenho tudo o que então escrevi: há fruta, há aromas tropicais, há uma acidez bem puxada. O preço é excelente.

(Não houve produção posterior a 2017? Numa altura em que os 2019 estão à venda no Solar do Alvarinho, esta marca mantém o 2017)

Ano da produção: 2017
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €6,79
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: setembro 2020
Produtor: Maria Manuela de Castro
Localidade: Souto, Paderne, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11ºº
Acompanhou: arroz de polvo
Pode acompanhar por exemplo: fumeiro
(143)



terça-feira, 15 de setembro de 2020

Deu la Deu Histórico (2017): 5/10

Este alvarinho é apresentado pelo produtor, a Adega de Monção, como revelando "forte expressão da casta".

Não foi isso que encontraram os comensais que se sentaram à mesa para beber este vinho. 

Encontrámos, isso sim, um vinho que, ao mesmo tempo que revela as incríveis potencialidades de transformação da casta, se afasta daquilo que é um alvarinho clássico.

Não há aqui qualquer crítica: ainda bem que há alvarinhos muito diferentes uns dos outros. Este vinho, muito trabalhado em adega, é diferente por exemplo daquilo que Fernando Moura tem elaborado para a Adega de Monção. Faria sentido fazer um vinho igual?

Mas sendo esta uma página de opinião pessoal, prevalece o gosto de quem escreve. E este não é alvarinho que eu levaria para uma ilha deserta...

A nota atribuída tenta conciliar tudo o que foi dito, com a promessa de provar outra garrafa em breve, para um tira-teimas, e com a perceção de que, daqui a 10 anos, este vinho estará muito melhor.

Análise ao preço: justificado pelo facto de se tratar de uma edição... histórica.

Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €15,00 [€20 online]
Local de compra:Adega de Monção
Data de consumo: setembro 2020
Produtor: Adega Cooperativa de Monção
Localidade: Monção
Enólogo: Fernando Moura
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: queijo da serra e enchidos/fumeiro
Pode acompanhar por exemplo:
(262)


quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Anégia (2017): 3/10

O mais relevante neste alvarinho é que após o primeiro contacto na boca, o paladar extingue-se demasiadamente rápido. É, pois, um alvarinho fugaz.
Não sendo propriamente frutado, a sua mineralidade causa de imediato uma impressão positiva, mas depois fica apenas a acidez, ainda que - por sorte -  não excessiva.

(mais um vinho em que falta informação: onde são produzidas as uvas? Como se pode ver abaixo, a informação existente é confusa)

Análise ao preço: por este preço é possível encontrar bem melhor, a começar pela subregião.

Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €10,07 (com desconto)
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: setembro 2020
Produtor: Caves Velhas? [engarrafado por Enoport, embora não conste do site!] Vinho Verde
Localidade: [Anégia é um nome antigo para as terras do Vale do Sousa, zona de Penafiel]  Rio Maior
Enólogo: ?
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 3/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: mistura de peixes grelhados com legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(261)



domingo, 6 de setembro de 2020

Casa de Midão (2019): 8/10

Um dos segredos mais bem guardados de Melgaço.

Um alvarinho de pequena produção, feito como deve ser.

(falta-lhe pouco para ser um 9/10, a explicação está aqui).

Análise ao preço: excelente, embora desconheça quanto custa fora do Solar ou da Feira do Alvarinho.

Ano da produção: 2010
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €7,35
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: setembro 2020
Produtor: Armando Abel Gonçalves/Casa de Midão
Localidade: Paderne, Melgaço
Enólogo: Abel Codesso ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 8º
Acompanhou: salmão grelhado
(89)

Casa de Midão 2017

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Chapeleiro (2019): 6/10

Muito agradável este vinho produzido no Marco de Canaveses.

Um vinho frutado, de traços tropicais, que às vezes parece um pouco doce, o que lhe tira alguma vivacidade. Talvez a acidez (bem presente e agradável) pudesse ser melhor conjugada nesse capítulo. 

Mas é um vinho interessante, sem dúvida.

Análise ao preço: pelo menos um euro a mais face à concorrência direta da subregião.

