terça-feira, 30 de julho de 2024

Fladgate altera estratégia de produção na Quinta da Pedra

Como é público, The Fladgate Partnership (TFP) adquiriu, entre outras, a Quinta da Pedra em 2023, à Ideal Drinks.

Situada em Monção, é uma das mais belas entre as que produzem alvarinho.

Ali se produziam três alvarinhos: Milagres, Quinta da Pedra e Longos Vales.

Já a partir deste ano assistimos a uma mudança na estratégia de produção:

- Quinta da Pedra e Longos Vales são descontinuados;

- a aposta principal será feita na marca Milagres (apresentado pela empresa como "o Alvarinho perfeito, com maior concentração de fruta e mineralidade incisiva e será lançado após alguns anos de envelhecimento em garrafa").

- Aproveitando o potencial da marca Milagres, a empresa pensa continuar a lançar, como aconteceu em 2014 ou 2016, os Milagres Purple Edition, "que serão edições limitadas de colheitas mais antigas que mostram excelente envelhecimento em garrafa."

- e finalmente, haverá uma entrada de gama, que não existia, chamado Graça da Pedra, "que é um Alvarinho de estilo jovem, fresco, vibrante e que mostra os aromas primários da casta, é lançado 6 a 9 meses após a colheita;" Este Graça da Pedra (2022) já está à venda, aqui abaixo dos €12 e está na lista de espera para ser provado.



segunda-feira, 29 de julho de 2024

Tordo (2023): 4/10

Este Tordo foi provado em 2020 e o resultado não foi famoso.

Quatro anos depois pude prová-lo novamente e mantenho tudo o que então disse.

É um vinho bastante barato, mas a €5 encontra-se melhor.

Ano da produção: 2023
Data de compra:
Preço de compra: €5,34 online
Local de compra: Restaurante Ópina
Data de consumo: julho 2024
Produtor: Carneiro Wines (Sete Castas de Basto)
Localidade: Atei, Mondim de Basto
Enólogo: ?
Acidez total: nd
Quantidade de garrafas consumidas: 1
Pontuação: 4/10
Primeiro copo servido a: 9º-11º
Acompanhou: entradas variadas
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(255)


Monção & Melgaço não quer "grandes produtores" do Verde a decidir DO

 Após a publicação das declarações de Martim Guedes, da Aveleda, em que este se manifesta claramente contra a criação de uma Denominação de Origem para Monção & Melgaço, pedimos à presidente da Associação de Produtores de Alvarinho (APA) um comentário.

Joana Santiago foi clara na sua avaliação: «Penso que não cabe aos grandes produtores, fora da sub-região, decidir sobre a DO Monção e Melgaço e desconhecemos que a CVRVV não queira uma DO Monção e Melgaço*. A existência de uma DO Monção e Melgaço ( e/ou outras) só valorizaria a região dos Vinhos Verdes e ajudaria muito na distinção dos dois segmentos atualmente existentes na Região, ou seja distinguir os vinhos leves, frutados e frescos, de preço mais baixo, facilmente reconhecidos como “vinho verde” dos vinhos complexos e estruturados de padrão e valor mais elevado “ vinhos de sub-região”.»

[* «A região dos Vinhos Verdes não vai querer. A liderança anterior [da Comissão dos Vinhos Verdes, de Manuel Pinheiro] não via com bons olhos, embora com alguma abertura; esta liderança [de Dora Simões] parece-me ainda mais fechada relativamente a isto, o que é pena, mas o caminho faz-se caminhando e espero que os produtores e o território sejam capazes de agarrar este desiderato, pô-lo a andar e haja daqui a alguns anos uma D.O. própria para o território», afirmou em 2023 o presidente da Câmara de Melgaço.]

Perguntámos tambem a Joana Santiago o que é que a APA tem feito para ajudar a criar a DO: «A criação de uma DO dentro da região dos vinhos verdes não é algo imediato mas um caminho que tem vindo a ser percorrido. Para ajudar a criar a DO Monção e Melgaço a sub-região tem já um selo de garantia Monção e Melgaço que certifica a autenticidade origem e qualidade dos vinhos produzidos nesse território, a APA teve uma participação fundamental nesse processo. Foi uma grande conquista, sem paralelo na nossa região. Por outro lado Monção e Melgaço tem um plano de marketing próprio e exclusivo da sub-Região para promoção do seu território e produtores que é acompanhado e definido com a APA. Nos dias que correm a APA tem desenvolvido várias ações de promoção do território junto dos consumidores finais e profissionais, tendo intenção de continuar a sua estratégia de promoção da sub-região e defesa dos interesses dos seus associados.»

