Quinta dos Loridos (2016): 4/10

Sinceramente não parece alvarinho.
Tirando algum aroma, na boca é muito frágil.
Não é um vinho que se beba com sacrifício, mas este parece um bom exemplo de que nem todos os terroirs dão um boim alvarinho.
Em resumo: um vinho razoável, um alvarinho fracote.
Análise ao preço: há melhores e mais baratos

Ano da produção: 2016
Data de compra: março 2019
Preço de compra: €6,85
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: março 2019
Produtor: Bacalhoa
Localidade: Bombarral (Vinho regional Lisboa)
Enólogo:

Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: robalos do mar grelhados com legumes.
Pode acompanhar por exemplo:
(181)

Ensaios Soltos (2016): 6/10

Antes de mais, um 'protesto': este vinho não traz qualquer referência ao local de produção das uvas, o que é mais curioso porque o rótulo anterior, também relativo à colheita de 2016 e disponível na net, dizia "Monção e Melgaço". Mistério... Apenas ficamos a saber que é engarrafado em Amarante.
Na dúvida, comparem em baixo por favor.

Este Ensaios Soltos é um vinho muito agradável, sem deixar de ser complexo. Ainda assim, parece óbvio que o 'estágio prolongado' lhe retirou alguma vivacidade, ficando o alvarinho 'lá muito no fundo' (não ter uvas de Monção e Melgaço é causa?).

Um vinho de paladar cítrico (laranja, salpicos de limão), com algumas sensações minerais interessantes, que parece sobretudo uma experiência para os dois enólogos.

Análise ao preço: caro. Faz uma boa refeição, mas não é vinho para ir a Fátima a pé...

Ano da produção: 2016
Data de compra: março 2019
Preço de compra: €15
Local de compra: Garrafeira JBF, Vila do Conde
Data de consumo: março 2019
Produtor: Márcio Lopes
Localidade: ????
Enólogo: Márcio Lopes e Fernando Moura
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: queijo da ilha, cura quatro meses.
Pode acompanhar por exemplo:
(180)

Encosta do Xisto (2016): 4/10

Um aroma interessante não faz um bom vinho.

Mal entra na boca este Encosta do Xisto quase 'perde' as referências à casta.

A fruta (branca) está muito diluída e até parece que 'amarga'. Problema com a acidez?

Análise ao preço: bastante elevado

Ano da produção: 2016
Data de compra: março 2019
Preço de compra: €8,25
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: março 2019
Produtor: Encosta do Xisto
Localidade: Famalicão
Enólogo:
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: diversas entradas (bola de carne, alheira, etc)
Pode acompanhar por exemplo:
(179)

Marquês de Lara (2017): 6/10

Interessante este alvarinho (mas não tão bom como o seu irmão...).
Frutado (tropical) e suave, talvez tenha um pouquinho de açucar a mais.
Aroma bom, boca agradável.
(pelos vistos este alvarinho é produzido pelos produtores da Casa de Vila Nova, em Castelões, Penafiel. Mas nos respetivos endereços digitais não encontramos qualquer referência ao vinho. Mais: devia ser obrigatório indicar o local de produção das uvas e não apenas "engarrafado em...")
Análise ao preço: bom

Ano da produção: 2017
Data de compra: março 2019
Preço de compra: €6,85
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: março 2019
Produtor: Casa de Vila Nova
Localidade: Castelões, Penafiel
Enólogo: ?
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: petinga frita

Pode acompanhar por exemplo: marisco de casca cozido
(178)

Quinta da Alorna (2016): 5/10

Levezinho...
Para uma casta que se distingue pela exuberância, este é um vinho que passa 'despercebido'.
O final, na boca, até se revela interessante, mas não há muito mais a dizer em seu benefício.
(o último copo foi bebido seis horas depois dos primeiros; e estava melhor!)