Ano da produção: 2019
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €9,65
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: agosto 2020
Produtor: Carlos Fernandes
Localidade: Casa de Vilarelho, Marco de Canavezes
Enólogo: António Sousa
Acidez total: 
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? 
Acompanhou: robalos grelhados com legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(260)


quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Regueiro Barricas (2018): 8/10

 O que aqui se escreveu para a colheita de 2016 mantém-se completamente atual (o que mais aprecio é o equilíbrio da madeira, que não se sobrepõe).

Uma nota apenas: acredito que este vinho tem um grande potencial de envelhecimento, pelo que posso dizer que o bebi o 2018 cedo - ainda que, insisto, mesmo novo é um grande vinho.

Ano da produção: 2018
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €13,22 [€17,90 online]
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: agosto 2020
Produtor: Quinta do Regueiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas:
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: ?
Acompanhou: queijo da serra
Pode acompanhar por exemplo:
(174)

Regueiro Barricas 2016


segunda-feira, 24 de agosto de 2020

JLE (?): 1/10

Na lista de bebidas da taberna Terra do Eido encontrei uma nova referência de alvarinho: JLE.

Pedimos uma garrafa, mas entranhei logo não apenas não ter rótulo (apenas uma descrição resumida no gargalo), como o facto de não dizer 'alvarinho' [é vinho sem selo da Comissão dos Vinhos Verdes, por isso diz apenas... vinho)

Depois de aberta, a estranheza continuou: não cheira nem sabe a alvarinho!

Pedimos ao funcionário esclarecimentos e de dentro veio a confirmação: é mesmo alvarinho.

Assim sendo, apenas posso dizer que que, se é, não parece (nem frutado, nem mineral, nem...).

(PS - contactei via email e telefone o produtor, que amavelmente me prestou alguns esclarecimentos)

Ano da produção: ?
Data de compra: agosto 2020
Preço de compra: €10,00 (ao público, não custará mais de 5 euros, penso)
Local de compra: bebido na taberna Terra do Eido, Ponte de Lima
Data de consumo: agosto 2020
Produtor: José Luís Espinheira da Silva
Localidade: Sapardos, Cerveira
Enólogo:
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 1/10
Primeiro copo servido a: 9/10º ?
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: vários petiscos
Pode acompanhar por exemplo:
(259)



quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Curvos (2019): 7/10

Um bom alvarinho, feito em Esposende, com o Atlântico ali perto.

Uma acidez bem presente, mas sem nunca descair. Fruta em quantidade satisfatoria, bom aroma.

Análise ao preço: aceitável.
Ano da produção: 2019
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €8,55
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: agosto 2020
Produtor: Quinta de Curvos, VRMinho
Localidade: Esposende
Enólogo:
Acidez total: 6.1
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Sim.
Acompanhou: pescada assada no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(249)


Curvos 2018

domingo, 9 de agosto de 2020

Encosta dos Castelos (2018): 6/10

A primeira prova, relativa ao vinho de 2016, não deixou grandes impressões, mas este 2018 soube melhor. Daí a 'correção' da nota, o que - quando é feito para cima - acontece sempre com grande prazer.

Um vinho interessante, com a fruta tropical bem equilibrada com a acidez.

Análise ao preço: um pouco elevado face à concorrência 

Ano da produção: 2018
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €9,55 [não encontrei online]
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: agosto 2020
Produtor: Manuel Rodrigues de Oliveira
Localidade: Penso, Melgaço
Enólogo: Manuel Rodrigues de Oliveira
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: salmão grelhado
Pode acompanhar por exemplo:
(36)

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Quinta de Alderiz 30 anos (2017): 7/10

