Dir-se-á: quem anda à chuva, molha-se e eu, quando compro uma garrafa de 2008, tenho de estar preparado para o melhor e para o pior.
Talvez assim seja.
Mas, em minha defesa, gostava de dizer o seguinte: quando fiz a encomenda na garrafeira online, não me foi dada opção de escolher o ano (como é sabido, é muito raro encontrar várias colheitas do mesmo vinho disponíveis). Estavam a vender o 2008 e eu comprei. Mais: procurando no Google, é o Grande Reserva de 2008 que ainda surge disponível em várias garrafeiras.
Dito isto, acrescento apenas que, tratando-se de um Grande Reserva (com pelo menos dois anos de estágio], acreditei, embora tivesse consciência que era o alvarinho mais velho que bebi até hoje.
Mas o resultado não foi o esperado. Começou logo com a rolha, que quebrou. E continuou com o 'sabor' a essa mesma rolha.
Sendo verdade que, mesmo assim, o aroma se mostrou muito agradável (frutas diversas), não é menos certo que fiquei com a sensação de que passou tempo de mais (14 anos?), o que se manifestou também numa acidez desequilibrada. [tinha a garrafa há ano e meia em casa, assumo também a minha parte...]
Termino com esta ideia: fará sentido, para o produtor e até para o comerciante, continuar a vender um vinho de 2008? Para o cliente, pelos vistos, não. Penso que seria mais sensato recolhê-lo. Ou então fui eu que tive azar...
Relação preço-qualidade: a partir desta experiência, obviamente má.
Ano da produção: 2008Data de compra: março 2021
Preço de compra: €26,95
Local de compra: Decanter
Data de consumo: novembro 22
Produtor: Quinta Edmun do Val [não consta do site]
Localidade: Valença, Vinho Regional Minho
Enólogo: ?
Acidez Total (g/dm3): ?
Açúcar (g/dm3): ?
Teor Alcoólico (%vol): 13º
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: 13º [o produtor sugere enhtre 14º e 16º, só vi depois]
Acompanhou: Cabrito no forno
Pode acompanhar por exemplo:
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