domingo, 29 de dezembro de 2019

Soalheiro (2019): 9/10

Perguntam-me muitas vezes qual o melhor alvarinho que bebi até hoje.
A resposta não é simples, porque há a questão do preço (faz diferença para quem pergunta?) e dos diversos tipos de alvarinho que são hoje produzidos - sim, ter madeira ou não é importante; é biológico? vem de vinhas velhas? etc.
A minha resposta costuma ser esta: a menos de 10 euros e como alvarinho tradicional, o Soalheiro é indiscutivelmente o melhor!
Impressiona-me, ano após ano, como A.L. Cerdeira consegue fazer vinhos tão bons, a preços tão interessantes.
Este Soalheiro 2019 ainda me soube melhor do que o de 2018 - não tenho nada a apontar, a não ser excelente!

Ano da produção: 2019
Data de compra: dezembro 2019
Local de compra: [está á venda pelo menos, na Garage Wines, Matosinhos]
Preço de compra: oferta do produtor
Data de consumo: dezembro 2019
Produtor: Quinta do Soalheiro
Localidade: Melgaço
Enólogo: António Luís Cerdeira
Acidez: 6.1º (2018)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 9/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: arroz de marisco
Pode acompanhar por exemplo: peixe grelhado com batata doce
(45)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Vale dos Ares Vinha da Coutada (2018): 9/10

O melhor alvarinho de vinhas velhas que bebi até hoje.
É impressionante a sua elegância, a forma como consegue conciliar na perfeição diferentes requisitos (acidez, fruta mais para o cítrico e madeira/fumados).
Mas o que mais gostei foi do final. vale a pena degustar o máximo de tempo possível.
(É a primeira vez que contacto com este vinho, mas, tendo sido bebido em mais do que um momento, percebi que ganhará em ser aberto com umas duas horas antes; foi bebido com vários tipos de acompnhamentos e foi com os doces que funcionou melhor)
Análise ao preço: ninguém me ouvirá dizer que é caro!
Ano da produção: 2018
Data de compra: dezembro 2019
Local de compra: Garage Wines, Matosinhos
Preço de compra: €24,60
Data de consumo: dezembro 2019
Produtor: MQ Vinhos
Localidade: Monção
Acidez:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 9/10
Primeiro copo servido a: ~10º
Acompanhou: bacalhau assado na brasa com legumes; bolo rei e frutos secos (ceia de Natal)
Pode acompanhar por exemplo: qualquer doce! arroz de polvo no forno
(227)

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Casa de Canhotos (2018): 8/10

Mais um alvarinho que estaria na convocatória de Fernando Santos para os melhores de Melgaço!!
Se há um tipo de vinhos produzidos em Melgaço (frutados, tropicais, aroma penetrante, acidez bem presente e bem integrada), este Casa de Canhotos contribui realmente para a definição.
Análise ao preço: bom.
Ano da produção: 2018
Data de compra: maio 2019
Local de compra: Feira Alvarinho Melgaço 19
Preço de compra: oferta do produtor [€9,90 pvp]
Data de consumo: dezembro 2019
Produtor: Casa de Canhotos
Localidade: Melgaço
Acidez:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 0º
Acompanhou: risotto de camarão
Pode acompanhar por exemplo: qualquer marisco, sobretudo cozido; carnes ou peixes no forno (sem molhos)
(106)
Casa de Canhotos 2017

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Contemporal (2018): 5/10

No essencial mantenho o que aqui escrevi sobre o 2016: um vinho com bom aroma, alguma fruta e com a acidez bem equilibrada. Não é um vinho intenso, vibrante ou explosivo, mas quem esperaria isso de um vinho de €3,98?
Análise ao preço: excelente.
Ano da produção: 2018
Data de compra: novembro 2018
Local de compra: Continente, Maia
Preço de compra: €3,98
Data de consumo: dezembro 2019
Produtor: Continente /"Engarrafado por Quintas de Melgaço"
Localidade: Melgaço
Acidez:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: pargo no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(8)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

João Portugal Ramos Espumante Bruto Natural Reserva (2014): 6/10

Há um pouco menos de alvarinho e um pouco mais de acidez neste espumante.
De qualquer forma, há que ter em conta que este espumante foi bebido cinco anos depois, o que pode não ter ajudado.
A confirmar numa próxima prova.
Análise ao preço: caro!
Ano da produção: 2014
Data de compra: julho 2019
Local de compra: Feira do Alvarinho de Monção
Preço de compra: €15,00 [€22,16 online]
Data de consumo: dezembro 2019
Produtor: João Portugal Ramos
Localidade: "Sub região Monção e Melgaço"
Enólogo:
Acidez: 8º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 19º
Acompanhou: posta de atum assada no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(226)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Quinta de Santiago (2018): 7/10