A Direção da APA, liderada por Joana Santiago, promete dar mais visibilidade ao trabalho feito, com o lançamento de um site.



sexta-feira, 26 de julho de 2024

Gema Curtimenta (2020): 7/10

Mais um curtimenta, desta vez produzido pelos vinhos Gema.

Uma vez que, como 'manda' a curtimenta, as uvas passam por uma fermentação em contato com as películas, é normal encontrar um vinho com aroma profundo e todos os sinais, em boca, de um alvarinho da subregião. 

Achei, ainda assim, o final curto, sobretudo com pouca acidez.

Relação preço-qualidade: os vinhos Gema distinguem-se por não serem baratos e €22 por este curtimenta é disso um bom exemplo.

Ano da produção: 2020
Data de compra/prova: julho 2024
Preço de compra: €15 na Feira, €22 pvp
Local de compra: Feira do Alvarinho de Monção 2024
Data de consumo:
Produtor: Gema Wines
Localidade: Monção
Enologia: ?
Acidez total: ?
Açúcares Totais: ?
Teor Alcoólico (%vol): ?º
Método de vinificação, segundo o produtor: "as uvas passam por uma fermentação em contato com as películas."
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: ?
Acompanhou:
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(445)



quinta-feira, 25 de julho de 2024

Chegou ao mercado o primeiro vinho da Mendes & Symington

Enquanto não chega o novo Casa das Rodas, a sociedade que a Symington fez com Anselmo Mendes pôs no mercado o primeiro vinho em resultado dessa parceria: é o 'velhinho' Contacto, marca que Mendes vendeu à nova empresa e que, sendo basicamente o mesmo vinho, tem uma pequena diferença no rótulo.



domingo, 21 de julho de 2024

Rebouça Design (2022):7/10

Luis Euclides Rodrigues apresentou na última Feira de Monção uma novidade - a vários títulos.

Começa pelo facto de não ter um nome visível (em geral, fala informação na garrafa), depois pelo rótulo, completamente inovador, e acaba na vinificação: um ano de battonage.

Trata-se, é preciso dizê-lo, de uma experiência, 500 garrafas apenas, que provavelmente não voltará a ser produzido.

A prova mostrou um alvarinho de excelente aroma, frutado e vegeral, mas um pouco curto na acidez final.

Relação preço-qualidade: o produtor recomenda um pvp de cerca de €17, o que se justifica pelo facto de serem 500 garrafas e ainda pelo rótulo, completamente inovador. Só pelo vinho, é caro.

Ano da produção: 2022
Data de compra/prova: julho 2024
Preço de compra: ?
Local de compra: Feira do Alvarinho de Monção 2024
Data de consumo:
Produtor: Rebouça [não consta das propostas online]
Localidade: Monção
Enologia: Luis Euclides Rodrigues
Acidez total: ?
Açúcares Totais: ?
Teor Alcoólico (%vol): ?º
Método de vinificação, segundo o produtor: "Battoange durante um ano."
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: ?
Acompanhou:
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(444)


sexta-feira, 19 de julho de 2024

Porque não há uma Denominação de Origem de Monção e Melgaço?

Pelo menos desde 2022 que se fala na hipótese de criar uma Denominação de Origem (DO) específica para Monção e Melgaço. Anselmo Mendes, enquanto presidente da Associação de Produtores de Alvarinho (APA) foi a voz que mais falou sobre o assunto, juntando-se aos dois presidentes de câmara. Joana Santiago, a atual presidente da APA, também disse que essa seria a principal prioridade da sua Direção.

Mas a DO não avançou nem consta que vá avançar, apesar de um dos autarcas ser PS (Melgaço) e Monção, PSD - no sentido de que poderiam influenciar nos centros de decisão.