Para comemorar 30 anos, a Quinta de Alderiz produziu este 30 anos, que é descrito como "um vinho diferente. Edição limitada… Mais leve, mais doce e com um pouco de gás. Vocacionado para senhoras” (no rótulo há a imagem de uma mulher).
"Mais leve, mais doce e com um pouco de gás" é sinónimo de menos alvarinho? Nem pensar!
Trata-se de um excelente vinho, bem frutado, com um final bem travado pela acidez e que está á altura dos pergaminhos da casa.
Parábens atrasados à família Pinheiro. E, se é realmente um vinho mais feminino, saúdo o pioneirismo da Quinta.
Análise ao preço: excelente
Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €7,20
Local de compra: Saudáveis & Companhia, Monção.
Data de consumo: agosto 2020
Produtor: Quinta de Alderiz
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: sardinhas assadas na brasa
Pode acompanhar por exemplo:
(258)

domingo, 2 de agosto de 2020

Pela criação de uma Denominação de Origem

O novo presidente da Associação de Produtores de Alvarinho (APA) de Monção & Melgaço defendeu hoje: "Um dos objetivos da nova direção passa pela criação de uma Denominação de Origem (DO) para o Alvarinho, dentro da região dos vinhos verdes. É um objetivo que poderá demorar dois a três anos, para podermos criar uma sub-região ainda com maior excelência. A DO seria a cereja no topo do bolo", disse hoje à agência Lusa, o enólogo Anselmo Mendes.

A APA representa perto de 80% dos agentes económicos daquela sub-região demarcada centenária, sendo que "os dois grandes agentes económicos da sub-região, a adega cooperativa de Melgaço e as Quintas de Melgaço não integram a associação". Segundo Anselmo Mendes, este ano serão produzidos oito milhões de quilogramas daquela uva. A seleção "das melhores" dá origem a cerca de dois milhões de garrafas de vinho Alvarinho. A exportação representa 10% do total das vendas anuais, sobretudo para mercados da América do Norte e norte da Europa, além de outros países com forte presença de emigrantes portugueses, como a França. "Neste momento, o mercado nórdico é o mais importante para o Alvarinho. Só para o mercado sueco seguem, por ano, 150 mil garrafas", frisou o enólogo. Segundo dados de junho, da CVRVV, as vendas de vinho de Monção e Melgaço "aumentaram 30%" desde a assinatura do acordo que alarga o âmbito da utilização da designação Alvarinho a toda rotulagem da Região dos Vinhos Verdes (RVV). A sub-região de Monção e Melgaço tem uma área total de 45 mil hectares, 1.730 dos quais cultivados com vinha, sendo que a casta Alvarinho ocupa cerca de 1.340 hectares. https://www.rtp.pt/noticias/economia/anselmo-mendes-defende-denominacao-de-origem-para-alvarinho-de-moncao-e-melgaco_n1248986

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Virgem das Dores (2018): 6/10

Este Virgem das Dores tem que se lhe diga: é na verdade um Deu la Deu que a Comissão de Festas da Virgem das Dores em Monção pediu para engarrafar e vende semanalmente, na feira local, aos interessados. É um vinho especial, por isso.
Quanto ao resto, é o Deu la Deu da Adega de Monção que, neste caso, foi bebido a 14 graus de temperatura. E a experiência foi bem agradável. A repetir.
Análise ao preço: um euro mais caro do que o Deu la Deu, por conta da Virgem...
Ano da produção: 2018
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €7
Local de compra: Feira semanal de Monção, stand da Comissão de Festas
Data de consumo: julho 2020
Produtor: Adega de Monção
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 14º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: arroz de marisco
Pode acompanhar por exemplo:
(257)

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Vicentino (2018): 5/10

Um alvarinho que nos chega da costa atlântica alentejana (o alvarinho produzido mais a sul?).
Um vinho bastante aceitável, pouco intenso é certo, mas que não desprestigia a casta. A fruta (pessego) é discreta, mas há um aroma interessante. Na boca, é pena, extingue-se rapidamente.
Liga bem com peixes e carnes branca,s grelhadas ou fritas, mas não com sobremesas (doces ou queijos).
Análise ao preço: caro
Ano da produção: 2018
Data de compra: fevereiro 2020
Preço de compra: €10,50
Local de compra: Portugal Vineyeards
Data de consumo: julho 2020
Produtor: Frupor
Localidade: Brejo Redondo, S. Teotónio, Odemira
Enólogo: Bernardo Cabral
Acidez total: 6,8º
Quantidade de garrafas consumidas: 1+1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: sardinhas frutas com arroz de legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(256)