Um dos bons vinhos de Monção.
Fruta, mais tropical do que cítrica, embora pareça haver qualquer coisa de lima neste vinho.
Acidez muito bem integrada.
Análise ao preço: ajustado.
Ano da produção: 2018
Data de compra:
Local de compra: Restaurante Amândio, Caminha
Preço de compra: ? [€10,95 online]
Data de consumo: dezembro 2019
Produtor: Quinta de Santiago
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º ?
Acompanhou: entradas várias, com destaque para sapateira recheada
Pode acompanhar por exemplo:
(65)

domingo, 8 de dezembro de 2019

Quinta de Gomariz Colheita Selecionada (2017): 8/10

Um dos três melhores alvarinhos feitos fora da subregião.
Claramente, poderia ser produzido em Monção ou Melgaço - mas tem origem em Santo Tirso, que nem é uma zona reconhecida nos vinhos verdes.
Fruta bem integrada com a acidez e aromas florais fazem deste um vinho excelente.
(esta marca, com este alvarinho, está presente em vários grandes e médios supermercados, o que mostra uma capacidade de produção assinalável)
Análise ao preço: excelente.
Ano da produção: 2017
Data de compra: novembro 2019
Local de compra: Supermercado da Praça, Vila do Conde
Preço de compra: €6,65
Data de consumo: dezembro 2019
Produtor: Quinta de Gomariz
Localidade: Santo Tirso, Vinho Regional minho
Enólogo: António Sousa
Acidez:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: robalos do mar grelhados com batata doce grelhada
Pode acompanhar por exemplo:
(34)

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Deu la Deu Terraços (2016): 7/10

Um vinho feito com vinhas velhas na Adega de Monção.
Nada de fruta exuberante, antes um alvarinho de sensações mais minerais, embora a fruta não esteja ausente (alguma manga).
Final muito agradável e prolongado.
Análise ao preço: bastante caro.
Ano da produção: 2016
Data de compra: outubro 2019
Local de compra: garrafeira El Corte Inglês
Preço de compra: €29,90
Data de consumo: dezembro 2019
Produtor: Adega de Monção
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez: 4,5º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: entrada de camarão e feijoada de búzios
Pode acompanhar por exemplo: qualquer marisco
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Côto de Mamoelas Bruto Reserva (2016): 3/10

Um dos convivas, à mesa, queixou-se que o gás lhe tinha bloqueado o nariz!
Pode haver quem goste de espumantes deste tipo (só assim se explica que seja dos espumantes de alvarinho mais vendidos em Portugal), mas decididamente não é o meu caso.
Uma bolha agressiva, que se junta a uma acidez penetrante.
Análise ao preço: há espumantes muito melhores a preços mais baixos
Ano da produção: 2016
Data de compra: novembro 2019
Local de compra: Continente
Preço de compra: €12,50
Data de consumo: novembro 2019
Produtor: PROVAM
Localidade: Monção
Enólogo: Abel Codesso
Acidez: 7,3ºº (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 3/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: robalos do mar na brasa
Pode acompanhar por exemplo:
(77)

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Herdade do Rocim (2018): 6/10

Feito no Alentejo (entre Cuba e Vidigueira), um alvarinho que é obrigatoriamente diferente.
O aroma  'cheira' a alvarinho, mas na boca predominam os cítricos.
Boa acidez.
Sem ser desinteressante, não marca.
Análise ao preço: há melhores por menos dinheiro.
Ano da produção: 2018
Data de compra: setembro 2019
Local de compra: Tua Vinharia, Póvoa de Varzim
Preço de compra: €10,00
Data de consumo: novembro 2019
Produtor: Herdade do Rocim
Localidade: Cuba, Alentejo
Enólogo: Catarina Vieira, Pedro Ribeiro
Acidez: 5,8º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: rpetinga frita com arroz de legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(224)

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Dona Paterna (2018): 8/10 [média atualizada 7,5]

Quando Fernando Santos fizer a convocatória dos grandes alvarinhos de Melgaço, este Dona Paterna tem de lá estar!
Sem dúvida, um grande embaixador do vinho da subregião.
Tem fruta, tem vivacidade, tem um final muito satisfatório.
Análise ao preço: para restaurante é imbatível!
Ano da produção: 2018
Data de compra:
Preço de compra: €11,90 [este preço faz parte de uma excelente estratégia de promoção do alvarinho em restaurantes de Melgaço, todos ao mesmo preço]
Local de compra: Tasquinha da Portela, Paderne, Melgaço
Data de consumo: novembro 2019
Produtor: Carlos Alberto Codesso
Localidade: Paderne, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 9º?
Acompanhou: filetes de polvo com arroz de feijão.
Pode acompanhar por exemplo: carnes brancas; cabrito
(53)

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Quinta Cova da Raposa Biológico (2017): 6/10

Um alvarinho que oscila entre o aroma mineral e as sensações minerais.
Não é um vinho de fruta explosiva, nem tinha de ser, mas o resultado é agradável e faz uma boa mesa, até para pratos que não os mais tradicionais.
O final poderia ser um pouco mais prolongado.
Análise ao preço: tratando-se de um vinho biológico, o preço é perfeitamente aceitável.
Ano da produção: 2017
Data de compra: outubro 2019
Local de compra: El Corte Inglês, Gaia
Preço de compra: €12,50
Data de consumo: novembro 2019
Produtor: Quinta Cova da Raposa
Localidade: Braga [vinho Regional Minho]
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: robalo cozido com legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(223)

domingo, 17 de novembro de 2019

Mordoma (2018): 6/10

Um alvarinho diferente, não apenas pelas particularidades cítricas que apresenta.
Precisa de nova prova para melhor avaliação.
Análise ao preço: caro
Ano da produção: 2018
Data de compra: setembro 2019
Local de compra: Garrafeira Tua Vinharia, Póvoa de Varzim
Preço de compra: €11,50
Data de consumo: novembro 2019
Produtor: Phulia
Localidade: Viana do Castelo
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: solha grelhada
Pode acompanhar por exemplo:
(222)

