quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Maria Bonita (2017): 6/10

Começo por notar alguma estranheza pelo facto de se tratar de um 'alvarinho produzido e engarrafado em Monção', mas não surgir identificado com a subregião - sinal de que há junção de uvas de outras proveniências? Quais? Porquê?

Este 'vinho regional Minho' é um alvarinho bastante agradável, pouco intenso, mas com todas as características da casta. Mais mineral do que frutado.

Análise ao preço: aceitável.

Ano da produção: 2017
Data de compra: Outubro 20
Preço de compra: €7,85
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: setembro 2020
Produtor: Lua Cheia em Vinhas Velhas
Localidade: "produzido e engarrafado em Monção)
Enólogo: Francisco Batista
Acidez total: 5,9º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: arroz de camarão
Pode acompanhar por exemplo:
(267)




sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Bando Verdilhão (2019): 7/10

 O Auchan acaba de lançar uma nova gama de vinhos de marca própria (Bando) e em boa hora incluiu este alvarinho feito na Provam, sob o comando de Abel Codesso.

Depois do Pingo Doce Reserva, que subiu claramente o patamar, este Verdilhão ainda dá mais um passo. É um 7 quase 8 e digo-o com convicção: estamos perante o melhor alvarinho de supermercado: muito fresco, intenso, a deixar o alvarinho sobressair, com uma bela acidez.

(Há um outro Verdilhão, das Caves Campelo, à venda - no mesmo Auchan, curiosamente - e não sei até que ponto não dará confusão)

Análise ao preço: muito bom!

Ano da produção: 2019
Data de compra: Outubro 20
Preço de compra: €5,99
Local de compra: Auchan, Maia
Data de consumo: outubro 2020
Produtor: PROVAM (para o Auchan)
Localidade: Monção
Enólogo: Abel Codesso
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: bacalhau no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(266)



domingo, 18 de outubro de 2020

Pequenos Rebentos (2019): 6/10

Apenas falta vivacidade para que este Pequenos Rebentos se torne num vinho de excelência.

No nariz entra muito bem, mas depois, em boca, as características da casta não assume o protagonismo  que é supostos os alvarinhos da subregião - e muito bem! - terem. Já a acidez está muito bem integrada.

Um vinho agradável mas 'brando', que tem certamente o seu público.

[tanto quanto consegui saber este Pequenos Rebentos 2019 foi o primeiro que Márcio Lopes produziu na recentemente adquirida adega Terras da Aldeia, em Paderne, juntamente com o respetivo vinhedo. mas falta informação naquele rótulo!]

Análise ao preço: concorre diretamente com o Soalheiro, mas não lhe fica a ganhar.

Ano da produção: 2019
Data de compra: Outubro 20
Preço de compra: €11,90 [€9,90 online]
Local de compra: Restaurante Tasquinha da Portela, Paderne
Data de consumo: outubro 2020
Produtor: Márcio Lopes Winemaker
Localidade: Paderne ?
Enólogo: Márcio Lopes
Acidez total: 6º (para a colheita de 2017)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º ?
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: filetes de polvo com arroz de feijão
Pode acompanhar por exemplo:
(58)

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Monte da Ravasqueira (2012): 6/10

Em janeiro comprei uma garrafa deste mesmo vinho mas a rolha estava estragada.

Dez meses depois está feita a adenda: importa dizer que, sendo um vinho de 2012, envelheceu e transformou-se (penso que significativamente).

Não tenho termo de comparação com uma colheita recente do mesmo vinho (no site há o de 2018), mas este perdeu os sabores primários (certamente citrino à saída da cuba) e é quase só caramelo, torrado, um pouco de amendoa. Bastante mineralidade e alguma acidez em perda.

Análise ao preço: bastante caro, mesmo tratando-se de apenas 3460 garrafas (o alvarinho mais caro produzido fora da subregião?)



Ano da produção: 2012
Data de compra: Outubro 20
Preço de compra: €17.40
Local de compra: Clube Gourmet, El Corte Inglés
Data de consumo: outubro 2020
Produtor: Sociedade Agrícola D. Dinis (Monte da Ravasqueira)
Localidade: Arraiolos
Enólogo: ?
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 10º
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: bacalhau no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(229)

domingo, 11 de outubro de 2020

Deu la Deu (2019): 5/10

Este é provavelmente o alvarinho português mais conhecido - mais vendido?

Mas, estranhamente, falta-lhe a vivacidade da fruta que muitos outros alvarinhos (felizmente) têm na região.

E não é - e devia ser - o melhor vinho na relação preço-qualidade.

Ano da produção: 2017
Data de compra: outubro 20
Local de compra: Supermercado Lidl
Preço de compra: €6,49
Data de consumo: outubro 20
Produtor: Adega Cooperativa de Monção
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez: n.d.
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: linguados grelhados
Pode acompanhar: 
(38)

Deu la Deu 2016

Deu la Deu 2017

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Casa do Capitão-Mor Sobre-Lias (2016): 7/10

Será esta a nova tendência do alvarinho português, vinhos produzidos sobre borras (lias, em galego)?

Já tinhamos o Vale dos Ares Borras Finas, a que se junta agora o novo vinho de Paulo Graça Ramos.

Uma vinificação complexa não visa valorizar os aromas primários, como é evidente, procurando outras sensações (encontrei caramelo, por exemplo), objetivo que é plenamente conseguido, ainda que a fruta não desapareça: trata-se de um vinho com um final muito bom, em que a acidez marca a sua presença de forma clara, sem se sobrepor, mostrando-se um vinho 'fresco'.

Análise ao preço: bastante mais caro do que o seu vizinho monçanense... [e a nota atribuída tem também a ver com isso]

Ano da produção: 2016
Data de compra: Outubro 20
Preço de compra: €23,49
Local de compra: Clube Gourmet, El Corte Inglés
Data de consumo: outubro 2020
Produtor: Quinta de Paços
Localidade: Monção
Enólogo: ?
Acidez total: 
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º?
Passou pelo arejador? Sim
Acompanhou: arroz de berbigão
Pode acompanhar por exemplo: 
(265)



domingo, 4 de outubro de 2020

Encostas de Melgaço Único (2018): 8/10

Este vinho - do qual pouco ou nada se sabe  - é produzido na Quinta da Pigarra, Melgaço, que (pelo menos) há 15 anos produzia alvarinhos (incluindo espumantes) com nome próprio.
No final da década passada surgiram os vinhos Encostas de Melgaço, sendo este Único uma novidade absoluta para mim.
Nada é dito sobre as características da vinificação, mas parece ter um pouco de madeira, prevalecendo os frutos tropicais impecavelmente combinados com uma boa acidez. Aroma fantástico.
Um grande vinho.
Análise ao preço: não encontro este vinho à venda, pelo que não sei o preço. Imagino que rondará os 10 euros, o que - a confirmar-se - seria excelente.
Ano da produção: 2018
Data de compra: 
Preço de compra: €19
Local de compra: Taberninha do Chico, Perelhal, Esposende.
Data de consumo: outubro 2020
Produtor: Quinta da Pigarra
Localidade: [nem a localização da quinta é fornecida!] Melgaço
Enólogo: ?
Acidez total: Jorge Sousa Pinto?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º?
Passou pelo arejador? 
Acompanhou: galo assado com arroz de romaria
Pode acompanhar por exemplo: fumeiro, queijo
(264)




VG Reserva (2019): 5/10

Este VG ( Quintas de Vila Garcia , Amarante) foi comprado há menos de meio ano, não apenas porque era uma referência nova mas também porque ...