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Via Latina (2018): 3/10

Presente em vários hipermercados, este deve ser um alvarinho com muita procura, deduzo.
Para mim é um alvarinho profundamente desinteressante, muito ácido e em que a fruta escasseia.
Mas se tem tanta procura é porque há quem goste de alvarinhos assim. Respeito.
Análise ao preço: normal para a média de alvarinhos fora da subregião.
[nota suplementar: "A Vercoope é uma união de Cooperativas Vitivinícolas da Região dos Vinhos Verdes: Amarante, Braga, Guimarães, Famalicão, Felgueiras, Paredes e Vale de Cambra". Ou seja, as uvas deste vinho vieram de onde? Vale de Cambra? Amarante? De vários sítios? Um consumidor mais exigente tem direito a essa informação]
Ano da produção: 2018
Data de compra: Junho 2020
Preço de compra: €7,35
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: julho 2020
Produtor: Vercoope Agrela, Santo Tirso
Localidade de origem das uvas: nd
Enólogo: João Paulo Gaspar
Acidez total: 4,5º-7º (?)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 3/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: salmonetes grelhados
Pode acompanhar por exemplo:
(9)

O que dizem dos nossos alvarinhos

"Ironically, the best versions of the grape can be found across the border from Rias Baixas in Portugal, in the regions of Monçao and Melgaço, where it is referred to as Alvarinho."

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Tordo (2019): 4/10

Antes de mais: este Tordo tem o rótulo mais bonito de todos os alvarinhos aqui registados até este momento!
Diz-se que os olhos também comem, mas neste não bebem! É que, sendo um verde agradável, nomeadamente para os tempos de canícula que vivemos, 'tem pouco alvarinho', nomeadamente na boca, onde é preciso fazer um esforço para perceber o que lá está.
Já o aroma é bastante interessante, com traços frutados.
Análise ao preço: não disponível.
Ano da produção: 2019
Data de compra:
Preço de compra: não disponível (oferta do distribuidor)
Local de compra:
Data de consumo: julho 2020
Produtor: Carneiro Wines (Sete Castas de Basto)
Localidade: Atei, Mondim de Basto
Enólogo: ?
Acidez total: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 2
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 9º-11º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: arroz de bacalhau e ameijoas
Pode acompanhar por exemplo:
(255)

terça-feira, 14 de julho de 2020

Regueiro Reserva (2018): 8/10

Confirma todas as indicações recolhidas na prova de 2017.
Sem margem para dúvidas, um grande vinho.
Ano da produção: 2018
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €6,76 [€9,90 online]
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: julho 2020
Produtor: Quinta do Regueiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo:
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas:
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: robalo grelhado
Pode acompanhar por exemplo:
(55)

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Pêra-Grave (2018): 4/10

Um alvarinho produzido no Alentejo que não aquece nem arrefece.
Não é sacrifício bebê-lo, mas em casos como este pergunta-se o que ganha a empresa em produzir um vinho que não se distingue em nada.
Há um aroma interessante? Sim.
Mas pouco mais.
Na boca os traços frutados eclipsam-se rapidamente, como se este alvarinho tivesse pouco mais para dar.
Análise ao preço: um exagero!
Ano da produção: 2018
Data de compra: fevereiro 2020
Preço de compra: €13,65
Local de compra: Portugal Vineyeards
Data de consumo: julho 2020
Produtor:  Quinta de São José de Peramanca
Localidade: Évora
Enólogo: Nuno Cancela de Abreu
Acidez total: 4,8º
Quantidade de garrafas consumidas: 1+1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: salmão grelhado
Pode acompanhar por exemplo:
(254)

domingo, 5 de julho de 2020

Os romanos plantaram o primeiro alvarinho?