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Casal de Ventozela (2018): 8/10

Aqui a coisa é simples: estamos perante um dos três melhores alvarinhos produzidos fora da subregião (e melhor do que alguns dos que lá são produzidos...).
Indiscutivelmente um grande vinho. No aroma, na fruta, na persistência, na relação com a acidez.
Análise ao preço: um euro abaixo e era um preço imbatível.
Ano da produção: 2018
Data de compra: agosto de2019
Preço de compra: €10,49
Local de compra: Garrafeira Onwine
Data de consumo: novembro 2019
Produtor: Casal de Ventozela
Localidade: Famalicão
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: salmão na brasa e legumes
Pode acompanhar por exemplo: qualquer coisa!
(52)

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Casa do Cerdedo (2018): 8/10 [nota atualizada 8,5]

Um dos melhores alvarinhos de Melgaço.
Relativamente à nota atribuída à colheita de 2017, pareceu-me ter 'encontrado' um pouco mais de acidez neste.
Fiz acompanhar este vinho com castanhas (entalidas no microondas) e o resultado foi excelente.
Análise ao preço: aceitável para a qualidade, mas face às referências semelhantes (Soalheiro, por exemplo), 10 euros pode ser considerado um preço um pouco caro...


Ano da produção: 2018
Data de compra: setembro 2019
Preço de compra: €10,00
Local de compra: distribuidor PMT - Vinhos
Data de consumo: novembro 2019
Produtor: Manuel Vaz
Localidade: Roussas, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: fanecas pequenas fritas e arroz e castanhas para sobremsa
Pode acompanhar por exemplo: qualquer coisa!
(138)

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Quinta do Gradil (2018): 6/10

Um alvarinho que chega de Lisboa.
Não é - nem podia ser? - um vinho frutado, mas não perde as características, sobretudo no aroma.
Na boca ésobretudo um vinho mineral, com uma cidez desafiante.
Análise ao preço: não é um valor exagerado, mas não é um alavrinho barato, face à qualidade apresentada.
Ano da produção: 2018
Data de compra: setembro 2019
Local de compra: Garrafeira Tua Vinharia, Póvoa de Varzim
Preço de compra: €10
Data de consumo: novembro 2019
Produtor: Quinta do Gradil
Localidade: Cadaval [Vinho Regional Tejo]
Enólogo: Tiago Correia & António Ventura.
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: entradas diversas (salada de bacalhau, rissois de marisco)
Pode acompanhar por exemplo:
(221)

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Adega Ponte da Barca Reserva (2018): 7/10

Um vinho agradável e fácil de beber. Ainda assim, o açúcar parece estar no limite do aceitável.
Muita fruta, sobretudo tropical, embora aqui e ali fiquem alguns laivos de, pareceu-me, por exemplo toranja.
O vinho apresenta-se como sendo Reserva, mas não se vislumbra um ganho.
Análise ao preço: bom.
Ano da produção: 2018
Data de compra: setembro 2019
Local de compra: Garrafeira Tua Vinharia, Póvoa de Varzim
Preço de compra: €7
Data de consumo: outubro 2019
Produtor: Adega de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez
Localidade: Ponte da Barca [Vinho Regional Minho]
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: pescada cozida com legumes
Pode acompanhar por exemplo: aperitivos
(196)

Adega de Ponte da Barca 2017

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Soalheiro Reserva (2017): 9/10

(segunda prova do ano)

Submetemos este alvarinho a uma prova difícil: acompanhou lombo de vaca grelhada na brasa e superou muito bem uma combinação anormal.
De resto, mantenho tudo o que escrevi na primeira prova deste ano, nomeadamente sobre o preço.
É o vinho mais próximo da nota 10 que bebi até hoje
Ano da produção: 2017
Data de compra: abril 2019
Preço de compra: €16,00 [€22,60 online]
Local de compra: Feira do Fumeiro e Alvarinho de Monção
Data de consumo: outubro 2019
Produtor: Quinta do Soalheiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: António Luis Cerdeira
Acidez: 5.5º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 9/10
Primeiro copo servido a: 13º
Acompanhou: lombo de vaca na brasa
Pode acompanhar por exemplo: o que é que este alvarinho não pode acompanhar???
(190)

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Afluente (2017): 6/10

Antes de mais uma 'reclamação': este é um vinho que se apresenta como sendo de Monção e Melgaço (da subregião, portanto) mas que apenas diz "engarrafado em Melgaço".
De onde são as uvas? Onde foi produzido?
Via site da Garrafeira Nacional, ficamos a saber que "O Afluente é um Alvarinho proveniente de uma vinha de Monção plantada a cerca de 250 metros (...) fermentado em barrica usada e estagiado nas mesmas barricas durante 9 meses ao qual se seguiu mais 9 meses de estágio em garrafa".