Ano da produção: 2016
Data de compra: março 2019
Preço de compra: €6,15
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: março 2019
Produtor: Quinta da Alorna
Localidade: Ãlmeirim, Tejo
Enólogo: Martta Reis Simões
Acidez: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: robalos grelhados com legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(177)

Heteronyms Ricardo (2014): 7/10

É impossível não começar pelo preço: compreende-se que, produzindo tão poucas garrafas (menos de 500?), o preço tenha de ser elevado. Mas além do valor absoluto, imposto pelo produtor, há o valor relativo a todos os outros alvarinhos. E neste capítulo o Ricardo, da Pessoa da Vinha, não cumpre tanto quanto promete.

É um bom vinho, com sensações minerais, mas em que falta... alvarinho.

A fruta aparece um pouco no princípio e também no final, mas não é suficiente.

'Apenas', por isso, um bom vinho.

Análise ao preço: claramente exagerado; um dos alvarinhos mais caros do mercado.
(PS - a indicação, que surge na ficha, para se proceder a uma decantação de 2 horas deveria surgir na garrafa; faz diferença)

Ano da produção: 2014

Data de compra: março 2019
Preço de compra: €29,00
Local de compra: Garrafeira JBF, Vila do Conde
Data de consumo: março 2019
Produtor: Nenúfar Real, Sociedade Agrícola; distribuidor: Pessoa da Vinha
Localidade: Cortes, Monção
Enólogo: Jorge Gonçalves
Acidez: 6.7º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º
Acompanhou: linguados grelhados com legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(176)

Quinta do Casal Branco (2017): 8/10

Uma excelente surpresa este alvarinho produzido em Almeirim (Tejo).
Para quem gosta de alvarinhos frutados - e esse é o padrão que seguimos neste projeto - encontrar um vinho tão vivo e tropical foi fantástico.
Há 27 vinhos classificados com 8. Apenas dois fora de Monção/Melgaço, mas ambos do norte. Este é o primeiro a sul.
Análise ao preço: fantástico!

Ano da produção: 2017
Data de compra: fevereiro 2019
Preço de compra: €6,05
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: março 2019
Produtor: Quinta do Casal Branco
Localidade: Almeirim (Tejo)
Enólogo: Manuel Lobo e Joana Silva Lopes
Acidez: 6,2º (2018)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: salmão grelhado na brasa com saladas
Pode acompanhar por exemplo: polvo.
(175)

Regueiro Barricas (2016): 8/10

Os 'trabalhos de casa' de Anselmo Mendes deram fruto e hoje há vários alvarinhos que 'envelheceram' em madeira. O desafio, penso, continua a ser o mesmo: não deixar que a madeira estrague as virtualidades da casta e, pelo contrário, tentar potenciar a ligação.
A Quinta do Regueiro conseguiu-o com este Barricas.
Um vinho muito equilibrado, em que a madeira não se sobrepõe e com um nível de acidez muito interessante.

Ano da produção: 2016
Data de compra:
Preço de compra: [€17,23 online]
Local de compra: Essência do Vinho 2019
Data de consumo: fevereiro 2019
Produtor: Quinta do Regueiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas:
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: ?
Acompanhou:
Pode acompanhar por exemplo:
(174)

Casa do Valle Grande Escolha (2017): 6/10

Produzido em Cabeceiras de Basto, este Casa do Valle apresenta-se como um vinho equilibrado e agradável mas sem deslumbrar.
No nariz a casta apresenta-se forte e marcante, mas vai perdendo alguma presença na boca - a fruta, por exemplo, quase desaparece.
Final persistente, com a acidez a fazer-se sentir, mas de forma equilibrada.
Análise ao preço (de venda ao público): entre o aceitável e o caro.

Ano da produção: 2017
Data de compra:
Preço de compra: €15 no restaurante [€8,50 online]
Local de compra: bebido no Restaurante O Caneiro, Arco de Baúlhe
Data de consumo: março 2019
Produtor: Casa do Valle
Localidade: Moimenta, Cabeceiras de Basto
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: [veio muito frio da garrafeira, mas melhorou bastante no decorrer da refeição]
Acompanhou: polvo no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(173)