O Areal, en Vigo. Parece ser que fue ahí donde los romanos cultivaron por primera vez semillas de las que supuestamente habría evolucionado el albariño actual. Lo habrían hecho en torno a los siglos II y IV de nuestra era, según una investigación en la que participan científicos gallegos dela Misión Biolóxica de Galicia, del CSIC, y del Departamento de Historia da Universidade de Santiago, además de los ampelógrafos Rafael e Carlos Ocete y que fue publicada por el Australian Journal of Grape and Wine Research.El estudio apunta que ahora que el antepasado del albariño, al igual que otras variedades autóctonas, existía ya en la Galicia romana. Probablemente era fruto de la hibridación de esta semilla con variedades de vides silvestres locales para lograr una mejor adaptación al clima y mayor producción.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Almares (2018): 3/10

A fraca pontuação parece indicar que se trata de um mau vinho.
Não é verdade.
Acontece que esta é uma página de e sobre alvarinhos e este Almares não sabe nem cheira a alvarinho.
(por alguma razão o produtor não faz qualquer referência à casta, muito provavelmente porque também pretendeu/percebeu que o resultado é muito diferente de qualquer coisa que se conheça nesta casta).
Um vinho verde que até se bebe com algum prazer, mas um verdadeiro quebra-cabeças para quem se puser a adivinhar o que lá está dentro.
Há cada vez mais vinhos que, a partir do alvarinho, evoluem para resultados muito diferentes, mas neste caso há uma perda completa da identidade, inclusivamente - e é o que me espanta mais - no aroma.
(foram bebidas duas garrafas, separadas por dois meses, e os resultados foram idênticos).
Análise ao preço:como vinho verde, é um preço interessante.
Ano da produção: 2018
Data de compra: junho 2020 [segunda garrafa]
Preço de compra: €6,50
Local de compra: Tua Vinharia, Póvoa de Varzim
Data de consumo: julho 2020
Produtor: Caves da Cerca  [não consta do portfolio do site]
Localidade: Amarante
Enólogo:
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1+1
Pontuação: 3/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: arroz de pato
Pode acompanhar por exemplo:
(253)

terça-feira, 30 de junho de 2020

Casa de Canhotos Espumante Bruto (2018): 6/10

Tomei as minhas notas enquanto bebia este 2018 e só depois fui ver o que escrevi relativamente ao 2017. E bate tudo certo, incluindo o facto de o último copo ter sido bebido na refeição seguinte e ter sabido melhor. "Um pouco agressivo este espumante, com uma bolha que podia ser mais suave - curiosamente, o último copo foi bebido 16 horas depois (jantar e almoço) e mostrou-se bastante agradável."
Análise ao preço: é o preço de entrada nos espumantes da subregião
Ano da produção: 2018
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €10,39 [€12,90 online]
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: junho 2020
Produtor: Casa de Canhotos
Localidade: Penso, Melgaço, IG MINHO
Enólogo: ?
Acidez: 6,2º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: bacalhau assado na brasa
Pode acompanhar por exemplo: ?
(195)

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Encosta da Capela Reserva (2018): 8/10

Mais um orgulhoso representante dos vinhos de Melgaço, feito por um pequeno produtor que se distingue por apenas criar um único vinho, ainda por cima reserva.
De perfil mais cítrico do que tropical, é um vinho de qualidade, a um preço claramente imbatível
Ano da produção: 2018
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €7,35 [€7,61 online]
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: junho 2020 
Produtor: José Manuel Fernandes
Localidade: Regueiro, S. Paio, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: pescada cozida
Pode acompanhar por exemplo:
(54)

terça-feira, 23 de junho de 2020

Quinta do Rol Coleção (2015): 5/10

Feito na Lourinhã, junto ao mar (o que altera substancialmente a tradição do alvarinho).
Um ano de contacto com as borras, em batonage.
Um vinho com aroma a alvarinho,  claramente mineral mas  ácido, no limite do aceitável, pelo menos para mim. Há, contudo, quem goste e o resultado não é desagrável.
Análise ao preço: caro.
Ano da produção: 2015
Data de compra: fevereiro 2020
Preço de compra: €9,15 [€8,50 no produtor]
Local de compra: Garrafeira Portugal Vineyeards
Data de consumo: junho 2020
Produtor: Quinta do Rol
Localidade: Lourinhã, Vinho Regional Lisboa
Enólogo: Ribeiro Corrêa e Nuno Martins da Silva
Acidez total: 7,9º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: linguado grelhado
Pode acompanhar por exemplo:
(252)

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Os melhores alvarinhos de supermercado (2020) (Atualizado a 23/10/20)

Não há dados, mas imagino que as vendas de alvarinho de supermercado representem pelo menos metade do mercado nacional (ou então estou completamente enganado e é muito menos).
Alvarinhos de supermercado são marcas brancas produzidas em exclusivo para as grandes distribuidoras.
A lista que apresento pode não ser exaustiva (faltam alguns, que desconheço terem marca própria de alvarinho), mas andará perto.