Trata-se de um vinho que pende sobretudo para as sensações minerais. Há algum caramelo e maçã assada, mas precisa de enquadrar melhor a acidez.
Análise ao preço: caro.

Ano da produção: 2017
Data de compra: maio 2019
Local de compra: Garrafeira Tua Vinharia, Póvoa de Varzim
Preço de compra: €22
Data de consumo: outubro 2019
Produtor: Constantino Ramos
Localidade: Vila Nova de Cerveira ["engarrafado em Melgaço"]
Enólogo: Constantino Ramos
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: rodovalho na brasa
Pode acompanhar por exemplo: queijo e compotas
(220)

sábado, 19 de outubro de 2019

Quinta do Mascanho Espumante Reserva Bruto (2016): 6/10

Um pouco áspero e com uma bolha demasiado penetrante para o meu gosto, este espumante.
Um vinho em que a fruta poderia ser mais protagonista.
Análise ao preço: é o preço comum nos espumantes de alvarinho
Ano da produção: 2016
Data de compra: maio 2019
Local de compra: Feira do Alvarinho de Melgaço 19
Preço de compra: €11 [€12,5 pvp]
Data de consumo: outubro 2019
Produtor: Ceivinhas, Sociedade Vitivinícola
Localidade: Ceivães - Monção
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: sapateira recheada
Pode acompanhar por exemplo:
(219)

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Alumni UTAD (2017): 7/10

Alumni UTAD é uma espécie de blend dos vários alvarinhos que António Luís Cerdeira criou nestes 25 anos de Soalheiro. Só por isso já se percebe que não é um vinho onde a fruta prevaleça.
Estamos perante um vinho de aroma complexo com múltiplas sensações.
Na boca mantém essas características, parecendo por vezes um vinho mais mineral e claramente sem madeira.
Acredito que irá envelhecer em grande forma e que ganha em ser servido a mais do que os 11/12 graus de temperatura da praxe.
Análise ao preço: elevado, em consequência de ser uma edição limitada. Penso que será o vinho mais caro da Quinta (mas não, necessariamente, o melhor).
Ano da produção: 2017
Data de compra:
Local de compra: Prova privativa na Quinta do Soalheiro
Preço de compra: €17 (à venda apenas na Quinta e na UTAD)
Data de consumo: outubro 2019
Produtor: Soalheiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: A. Luis Cerdeira
Acidez:
Quantidade de garrafas consumidas:
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 8/9º
Acompanhou:
Pode acompanhar por exemplo:
(218)

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Regueiro Reserva (2013): 6/10 [média atualizada 7]

Comprei este Regueiro Reserva 2013 na expetativa de perceber como teria envelhecido.
E para ser sincero não fiquei entusiasmado.
No aroma e no primeiro contacto em boca confirma o que se sabe deste vinho, um bom representante das características da casta.
Mas rapidamente a acidez vem sobrepor-se, acabando por não ser tão agradável como se esperava.
Não é um vinho mau, longe disso, mas parece que o tempo em garrafa não o ajudou, o que surpreende sendo um reserva...
Análise ao preço: bom.
Ano da produção: 2013
Data de compra: julho 2019
Local de compra: garrafeira Tio Pepe (stock off)
Preço de compra: €5,90
Data de consumo: outubro 2019
Produtor: Regueiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo:
Acidez:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: robalos grelhados com legumes salteados.
Pode acompanhar por exemplo:
(55)

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Soalheiro Espumante Bruto Barrica (2014): 8/10

Há espumantes portugueses que rivalizam com champanhes de qualidade média.
Este Bruto Barrica da Soalheiro junta-se a essa (restrita) lista.
Um vinho excelente, muito (bem) elaborado, de bolha elegante, a casar muito bem a acidez com a madeira.
Mas, é preciso dizê-lo, já é menos um espumante de alvarinho.
As características da casta acabam ligeiramente abafadas, em função de outras 'forças' que constroem este vinho, como as barricas, que 'afastam', não por completo, a fruta.
Análise ao preço: muito bom, sobretudo se comparado com os tais champanhes...
Ano da produção: 2014
Data de compra:
Local de compra: Prova privativa na Quinta do Soalheiro
Preço de compra: €16,55 online
Data de consumo: outubro 2019
Produtor: Soalheiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: A. Luis Cerdeira
Acidez: 5º
Quantidade de garrafas consumidas:
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 8/9º
Acompanhou:
Pode acompanhar por exemplo: qualquer comida em qualquer momento!
(217)

