Várias coisas a dizer sobre este vinho:
- Pelo que percebi este 2006 foi o primeiro alvarinho produzido pela Aveleda, que ainda não tinha uvas da casta e foi comprá-las a Monção (ver no contrarrótulo a curiosidade sobre a 'sub-região de Monção'.
- É o alvarinho mais antigo que registei e, outra curiosidade, continua à venda na loja da Quinta da Aveleda (enquanto o stock não se esgotar; imagino que já não haja muitas).
- Pedir €18 por um vinho com quase 20 anos é de espantar. É sinal de que a marca confia que ele não se estragou.
E, na verdade, têm (alguma) razão. Apesar da rolha se ter desfeito, o vinho aguentou bem os quase 20 anos. Talvez tenha um pouco de acidez a mais, mas é fruto da evolução que sofreu e que, reconheço, tenho dificuldade em descrever, por nunca ter bebido um vinho parecido - parece-me que está muito mais mineral do frutado. É um vinho sem madeira, com muitos sabores secundários (no aroma, frutos secos e caramelo, por exemplo).
A nota atribuída, embora tenha conta que o preço é um pouco elevado, é sobretudo uma homenagem à capacidade de envelhecimento do alvarinho - nunca mais digam que tem de ser bebido ao fim de três ou quatro anos!
[gostaria de partilhar mais informação sobre este vinho, nomeadamente se continua a ser produzido, pelo menos para exportação, mas a Aveleda não esteve disponível para tal; Martim Guedes deixou algumas explicações como comentário a este texto. Ver pf]
Ano da produção: 2006
Data de compra: agosto 24
Preço de compra: €18,18
Local de compra:
Loja da Quinta da Aveleda [online não surge qualquer referência]
Data de consumo: setembro 24
Produtor: Aveleda
Localidade: Penafiel
Enólogo: ?
Acidez Total (d/dm3):?
Açúcar residual (g/dm3):?
Teor Alcoólico (%vol): 12,5º
Método de vinificação, segundo o produtor: ?
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: 11º
Acompanhou: Bacalhau assado no forno
Pode acompanhar por exemplo:
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