O que se passa é que Monção e Melgaço são uma pequena mancha no contexto dos vinhos verdes e os restantes produtores (nomeadamente aqueles que produzem alvarinho em toda a restante região) não querem essa DO. A presidente da Comissão dos Vinhos Verdes, à semelhança do seu antecessor, também nada faz nesse sentido.

Só que, na verdade, ninguém assume publicamente esse desconforto e mesmo desinteresse com a nova DO.

Até que numa recente reportagem da revista Harpers está lá o que não vimos antes na imprensa especializada de Portugal: "As iniciativas para criar uma denominação enfrentam uma forte oposição por parte dos influentes produtores de Vinho Verde, incluindo a Aveleda. “Somos mais fortes juntos como denominação única”, contrapôs [Martim] Guedes, co-CEO of Quinta da Aveleda.

À mesma revista, Guedes revela que "Fizemos uma grande aposta no Alvarinho”. Desde 2014, a Aveleda triplicou a sua propriedade de vinha para cerca de 450ha. “Compramos mais vinhas para controlar o terroir à medida que investimos nos nossos vinhos premium”.

Resta acrescentar que a Quinta da Aveleda é o maior produtor de Vinho Verde, tendo investido desde 2018 perto de 7 milhões de euros em 85ha de plantações em Cabração, Ponte de Lima.



terça-feira, 16 de julho de 2024

O que se sabe dos planos de Luis Cerdeira

Cerdeira falou à revista britânica Harpers e revelou que:

- o fim da ligação formalizou-se com a venda da sua posição à irmã e à mãe;

- pretende construir uma adega em Melgaço;

- o projeto ainda não tem nome;

- "Em Monção e Melgaço vamos descobrindo muito mais, adquirindo mais conhecimentos sobre os solos e a influência dos solos e das montanhas nas vinhas. Há uma variedade de solos com diferentes idades, pelo que faremos vinhos mais detalhados, expressivos e com novas dimensões";

- Cerdeira quer ir além do Alvarinho para incluir a produção de blends de Loureiro, Avesso e Arinto.


sexta-feira, 12 de julho de 2024

Cortinha Velha sobre Lias (2022): 7/10

Mais um vinho vinificado com as borras finas (lias, em galego), uma das novidades da Feira de Monção deste ano.

O resultado é o habitual neste tipo de situações: produz-se um vinho complexo em boca, rico em sobores secundários, mas de final um pouco curto.

Atenção especial ao rótulo: muito bonito mas, na minha opinião, pouco informativo (com pouca leitura). O produtor avisa que se trata de uma edição muito limitada.

Relação preço-qualidade: por falha própria, não consegui saber o preço.

Ano da produção: 2022
Data de compra/prova: julho 2024
Preço de compra: ?
Local de compra: Feira do Alvarinho de Monção 2024
Data de consumo: 
Produtor: Cortinha Velha
Localidade: Monção
Enologia: Luis Euclides Rodrigues
Acidez total: ?
Açúcares Totais: ?
Teor Alcoólico (%vol): ?º
Método de vinificação, segundo o produtor: "Desengace total. Prensagem direta, suave. Sem maceração pelicular pré-fermentativa.Fermentação e estágio em cubas de inox, onde estagia por 12 meses, sobre as borras totais de fermentação, sem bâtonnage."
Pontuação: 7/10
Primeiro copo servido a: ?
Acompanhou: 
Pode acompanhar por exemplo:
(443)



Um vinho de camadas, de mil-folhas.
Nova Edição Limitada - Alvarinho Sobre Lias, colheita de 2022.
Desengace total.
Prensagem direta, suave.
Sem maceração pelicular pré-fermentativa.
Fermentação e estágio em cubas de inox, onde estagia por 12 meses, sobre as borras totais de fermentação, sem bâtonnage.
Único. Já disponível.

segunda-feira, 8 de julho de 2024

O mapa do alvarinho

A partir deste excelente projeto, ficamos a conhecer a realidade de implantação do alvarinho em Portugal (e não só, mas já lá vamos). 