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Página (2018): 7/10

Para um alvarinho produzido fora da subregião, faz mais sentido tentar que pareça de Monção ou de Melgaço ou deixar a casta viver e respirar o seu próprio terroir?
Este Página inclina-se para a segunda tese.
Trata-se de um vinho produzido no Cadaval (Lisboa) que assume características muito diferentes das tradicionais.
Um vinho mais mineral, mas sem perder a ideia da fruta (ainda que não cítrica ou tropical), aqui e ali a parecer um sauvignon blanc.
Um vinho muito agradável.
Análise ao preço: está no limite do aceitável, quase a passar para caro.
Ano da produção: 2018
Data de compra: Agosto 2019
Local de compra: Garrafeira Tua Vinharia, Póvoa de Varzim
Preço de compra: €13
Data de consumo: setembro 2019
Produtor: Romana Vini
Localidade: Cadaval (IG Lisboa)
Enólogo: António Ventura
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: arroz de lingueirão
Pode acompanhar por exemplo: tanto se adequa a acompanhar um aperitivo, como pode fazer pandã com uma sobremesa doce.
(216)

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Curtimenta (2016): 7/10

Um vinho de adega, que vai compensar, na forma como é elaborado, outras características que aqui faltam (e que têm a ver sobretudo com a intensidade da fruta).
A idade parece trazer alguma complexidade.
E, ao contrário do que aconteceu com a garrafa de 2014, neste caso a acidez pareceu-me muito bem integrada.
Se para muitos é um dos melhores alvarinhos portugueses, para mim não. É 'apenas' um vinho muito bom.
Análise ao preço: caro, mas...
Ano da produção: 2016
Data de compra: 2019
Local de compra:
Preço de compra: Oferta privada [€24,95 online]
Data de consumo: setembro 2019
Produtor: Anselmo Mendes
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: Anselmo Mendes
Acidez: 6º (2014)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: carapaus fritos com arroz
Pode acompanhar por exemplo:
(83)

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Fonte da Cobra (2018): 5/10

O primeiro contacto - ao contrário do que costuma acontecer com o aroma do alvarinho - é frágil.
Já na boca há alguma mineralidade à mistura com cítricos e esse conjunto torna-se agradável.
Mas rapidamente se destaca o excesso de acidez que vai ficar até final.
Análise ao preço: caro.
Ano da produção: 2018
Data de compra: Agosto 2019
Local de compra:
Preço de compra: Oferta do produtor [€8,70 pvp indicado pelo produtor]
Data de consumo: setembro 2019
Produtor: Teixeira da Mota & Andrade
Localidade: Celorico de Basto (Vinho Regional Minho)
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: bacalhau com grão
Pode acompanhar por exemplo:
(215)

(análise Grandes Escolhas)

domingo, 22 de setembro de 2019

Valados de Melgaço Espumante Reserva Extra Bruto (2016): 7/10

Antes de mais: é o terceiro extra-bruto que provo e o balanço é positivo. As características do extra-bruto casam muito bem com a acidez típica da casta, desde que a enologia saiba o que está a fazer - nomeadamente não deixar que a acidez se torne agressiva.
Neste caso, sabe.
Um espumante de qualidade, a que falta apenas alguma intensidade para ser ainda melhor.
Análise ao preço: normal.
Ano da produção: 2016
Data de compra: maio 2019
Local de compra: Feira do Alvarinho de Melgaço 19
Preço de compra: €10
Data de consumo: setembro 2019
Produtor: Artur Meleiro/ Valados de Melgaço
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: 8,1º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: risotto de gambas
Pode acompanhar por exemplo: cabrito, bacalhau ou polvo no forno
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sábado, 21 de setembro de 2019

Messala (2017): 7/10 [pontuação atualizada: 7,5]

É público e notório que o Messala é um dos bons alvarinhos produzidos em Portugal.
Ainda assim, este 2017 pareceu-me menos intenso e vivo do que o 2016, a quem atribuí mais um ponto.
Um vinho que vai à fruta branca (maçã, pêra) buscar boas sensações e que integra muito bem a acidez (apesar de elevada).
[mais um vinho com origem na subregião mas sobre o qual pouco ou nada se sabe: de onde vêm as uvas?]
Análise ao preço: muito bom.
Ano da produção: 2017
Data de compra: junho 2019
Local de compra: Leclerc, Darque
Preço de compra: €6,73
Data de consumo: setembro 2019
Produtor: Vinhos Dela
Localidade: "sub região Monção e Melgaço"
Enólogo: João Garrido
Acidez: 7,4º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: salmonetes grelhados
Pode acompanhar por exemplo: qualquer peixe, mesmo no forno
(23)

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Alvarinhos e albariños pelo mundo (em atualização)

EUA 
[In Pennsylvania, Stony Run Winery out of the Lehigh Valley won best white wine in the recent 2020 Sommelier Judgement with its 2018 Albariño, one year after Berk County’s Maple Springs Vineyard placed its Albarino from the same vintage among that competition’s top 11 finishers LINK]:
Estado da Pensilvania: "Galer Estate’s winning 2018 Albariño wine was 100% grown at its Home Vineyard in Pocopson Township and produced in temperature-controlled stainless steel tanks at Galer Estate’s winery in Kennett Square" (LINKSome of the best Spanish-inspired wines on the American west coast come from southern Oregon’s Abacela Winery. This wine is great, with Granny Smith apple and lime notes and cutting acidity. (It’s a go-to white anytime I’m cooking and confused about what might pair well with a lighter dish.) https://www.themanual.com/food-and-drink/what-is-albarino-white-wine/

