Estamos perante um alvarinho muito diferente do protótipo dos alvarinhos da subregião. Não há vivacidade nem sensações de fruta a entrar nem se pode falar de um vinho 'alegre'.
Mas - e isso mostra como a casta tem um potencial gigantesco e muito deve ao desbravar de Anselmo Mendes - isso não faz deste um mau vinho.
Pelo contrário.
Há profundidade mas também equilíbrio, num vinho muito mais 'gordo' do que o tal protótipo [que é, já agora, o meu preferido].
Sendo a colheita de 2012 (apenas 900 garrafas), percebe-se uma maturação que não teria se bebido novo.
Análise ao preço: muito bom [um achado...]
Ano da produção: 2012
Data de compra: setembro 2018
Preço de compra: €10,50
Local de compra: Museu do Alvarinho, Monção
Data de consumo: dezembro 2018
Produtor: Casa do Pinheiro/Quinta de Alderiz
Localidade: Alderiz, Monção
Enólogo: João garrido
Acidez : 6,1º (total)
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 10º [é recomendado a 12º]
Acompanhou: bacalhau assado no forno
Pode acompanhar por exemplo: goraz ou robalo no forno
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Este é um projeto (totalmente independente) de identificação, registo e crítica de todos os alvarinhos portugueses, um dos melhores vinhos brancos do mundo. (Os pontos são de 0 a 10, sendo que a relação preço-qualidade é um critério muito importante). “Provar não é descobrir aromas e sabores que quase ninguém conhece.” (Abel Codesso, Revista de Vinhos, nov.18)
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