E em Portugal?
A primeira nota é que ainda há poucos vinhos que se declaram com estágio em borras; nenhum dos big-5 da subregião (Adega de Monção, Soalheiro, Anselmo Mendes, Provam e Quintas de Melgaço) apresenta um vinho com esse designativo.
A segunda é que os produtores hesitam entre o uso da palavra (sobre) lias, que é uma expressão em castelhano, e borras, neste caso acrescentando o adjetivo 'finas'. A Comissão dos Vinhos Verdes regista as duas palavras e até distingue borras finas ("Conjunto de lementos insolúveis dos mostos ou vinhos, que se depositam depois das borras grossas.") de borras grossas ("Elementos insolúveis que, por maior densidade, são os primeiros a depositarem-se nos vinhos e nos mostos, e constituem a camada inferior das borras").
A Quinta de Paços terá sido pioneira em Portugal ao lançar o Casa do Capitão-Mor Alvarinho sobre lias, relativo a 2016. Com uma exceção, todos os conheço são da subregião.
Da lista que se segue, percebe-se que ainda não houve um vinho (dos que apresentam essa designação no rótulo) que me tenha surpreendido.
Todos os vinhos registados que tenham essa designação:
Além destes, há outros vinhos que fazem estágio sobre borras, mas não o anunciam nos rótulos. Um exemplo: o excelente Sou (2018): 8/10 (tem estágio de 9 meses em borras finas)

Sem comentários:
Enviar um comentário