Abrindo o mapa, para perceber com mais detalhe, há algumas notas a reter:

- há produção intensiva em Monção e Melgaço, mas não só, em Valença e Cerveira o alvarinho parece também ter um forte impacto;
- no Minho e zona dos vinhos verdes em geral há algumas manchas, sobretudo na zona do Basto;
- mas o que mais me surpreende é aquela mancha entre a Bairrada e o Dão (destacada), provalmente as duas zonas de Portugal onde o alvarinho está menos implantado (não conheço qualquer alvarinho do Dão e apenas um da Bairrada);
- em contrapartida, existindo quase 20 marca de alvarinho feito no Alentejo, esperava mais plantio; 

O projeto também nos dá uma ideia do mapa em Espanha:











domingo, 7 de julho de 2024

Mercado está a corrigir excessos nos preços dos alvarinhos?

Todos nos lembramos de como, quase de um dia para o outro, surgiram em 2021/22 alvarinhos a 50 euros ou mais. Várias referências. Na minha opinião, sem justificação para qualquer um deles.

Na Feira do Alvarinho de Monção que hoje termina, estavam, que eu tenha visto, 8 novos alvarinhos. Em comum o facto de terem preços entre os 15 e os 25 euros, sendo que a maioria está abaixo dos 20 (e já falo em p.v.p. e não em preço da Feira).

Pode ser coincidência, mas pode ser também um sinal de que as 'experiências' arrefeceram e estamos novamente a falar de vinhos a preços razoáveis.

(este Cortinha velha sobre borras finas, ou lias, como dizem na Galiza e estamos a importar, é um dos 8; tem um rótulo ao mesmo tempo lindo e pouco percetível)


sexta-feira, 5 de julho de 2024

Adega Belém Curtimenta (2020): 8/10

Antes de mais o projeto da Adega Belém, que usa uvas criadas "no microlima alfacinha da Tapada da Ajuda, no bairro lisboeta da Ajuda", ou seja, uma "vinha urbana do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa".

Agora o vinho: por vezes perguntam-me se também poderia haver o senhor loureiro ou o senhor encruzado, por exemplo. Talvez sim, mas a ideia que tenho é que estaria sempre a beber o 'mesmo' vinho, não no sentido de que os terroirs não sejam diferentes mas sobretudo por causa das formas de  vinificação.

Realmente o alvarinho tem qualquer coisa de especial, por permitir que uvas criadas no centro de Lisboa deem origem a um curtimenta tão bom. Começa logo no aroma, que já denota algum mel e fruta branca. Mas o melhor está guardado para o final, com uma acidez notável, que se prolonga muito mais do que o habitual, mesmo em alvarinhos da subregião. Tem madeira, mas está muito bem integrada (quase escondida). 

Em resumo: se não é o melhor curtimenta de alvarinho, anda lá perto.

(devo ter comprado a última garrafa, o vinho já aparece como esgotado... espero que façam novas edições)

Relação preço-qualidade: excelente (1200 garrafas)

Ano da produção: 2020
Data de compra/prova: junho 2024
Preço de compra: €14.50
Local de compra: Adega Belém online
Data de consumo: julho 24
Produtor: Moreira & Picard
Localidade: Lisboa
Enologia: Catarina Moreira
Acidez total: 5,6 g/l
Açúcares Totais: <1,5 g/l
Teor Alcoólico (%vol): 11,5º
Método de vinificação, segundo o produtor: "desengace total, fermentação espontânea de curtimenta em dorna, estágio de 542 dias em barricas usadas carvalho francês com batonnage"
Pontuação: 8/10
Primeiro copo servido a: 12º
Acompanhou: Arroz de lavagante
Pode acompanhar por exemplo:
(442)


 

 

quarta-feira, 3 de julho de 2024

A (pesada) herança que Luís Cerdeira deixa

O Soalheiro sempre foi uma empresa familiar e os - até agora - três sócios (mãe, filha e filho) sempre valorizaram isso. Sempre houve uma complementaridade no trabalho dos dois irmãos Maria João e António Luís, mas Luís era o homem do vinho - e todos sabemos que fez grandes vinhos nestes 30 anos.

Sendo indiscutivelmente um dos melhores enólogos da subregião, acho que não foi isso que fez a diferença: às suas qualidades como enólogo junta(va) duas características raras de compatibilizar - capacidades de gestão e de perceção do que é o negócio, incluindo na área internacional, e ideias muito claras de como comunicar. Não há outra marca na subregião como o Soalheiro, certamente, uma das mais reputadas a nível nacional. Isso deve-se a ele.