Alvarinho/albariño. Texas’s sauvignon blanc. Major grape in northwest Spain and northern Portugal, it produces crisp, high-acidic wines in warm climates — a neat trick, since acidity usually mean cool climate. The grape now is permitted in Bordeaux wines as France adapts to warming vineyards (LINK)

"Albariño Is Leading a White Wine Revolution on California’s Central Coast" (LINK)
"The SLO Coast has approximately 20 percent of California’s total Albariño acreage. More than 25 brands from this region and others will be available as the 2018 vintage is released. Leading the way is Tangent Winery, owned by the Niven family. Their Tangent Albariño earned one of only three gold medals awarded at the 2016 Bacchus International Wine Competition in Madrid, Spain. It was the only wine produced outside of the Rias-Baixas region to win this prestigious award." (LINK)
Cave Dog Albariño, Napa Valley 2019 ($35) drinks like a brisk walk along the Pacific coast. Of Spanish origin, the albariño grape has planted its flag on the California wine scene with around 300 acres planted LINK

  • Susie Long | Wine Director, Petit & Keet/Cypress Social, Little Rock
  • Cadre "Sea Queen" Albarino ($24)
  • Coastal environments are key to making the most of Albarino. While typically produced on the Iberian Peninsula, the grape has become trendy for experimental wineries of California's Central Coast AVA. The two regions are similarly influenced by the sea; ocean fog cools and preserves the grape's signature fresh acidity while adding a hint of salinity. Citrus and tropical fruit with strong minerality can be expected from this varietal, truly the queen of the sea. LINK

Estado de Nova Iorque
: "Miguel Martin, who grew up in Spain and has experience in Australia and California, too, planted an acre of albariño at Palmer Vineyards in Aquebogue in 2007, reasoning, “We share so many similarities to Galicia and it’s normal that this grape does well in our region.” (:::) Richard Olsen-Harbich, winemaker at Bedell Cellars in Cutchogue, planted an acre of albariño in 2011 and finds many aromatic similarities between riesling and albariño, such as “apricots, peaches and other TDN-derived mono terpenes” (a quality often described as ‘petrol’). (LINK)

Long Island :

“I planted the first albariño in 2007 as an alternative to chardonnay, the most popular white grape planted in Long Island,” says Spanish-born general manager of McCall Wines, Miguel Martin. “I believe Long Island may be blessed with similar weather conditions to Galicia. Albariño can handle the humidity very well and our sandy soils are perfect. We don’t share the same topography as Galicia but our climate is very similar.”

Best known in Martin’s native Spain and also Portugal, where it’s goes by alvarinho, albariño makes fresh, fruity-floral white wines that often have a distinct salinity. According to growers on the North Fork, it’s happy here too, though the wines are a bit different, as you’d expect. Martin notes that local renditions have “more ripe peach and tropical citrus than most of the styles I have tried from Vinho Verde, which have a racing acidity and very lean fruit.”

“What is going to make this a staple variety in this region is how well it complements our local cuisine,” he says. “One consistent characteristic that albariño has globally is that delicious saline quality that just screams to be paired with seafood. Give me a bottle of ice cold North Fork albariño on a hot summer day, a bag of deep water oysters, a perfectly ripe lemon and I would be a very happy oenophile.”

A handful of wineries already work with albariño with more going in the ground seemingly every spring. It’s going to become an ever more important grape here.

Local albariño to try: Bedell Cellars, Jamesport Vineyards, and Palmer Vineyards (ABR24)



(Oregon) "Earl Jones of Abacela in Roseburg, Oregon, has been the driving force on the West Coast for albarino. From the start, the albarino he’s produced from his Fault Line Vineyards in the Umpqua Valley is imbued with pinpoint flavors of bright orchard and tropical fruit backed by a refreshing burst of lime"
Albariño grapes do well in the humid maritime regions but also have shown to grow well here in southern Oregon. Michael Moore, General Manager for Quail Run Vineyards says, “Albariño grows incredibly well here, the wines are stunning. I’m so pleased with where we’ve gotten with our wines.” LINK

Maryland The 2018 Boordy Vineyards Albariño is produced from fruit grown on a southeast facing hillside at Broordy’s South Mountain Vineyard in Frederick County, and produces a wine that is “sunshine in a bottle.” The result is a deliciously dry white wine full of white peach and floral flavors underscored by a streak of mouthwatering salinity. $20 https://wtop.com/wine-of-the-week/2020/07/wine-of-the-week-maryland-has-wines-from-albarino-to-zweigelt/ + LINK
IDAHOThe Williamson family has been looking for a distinctively crisp white wine to pour in their tasting room on Idaho’s historic Sunnyslope in the Snake River Valley. Judges at the 2020 Idaho Wine Competition believe the Williamsons made a delicious decision when they planted the brilliant Spanish white grape Albariño as the Williamson Vineyards 2019 Albariño was voted as best of show, topping a field of 160 entries. tri-cityherald.com/living/food-drink/wine/article245099340.html 

Washington: 
Thurston Wolfe Winery 2021 Crawford Vineyard Albariño, Yakima Valley $22.50
https://www.thurstonwolfe.com/visit/

