domingo, 2 de junho de 2024

6000 A. C. (2021): 8/10

Primeira nota: estamos numa fase em que os produtores procuram fazer vinhos muito caros. Este vinho da Adega de Ponte da Barca é o alvarinho mais caro fora da subregião (e, em geral, um dos verdes mais caros), embora as uvas sejam de Melgaço.

Segunda nota: a Adega de Ponte da Barca não fez um vinho igual a outros; inovou com um curtimenta ("um processo arcaico que já era dominado pelos Romanos", daí o nome), ainda raros no universo dos alvarinhos.

Sobre o vinho: o contacto com as películas produz um vinho sofisticado, complexo, com uma base salina. É o caso. Apreciei sobretudo a sua acidez, quase salina. Há madeira, mas sem sobreposição. Tem um perfil gastronómico, no sentido em que permite quase todo o tipo de comidas.

Relação preço-qualidade: para mim, como consumidor, é um vinho caro (mesmo sabendo que só foram engarrafadas apenas 382 unidades).


Ano da produção: 2021
Data de compra: 
Preço de compra: (pvp de €50]
Local de compra: Feira do Vinho Verde, Viana do Castelo
Data de consumo: maio 24
Produtor: Adega de Ponte da Barca
Localidade: Ponte da Barca (com uvas de Melgaço)
Enologia: José Oliveira
Acidez Total: ?
Açúcar: ?
Teor Alcoólico (%vol): 13º
Método de vinificação, segundo o produtor: "As uvas fermentam em contato com as películas, grainhas e restante parte vegetal, recorrendo a leveduras selvagens, por um período de 15 dias. Daí a coloração dourada que apresenta. Depois, estagiou em Barrica de Carvalho, por 12 meses, e mais 6 em garrafa, antes de ser comercializado"
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º-12º
Acompanhou: 
Pode acompanhar por exemplo: tirando um cozido à portuguesa, acompanha quase tudo...
(436)


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