Os vinhos que Luís fez no Soalheiro (deveria dizer na Soalheiro...) podem não ser os melhores em termos absolutos, mas são os melhores na relação preço-qualidade entre todos os alvarinhos: o Soalheiro Clássico é a principal marca de alvarinho de Portugal (a única que se vende sozinha, garantem nos suspermercados, e a única que esgota) e o Soalheiro Reserva é indiscutivelmente o melhor alvarinho abaixo dos 30 euros.

Obviamente que o seu próximo projeto só pode ser um sucesso, mas a 'herança' que deixa a Maria João não é nada fácil.




terça-feira, 2 de julho de 2024

António Luís Cerdeira abandona Soalheiro

 É a 'bomba' do ano!

Após mais de 30 anos dedicados ao Soalheiro e refletindo sobre tudo o que construí junto com a minha família, com uma equipa brilhante e um conjunto de parceiros incríveis onde destaco o Clube de Viticultores, fecho um ciclo deixando nas mãos da minha mãe e irmã a totalidade da empresa e um legado sólido e de futuro. Confio no futuro do Soalheiro e na Gestão capaz de compreender os novos desafios que se levantam.

A chegada recente do meu filho Manuel, após terminar a sua formação de três anos em Viticultura e Enologia em Inglaterra, com vontade de seguir as pisadas da família e abrir novos horizontes, fez-me reviver as lembranças do meu início e dos sonhos que um dia tive, por isso a decisão de nos juntarmos num projeto futuro.

A partir desta semana a minha relação como sócio, gestor e enólogo do Soalheiro termina e levo na memória todos os momentos que vivi e que tanta gente ajudou a que fossem possíveis. A Enologia, assumindo a perspetiva de continuidade na exigência de qualidade, consistência e inovação, é assumida pela Asun Carballo, enóloga focada e conhecedora com quem tive o prazer de partilhar a Enologia do Soalheiro nestes últimos anos. Confio na continuidade da Gestão com a presença da minha mãe e da minha irmã e o contínuo apoio do Rui Encarnação, que já integra a Gestão do Soalheiro há 3 anos e que vai ficar a gerir a área de clientes.

Criámos juntos uma marca com personalidade e sucesso que nasceu de um sonho do meu pai e é hoje uma marca de referência. Um sonho que é também meu e por isso o Soalheiro continua comigo para sempre.” assina: Luís Cerdeira



segunda-feira, 1 de julho de 2024

Adega de Ponte da Barca Reserva dos Sócios Casco de Carvalho (2019): 5/10

aqui falei sobre a iniciativa da Adega de Ponte da Barca em promover vários alvarinhos, dois deles produzidos com recurso a madeira: depois do Casco de Castanho, agora o Casco de Carvalho.

E neste caso parece-me que há madeira a mais. É como se a madeira tivesse tomado conta de tudo (tratando-se de um 2019, esse envelhecimento também terá acontecido).

Relação preço-qualidade: caro

Ano da produção: 2019
Data de compra/prova: junho 2024
Preço de compra: provado no Essência Vinhos Verdes 2024 [€18,5 na loja da Cooperativa]
Local de compra:
Data de consumo: junho 24
Produtor: Adega de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez 
Localidade: Ponte da Barca (uvas de Monção)
Enologia: José Antas Oliveira, José Domingues, Bruno Almeida
Acidez Fixa: 6.30g/dm3
Açúcares Totais: 0.82g/dm3
Teor Alcoólico (%vol): 13º
Método de vinificação, segundo o produtor: "Os bagos foram submetidos a prensagem suave e, após a decantação do mosto, seguiu-se uma fermentação entre os 16 e os 18 ºC, de modo apreservar o perfil da casta. De seguida, 80% do lote terminou a fermentação em cascos novos de carvalho francês (225 e 400litros), estando aí cerca de 3 meses. O vinho permaneceu depois em bâtonnage por 6 meses, até ao momento do engarrafamento"
Pontuação: 5/10
Primeiro copo servido a: ?
Acompanhou:
Pode acompanhar por exemplo:
(441)


Os cinco melhores alvarinhos a menos de 20 euros

(por ordem alfabética; não inclui espumantes) By Élio Lara Dos Seixos Encostas de Melgaço Único Regueiro Barricas Soalheiro (clássico) Vinha...

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