FRANÇA:
In France tradition is absolute king in the wine-making business, so this is unusual. Recently a gamble that worked out for him was re-introducing the Albarino grape to France after an absence of 400 years. The accountants had their heads in their hands but he was determined. (LINK)
"y a gamble that worked out for him was re-introducing the Albarino grape to France after an absence of 400 years. " (LINK)
Bordeaux: Nesse início de ano, o INAO, o Institut National de l’Origine et de la Qualité, que coordena as denominações de origem, autorizou o plantio das tintas (...) Nas brancas, entraram a liliorila, cruzamento da baroque com a chardonnay, e a alvarinho, da região de vinhos verdes, em Portugal, e da Galícia, na Espanha (LINK)
(sul de França) Pays d’Oc in southern France is one of those latter locations, for grapes such as albarino, hailing from damp, cool northern Spain, (---) Sillages Albarino (£11.90, lebonvin.co.uk, drinksandco.co.uk) is a happy surprise, with the expected flowers-and-apricots character, crisp and clean. https://www.hamhigh.co.uk/etcetera/food-and-drink/ten-french-wines-recommended-this-september-1-6810915
Although the presence of some lovely albariño in the Languedoc does show that the varietal traffic is certainly no longer one way. (LINK)

REINO UNIDO:
They won the Bollicine del Mondo award for best sparkling white wine in 2012 but have since pulled out the Seyval Blanc vines used in this wine and are planting more Chardonnay for the fizz and for their still white are experimenting with the Spanish variety Albarino - a grape never previously planted in the UK! (LINK)
Mar24: The latest statistics from WineGB put the total area of Albariño planted in the UK at just 4 hectares in 2022. Grown across seven sights, Kent has the most plantings of the Iberian variety.

Balfour Winery, based in Tonbridge, Kent, has said it will increase plantings by over 1,000 vines per annum in the coming years. The producer has already sold the majority of its first single-varietal Albariño from the 2022 vintage before putting it on general sale. Fergus Elias, Balfour’s head winemaker, said that while the grape still represents a “very small, single digit of our overall percentage at Balfour”, which also grows Chardonnay, Pinot Noir, Pinot Meunier, Bacchus, Pinot Blanc, Arbanne, Petit Meslier, Riesling, Regent, Reichensteiner, Gamay, Pinot Gris. But the winery is planting more each year, and “more of [the] vines are coming into maturity now”. Balfour isn’t alone. Chapel Down, the UK’s biggest wine producer, and Ancre Hill have produced Albariño wines which are commercially available.

https://www.thedrinksbusiness.com/2024/03/is-albarino-englands-next-star-grape-variety/



Nova Zelândia:
"Coopers Creek Select Vineyards Bell-Ringer Albariño 2019 took out the Champion Aromatic award, with the grapes produced by Gisborne grower Doug Bell.
“I am absolutely stoked to have grown the grapes that produced that wine,” Mr Bell said.
“Most importantly for me it shows that Gisborne is right up with the rest and the best and particularly with alternative varieties like albarino.” The judges’ tasting notes said the albariño variety, an evocative name for the crisp white wines from the coastal area of northwest Spain and Portugal, had flourished since planted in Gisborne. “Intense flavours and aromas of lime, rock melon, mouth-watering fresh acidity and a touch of salt right at the end,” the judges said" (LINK)
"Coopers Creek Select Vineyards 'Bell-Ringer' Albariño 2019 is the 2019 Champion Aromatic. A new grape and wine to many of us perhaps, Albariño is a long-time favourite of coastal Portugal and northern Spain. Coopers Creek have been making Albariño for more than eight years and it shows. Initially planted in Gisborne where it has flourished, if you love Pinot Gris and Sauvignon Blanc, then an Albariño is your next big adventure in wine. Crisp and delicious with intense flavours and aromas of lime, rock melon and mouth-watering acidity, this is considered the better food pairing wine and at $21.99, what a champion it is." (LINK)
But if I had to put money on what New Zealand’s next rising star will be, it’s albariño. True, there’s not a lot of it about (not yet, anyway), but it’s delicious, slightly fruitier than you find in Galicia, though equally as crisp and saline, all of which make it as appealing to the pinot grigio drinker as to the sauvignon blanc one https://www.theguardian.com/food/2020/mar/13/theres-more-to-new-zealand-white-wine-than-sauvignon-blanc
"Gisborne is well known as Chardonnay wine country but it is also seen as the New Zealand home of albarino, and awards success is a good reminder why. Local grapes were behind 21 medals won at this year's New World Wine Awards." LINK
Forrest, in Marlborough, were the first New Zealand growers to plant albarino, where the varietal took naturally to the rich clay soils. This is sweet on the nose and at the front of the mouth, with a delightful mango finish. Ideal if you’re looking for something a bit different, or a reason to talk about how the Kiwi climate is remarkably similar to certain parts of Spain. https://www.independent.co.uk/extras/indybest/food-drink/wine/best-albarino-wines-b1821838.html 
Gordon Russell at Esk Valley Wines in Hawkes Bay is amongst the first growers to make stylish, citrussy crisp wine from the Albarino grape
https://www.hertsad.co.uk/things-to-do/food-reviews/explore-the-wines-of-new-zealand-7923892 

