Gostaria de descrever como é que este Rebouça Grande Escolha 2010 apareceu em casa, mas não tomei qualquer nota e, honestamente, não me lembro: não sei se o comprei, se me ofereçaram... Relevante: é o segundo vinho de 2010 que provo.
O mais importante é que, mesmo tratando-se de um vinho pensado para envelhecer na garrafa, conseguiu estar (pelo menos) 15, transformando-se num vinho completamente diferente.
No caso em concreto, deveria mesmo escrever um vinho radicalmente diferente, já que perdeu todo o sentido dado pela casta (seja fruta, seja mineralidade, perdeu frescura, perdeu a intensidade da acidez) e tranformou-se num vinho que tenho dificuldades em descrever e que deixaria qualquer um confundido em prova cega.
Apenas digo que foi um vinho branco muito bom de se beber.
Eu sei que é utópico, mas deveria ser proibido beber alvarinhos (colheitas, sobretudo) nos primeiros 12 meses após o seu o lançamento. Até ia escrever 24 meses, mas pronto... Os melhores vinhos que tenho bebido nos últimos meses são alvarinhos que envelheceram pelo menos quatro ou cinco anos. E, estando o ano quase no fim, apenas bebi quatro vinhos de 2024.
Ano da produção: 2010Data de compra: ?
Preço de compra: ?
Local de compra/prova: ?
Data de consumo: outubro 25
Produtor: Rebouça
Localidade: Monção
Enologia: Luis Euclides Rodrigues
Acidez Total : ?
Açúcares totais: ?
Teor Alcoólico (%vol): 13º
Método de vinificação, segundo o produtor: "A vindima é efetuada manualmente para caixas de aproximadamente 20 Kg. Chegadas á adega, são imediatamente desengaçadas, esmagadas, arrefecidas, inertizadas com dióxido de carbono na forma de gelo seco e maceram durante 24 horas. Após a decantação inicia-se a fermentação em cascos de carvalho americano e termina em inox a baixa temperatura, durante 2 meses" (2018)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou (prato principal): pescada assada no forno
Pode acompanhar, por exemplo:
(205)
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