Algumas notas:
- Quintas de Melgaço (4) e Adega de Monção (4) dominam o mercado.
- Provam (2) e Anselmo Mendes (1) são os outsiders;
- estamos a falar, por regra de vinhos abaixo de 4 euros;
- Os dois mais pontuados estão acima desse patamar;
- O Jardim Secreto (apresentado como custando 12,99!) é um caso à parte!
- sem margem para dúvidas, o Pingo Doce Reserva é o melhor vinho o Bando Verfdilhão (Auchan) é o mekgor vinho;
- Pingo Doce Reserva e Pingo Doce têm produtores diferentes;
- todos são produzidos na subregião;


domingo, 14 de junho de 2020

Piroga Grande Escolha (2017): 7/10

Uma boa surpresa este Piroga Grande Escolha.
Um vinho (aparentemente) produzido em Amarante (o contrarrótulo apenas diz 'engarrafado em Amarante') por um empresa com sede em Matosinhos.
Um vinho com traços de fruta tropical no aroma. mas também notas de pêssego, banana e caramelo, algum perfume de madeira na boca.
A acidez está bem presente e mesmo no final fica ligeiramente amargo, sendo que a combinação afinal resulta bem.
Análise ao preço: pelo menos dois euros mais barato e estaria ao nível de outros bons alvarinhos com as mesmas características, como o Casal de Ventozela, para já não falar do Quinta de Gomariz.
Ano da produção: 2017
Data de compra: fevereiro 2020
Preço de compra: €13,05 [€11,51 online na própria empresa]
Local de compra: Garrafeira Portugal Vineyeards
Data de consumo: junho 2020
Produtor: ExLibrisBaco
Localidade: "engarrafado em Amarante"
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: sardinhas na brasa
Pode acompanhar por exemplo:
(251)

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Quinta de SanJoanne (2016): 5/10

Um alvarinho de perfil citrino (não são os meus favoritos...).
A sensação de fruta é escassa, em contrapartida parece haver algum mineralidade em boca.
Acidez bem marcada, mas sem exagero, no final.
Análise ao preço: caro.




Ano da produção: 2016
Data de compra: fevereiro 2020
Preço de compra: €12,05
Local de compra: Garrafeira Portugal Vineyeards
Data de consumo: junho 2020
Produtor: Casa de Cello
Localidade: Mancelos, Amarante
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: polvo cozido e esticado na brasa, com batatas a murro
Pode acompanhar por exemplo:
(250)

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Reguengo de Melgaço (2018): 8/10

Tinha sido provado o 2016 e agora o 2019.
A (elevada) qualidade é a mesma: fruta (tropical) em excelente união com a acidez, resultando num final bastante agradável.
Um dos alvarinhos mais seguros de Melgaço, do qual, aliás, se sabe muito pouco, a não ser que está ligado a um hotel com o mesmo nome.
Análise ao preço: está dentro da faixa-Soalheiro; bom, portanto.
Ano da produção: 2018
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €7,55 (€9,90 online)
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: junho 2020
Produtor:  Quinta Reguengo de Melgaço/ Hotel Rural
Localidade: Paderne, Melgaço
Enólogo: Abel Codesso 
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Sim (mas sem ganhos visíveis)
Acompanhou: bacalhau assado na brasa
Pode acompanhar por exemplo:
(13)

VG Reserva (2019): 5/10

Este VG ( Quintas de Vila Garcia , Amarante) foi comprado há menos de meio ano, não apenas porque era uma referência nova mas também porque ...