sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Os cinco melhores alvarinhos a menos de 20 euros

(por ordem alfabética; não inclui espumantes)

By Élio Lara Dos Seixos

Encostas de Melgaço Único

Regueiro Barricas

Soalheiro (clássico)

Vinha do Pardal (Quinta de Santiago)

(são cinco vinhos da subregião, embora pudesse também incluir o Casa do Barroso Estágio Prolongado, ou o Casal de Ventosela, que provei há vários anos, como exemplos)

Destes, o meu favorito? Sem dúvida, Regueiro Barricas.



terça-feira, 17 de setembro de 2024

Quinta do Mascanho (2013): 8/10

José Rodrigues, o médico que trocou, há duas décadas, a ortopedia pelo alvarinho da subregião, ofereceu-me esta garrafa em janeiro de 2023, uma das poucas que lhe restam e das mais antigas que ainda estão na sua posse.

Estamos a falar de um colheita, sem madeira portanto, à partida pouco dado a envelhecimentos na garrafa, mas é esse mito precisamente que tenho tentado ajudar a destruir: não só não o bebi quando fazia dez anos em garrafa, como ainda esperei mais um ano.

Devo dizer que estava fantástico. Fruta muito evoluída, acidez muito boa. Alma cheia!

(este é o vinho nº 4, um dos primeiros a ser bebido em 2017, portanto. Ao longo destes anos tenho tido a possibilidade de apreciar a consistência deste produtor)

Ano da produção: 2013
Data de compra: oferta particular
Preço de compra: ?
Local de compra: ?
Data de consumo: setembro 2024
Produtor: Quinta do Mascanho
Localidade: Ceivães - Monção
Enólogo: José Lourenço
Acidez total: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 12º
Passou pelo arejador? sim
Acompanhou: risotto de alheira
Pode acompanhar por exemplo:
(4)

Quinta do Mascanho 2014

Quinta do Mascanho 2016

Quinta do Mascanho 2017


quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Follies (2006): 7/10 [atualizado com informações de Martim Guedes]

 Várias coisas a dizer sobre este vinho:

- Pelo que percebi este 2006 foi o primeiro alvarinho produzido pela Aveleda, que ainda não tinha uvas da casta e foi comprá-las a Monção (ver no contrarrótulo a curiosidade sobre a 'sub-região de Monção'.

- É o alvarinho mais antigo que registei e, outra curiosidade, continua à venda na loja da Quinta da Aveleda (enquanto o stock não se esgotar; imagino que já não haja muitas).

- Pedir €18 por um vinho com quase 20 anos é de espantar. É sinal de que a marca confia que ele não se estragou.

E, na verdade, têm (alguma) razão. Apesar da rolha se ter desfeito, o vinho aguentou bem os quase 20 anos. Talvez tenha um pouco de acidez a mais, mas é fruto da evolução que sofreu e que, reconheço, tenho dificuldade em descrever, por nunca ter bebido um vinho parecido - parece-me que está muito mais mineral do frutado. É um vinho sem madeira, com muitos sabores secundários (no aroma, frutos secos e caramelo, por exemplo).

A nota atribuída, embora tenha conta que o preço é um pouco elevado, é sobretudo uma homenagem à capacidade de envelhecimento do alvarinho - nunca mais digam que tem de ser bebido ao fim de três ou quatro anos!

[gostaria de partilhar mais informação sobre este vinho, nomeadamente se continua a ser produzido, pelo menos para exportação, mas a Aveleda não esteve disponível para tal; Martim Guedes deixou algumas explicações como comentário a este texto. Ver pf]

Ano da produção: 2006
Data de compra: agosto 24
Preço de compra: €18,18
Local de compra: Loja da Quinta da Aveleda [online não surge qualquer referência]
Data de consumo: setembro 24
Produtor: Aveleda
Localidade: Penafiel
Enólogo: ?
Acidez Total (d/dm3):?
Açúcar residual (g/dm3):?
Teor Alcoólico (%vol): 12,5º
Método de vinificação, segundo o produtor: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: Bacalhau assado no forno
Pode acompanhar por exemplo:
(449)


sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Dona Paterna Reserva (2022): 8/10

É indiscutível que a qualidade geral dos alvarinhos produzidos na subregião tem vindo a subir nos últimos anos, sendo isso mais visivel nas categorias superiores.

Bebi o Reserva 2015 em 2018 e, tendo gostado, notei uma ou outra fragilidade.

Este 2022 é excelente (madeira qb, num vinho pujante, cheio de vitalidade). Um dos melhores reservas que bebi este ano. Provavelmente daqui a um ou dois anos ainda estará melhor.

É, pois, natural que o aumento de qualidade seja acompanhado por uma subida de preço.

Relação preço-qualidade: normal.

Ano da produção: 2022
Data de compra: abril 24
Preço de compra: oferta do produtor [€24,5 online]
Local de compra: 
Data de consumo: agosto 24
Produtor: Dona Paterna
Localidade: Paderne, Melgaço
Enólogo: Fernando Moura
Acidez Total (d/dm3): 6,7 
Açúcar residual (g/dm3): 6,8
Teor Alcoólico (%vol): 13º
Método de vinificação, segundo o produtor: "Produzido a partir das vinhas mais antigas, fermentado e estagiado em casco de carvalho francês durante dez meses."
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 10º
Acompanhou: Massada de salmão
Pode acompanhar por exemplo: 
(146)

Dona Paterna 2015


Os cinco melhores alvarinhos a menos de 20 euros

(por ordem alfabética; não inclui espumantes) By Élio Lara Dos Seixos Encostas de Melgaço Único Regueiro Barricas Soalheiro (clássico) Vinha...

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