Uruguai: 
Bodega Garzon
Montevideo, Uruguay 2020 (£22.95, jeroboams.co.uk)
Uruguay’s Atlantic breeze-cooled vineyards have much in common with those on the other side of the ocean in Spain’s Galicia, and Bouza’s superbly fragrant mix of white peach, apple, blossom and citrussy cut and thrust is one of many promising versions of the example from the South American country. LINK
GARZÓN SINGLE VINEYARD
ALBARIÑO 2021
Bodega Garzón, Maldonado, Uruguai
(World Wine R$ 321). Branco elaborado
exclusivamente a partir de uvas Albariño,
com estágio entre 3 e 6 meses de 20% do
vinho em barris de carvalho francês. Mostra
notas florais, de ervas e de especiarias
brancas envolvendo sua fruta branca e
de caroço de perfil mais fresco. Mas, é na
boca que merece atenção, com sua textura
firme e tensa, sua vibrante acidez e seu
final vertical e persistente, com toques
cítricos e de umami, que convidam a uma
segunda taça. Álcool 12,5%. EM

Uruguai, Argentina e Chile

(Rio Grande do Sul) O primeiro vinho produzido, com ajuda do enólogo Alejandro Cardoso, foi um Alvarinho com uvas das safras 2019 e 2020, o Revolução. LINK
(Espirito SantO) 
https://www.agazeta.com.br/colunas/nadia-alcalde/uva-tipica-de-portugal-alvarinho-comeca-a-ser-cultivada-no-es-0821

Miolo Quinta do Seival Alvarinho. Vinho elaborado com uvas Alvarinho cultivadas em vinhedos próprios localizados na região da Campanha Gaúcha. Trata-se de uma relíquia liquida, é um vinho único, perfumado, de uma variedade portuguesa muito em voga, mas não muito cultivada. https://www.vinhosevinhos.com/vinho-miolo-quinta-do-seival-alvarinho-750ml.html A uva Alvarinho é emblemática e tem resultado em excelentes exemplares fora de Portugal. O brasileiro Miolo Single Vineyard Alvarinho 2021 é um destaque.  https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/7-vinhos-com-a-cara-do-verao/

A Alvarinho, uva usada como base para ótimos rótulos de Espanha e Portugal, tem rendido grandes vinhos por aqui também. O melhor branco brasileiro, na avaliação do Descorchados, é  o Alvarinho Enos Vinhos de Boutique.
https://es360.com.br/os-melhores-vinhos-do-brasil-segundo-o-melhor-guia-da-america-latina/

Neste projeto, Claude incluiu o vinho Alvarinho da Quinta da Neve na carta de vinhos, o que estreitou relações e aproximou o chef da vinícola.

Espumante Bruto Ponto Nero
https://www.pontonero.com.br/en/ponto-nero-enjoy/

África do Sul:
Newton Johnson in Upper Hemel en Aarde Valley pioneered it locally with a few other producers following suit, namely Nederburg, Springfield and most recently Ginny Povall of Botanica Wines. Povall’s Flower Girl 2019 comes from vines on her Stellenbosch property grafted in 2018 onto rootstock planted in 2009 and winemaking involved fermentation and maturation for six months in concrete egg. LINK 

Canadá:

AUSTRALIA: In early 2009 a controversy emerged about the identity of the variety of vines in some Albarino vineyards in Australia. It is now confirmed that these vines are in fact a different variety - Savagnin. The problem originated in 1989 when Spanish authorities made a mix up when supplying propagating material to the CSIRO. All of the so called Albarino vines from these sources are now known to be Savagnin. LINK

ESPANHA: The area is Ribeira Sacra, which lies within the larger Galicia region. Albariño is the dominant white variety here and most often gives us light and refreshing wines that perfectly complement the region’s seafood and other simple meals. https://vinepair.com/good-wine-reviews/abadia-da-cova-blanco-2019-ribeira-sacra-spain/

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Vellus (2017): 5/10

Um vinho razoável.
Não é sacrifício bebê-lo, mas não se pode dizer que dê grande prazer.
Frágil no aroma (mas está lá o alvarinho), e pouco intenso na boca.
(Este Vellus é apresentado como sendo um 'vinho de Monção e Melgaço'. Ok. Mas de que parte da subregião? Apenas sabemos que é engarrafado pela Vercoope e distribuído pela Vinoking. Quem é produtor do vinho? A subregião devia ser mais exigente na informação que dá aos seus consumidores e o produtor devia estar sempre claramente identificado).
Análise ao preço: caro.
Ano da produção: 2017
Data de compra: agosto 2019
Local de compra: Garrafeira online Onwine
Preço de compra: €8,99
Data de consumo: setembro 2019
Produtor: ? (engarrafado pela Vercoope e distribuído pela Vinoking)
Localidade: "sub região Monção e Melgaço"
Enólogo: João Gaspar (o enólogo da Vercoope)
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: garnizos estufados
Pode acompanhar por exemplo:
(213)

Casa do Capitão-Mor Reserva Maceração (2021): 6/10

Pontos fortes deste Casa do Capitão-Mor Maceração: o aroma (forte, personalizado) e a acidez final, bem marcada e longa. Já na boca o vinho ...

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