segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Chapeleiro (2019): 6/10

Muito agradável este vinho produzido no Marco de Canaveses.

Um vinho frutado, de traços tropicais, que às vezes parece um pouco doce, o que lhe tira alguma vivacidade. Talvez a acidez (bem presente e agradável) pudesse ser melhor conjugada nesse capítulo. 

Mas é um vinho interessante, sem dúvida.

Análise ao preço: pelo menos um euro a mais face à concorrência direta da subregião.

Ano da produção: 2019
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €9,65
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: agosto 2020
Produtor: Carlos Fernandes
Localidade: Casa de Vilarelho, Marco de Canavezes
Enólogo: António Sousa
Acidez total: 
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? 
Acompanhou: robalos grelhados com legumes
Pode acompanhar por exemplo:
(260)


quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Regueiro Barricas (2018): 8/10

 O que aqui se escreveu para a colheita de 2016 mantém-se completamente atual (o que mais aprecio é o equilíbrio da madeira, que não se sobrepõe).

Uma nota apenas: acredito que este vinho tem um grande potencial de envelhecimento, pelo que posso dizer que o bebi o 2018 cedo - ainda que, insisto, mesmo novo é um grande vinho.

Ano da produção: 2018
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €13,22 [€17,90 online]
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: agosto 2020
Produtor: Quinta do Regueiro
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enólogo: ?
Acidez: ?
Quantidade de garrafas consumidas:
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: ?
Acompanhou: queijo da serra
Pode acompanhar por exemplo:
(174)

Regueiro Barricas 2016


segunda-feira, 24 de agosto de 2020

JLE (?): 1/10

Na lista de bebidas da taberna Terra do Eido encontrei uma nova referência de alvarinho: JLE.

Pedimos uma garrafa, mas entranhei logo não apenas não ter rótulo (apenas uma descrição resumida no gargalo), como o facto de não dizer 'alvarinho' [é vinho sem selo da Comissão dos Vinhos Verdes, por isso diz apenas... vinho)

Depois de aberta, a estranheza continuou: não cheira nem sabe a alvarinho!

Pedimos ao funcionário esclarecimentos e de dentro veio a confirmação: é mesmo alvarinho.

Assim sendo, apenas posso dizer que que, se é, não parece (nem frutado, nem mineral, nem...).

(PS - contactei via email e telefone o produtor, que amavelmente me prestou alguns esclarecimentos)

Ano da produção: ?
Data de compra: agosto 2020
Preço de compra: €10,00 (ao público, não custará mais de 5 euros, penso)
Local de compra: bebido na taberna Terra do Eido, Ponte de Lima
Data de consumo: agosto 2020
Produtor: José Luís Espinheira da Silva
Localidade: Sapardos, Cerveira
Enólogo:
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 1/10
Primeiro copo servido a: 9/10º ?
Passou pelo arejador? Não
Acompanhou: vários petiscos
Pode acompanhar por exemplo:
(259)



quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Curvos (2019): 7/10

Um bom alvarinho, feito em Esposende, com o Atlântico ali perto.

Uma acidez bem presente, mas sem nunca descair. Fruta em quantidade satisfatoria, bom aroma.

Análise ao preço: aceitável.
Ano da produção: 2019
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €8,55
Local de compra: Portugal Vineyards
Data de consumo: agosto 2020
Produtor: Quinta de Curvos, VRMinho
Localidade: Esposende
Enólogo:
Acidez total: 6.1
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 9º
Passou pelo arejador? Sim.
Acompanhou: pescada assada no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(249)


Curvos 2018

domingo, 9 de agosto de 2020

Encosta dos Castelos (2018): 6/10

A primeira prova, relativa ao vinho de 2016, não deixou grandes impressões, mas este 2018 soube melhor. Daí a 'correção' da nota, o que - quando é feito para cima - acontece sempre com grande prazer.

Um vinho interessante, com a fruta tropical bem equilibrada com a acidez.

Análise ao preço: um pouco elevado face à concorrência 

Ano da produção: 2018
Data de compra: maio 2020
Preço de compra: €9,55 [não encontrei online]
Local de compra: Solar do Alvarinho, Melgaço
Data de consumo: agosto 2020
Produtor: Manuel Rodrigues de Oliveira
Localidade: Penso, Melgaço
Enólogo: Manuel Rodrigues de Oliveira
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 6/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: salmão grelhado
Pode acompanhar por exemplo:
(36)

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Quinta de Alderiz 30 anos (2017): 7/10

Para comemorar 30 anos, a Quinta de Alderiz produziu este 30 anos, que é descrito como "um vinho diferente. Edição limitada… Mais leve, mais doce e com um pouco de gás. Vocacionado para senhoras” (no rótulo há a imagem de uma mulher).
"Mais leve, mais doce e com um pouco de gás" é sinónimo de menos alvarinho? Nem pensar!
Trata-se de um excelente vinho, bem frutado, com um final bem travado pela acidez e que está á altura dos pergaminhos da casa.
Parábens atrasados à família Pinheiro. E, se é realmente um vinho mais feminino, saúdo o pioneirismo da Quinta.
Análise ao preço: excelente
Ano da produção: 2017
Data de compra: julho 2020
Preço de compra: €7,20
Local de compra: Saudáveis & Companhia, Monção.
Data de consumo: agosto 2020
Produtor: Quinta de Alderiz
Localidade: Monção
Enólogo:
Acidez total:
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Passou pelo arejador? Não.
Acompanhou: sardinhas assadas na brasa
Pode acompanhar por exemplo:
(258)

domingo, 2 de agosto de 2020

Pela criação de uma Denominação de Origem

O novo presidente da Associação de Produtores de Alvarinho (APA) de Monção & Melgaço defendeu hoje: "Um dos objetivos da nova direção passa pela criação de uma Denominação de Origem (DO) para o Alvarinho, dentro da região dos vinhos verdes. É um objetivo que poderá demorar dois a três anos, para podermos criar uma sub-região ainda com maior excelência. A DO seria a cereja no topo do bolo", disse hoje à agência Lusa, o enólogo Anselmo Mendes.

A APA representa perto de 80% dos agentes económicos daquela sub-região demarcada centenária, sendo que "os dois grandes agentes económicos da sub-região, a adega cooperativa de Melgaço e as Quintas de Melgaço não integram a associação". Segundo Anselmo Mendes, este ano serão produzidos oito milhões de quilogramas daquela uva. A seleção "das melhores" dá origem a cerca de dois milhões de garrafas de vinho Alvarinho. A exportação representa 10% do total das vendas anuais, sobretudo para mercados da América do Norte e norte da Europa, além de outros países com forte presença de emigrantes portugueses, como a França. "Neste momento, o mercado nórdico é o mais importante para o Alvarinho. Só para o mercado sueco seguem, por ano, 150 mil garrafas", frisou o enólogo. Segundo dados de junho, da CVRVV, as vendas de vinho de Monção e Melgaço "aumentaram 30%" desde a assinatura do acordo que alarga o âmbito da utilização da designação Alvarinho a toda rotulagem da Região dos Vinhos Verdes (RVV). A sub-região de Monção e Melgaço tem uma área total de 45 mil hectares, 1.730 dos quais cultivados com vinha, sendo que a casta Alvarinho ocupa cerca de 1.340 hectares. https://www.rtp.pt/noticias/economia/anselmo-mendes-defende-denominacao-de-origem-para-alvarinho-de-moncao-e-melgaco_n1248986

VG Reserva (2019): 5/10

Este VG ( Quintas de Vila Garcia , Amarante) foi comprado há menos de meio ano, não apenas porque era uma referência nova mas também porque ...