A Quinta de Soalheiro lançou algumas novidades no ano passado, apresentadas como vindas da sua cave de inovação.
Já tinha provado o Mosto Flor, o Pé Franco, o Revirado e faltava este Alvorone, que resulta da associação entre um grupo de jovens enólogos (APRT3).
A vinificação deste Alvorone é realmente inovadora, uma vez que associa o alvarinho à técnica de produção dos vinhos amarone italianos: as uvas são desidratadas, o que potencia a concentração de açúcares e os ácidos. E aqui está a chave para este vinho.
Este Alvorone tem semelhanças com os colheitas tardias de alvarinho (especialmente o Rascunho, da Quinta de Santiago), embora as uvas não tenham a chamada podridão nobre (14,5º de álcool).
Há uma acidez quase crocante, que se torna viciante e permite beber este vinho sem acompanhamento. Trata-se de um vinho seco, cujos níveis de açúcar provavelmente ainda podem ser afinados.Preço de compra: oferta do produtor [tentei comprar o vinho, incluindo na própria loja, mas ou porque a produção foi prequena ou porque demorei algum tempo, não o encontrei] (pvp recomendado €45)
Local de compra:
Data de consumo: janeiro 24
Produtor: Quinta do Soalheiro (VR Minho)
Localidade: Alvaredo, Melgaço
Enologia: A. L. Cerdeira
Acidez total (g/dm3): 5,6
Açúcar (g/l) seco
Teor Alcoólico (%vol): 14,5º
Método de vinificação, segundo o produtor: "As uvas de Alvarinho sem podridão nobre, tal como no processo de produção do vinho Amarone, são desidratadas para concentrarem os açúcares e os ácidos. Após 3 a 4 semanas são prensadas e o mosto obtido, com uma concentração de açúcares elevada, fermenta e estagia durante um ano em barricas de madeira novas. O vinho é engarrafado após um período mínimo de 6 meses em depósito de inox"
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 9/10
Primeiro copo servido a: 11º/12º
Acompanhou: slamão fumado
Pode acompanhar por exemplo: tem um pouco mais de álcool do que o normal, mas pode ser bebido sme qualquer acompanhamento
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